Ganso pede mais ‘cérebros’ na base

Alex se aposentou com a camisa do Coritiba no último domingo, após mais de mil jogos e 422 gols em quase 20 anos de carreira. O legado do camisa 10, no entanto, não se apagará no que depender do “herdeiro” Paulo Henrique Ganso. Meia armador, com características parecidas com as do veterano de 37 anos, o jogador do São Paulo não esconde ser fã de Alex e avisa que está preparado para ser uma espécie de sucessor em uma posição que os clubes cada vez mais reclamam pela falta de opção.

– Sou muito fã do Alex, sempre fui, por causa das coisas que ele fazia dentro de campo. Acaba sendo uma pena ver ele parando, por tudo o que representa ao futebol, mas acho que posso suprir essa ausência dele. O principal jogador depois dele, com as características que ele possui, sou eu. É o futebol que todo mundo gosta de ver – apostou Ganso, durante participação em jogo beneficente do Graac (grupo de apoio ao adolescente e à criança com câncer), nesta quarta-feira.

Ganso ainda está longe dos números de Alex. Aos 25 anos, ele tem 307 partidas como profissional, 48 gols e 64 assistências, segundo informações de seu site oficial. O outro, por sua vez, encerrou a carreira aos 37 anos, com 1034 jogos, 422 gols e 356 assistências. Apesar das estatísticas inferiores, o camisa 10 do São Paulo tem retomado o crescimento nos últimos anos e, na verdade, se baseia nas características de jogo de ambos para justificar sua opinião. Além disso, ele afirma que a mudança do futebol nacional depende da aposta em mais jogadores cerebrais na base.

– Isso precisa ser trabalhado na categoria de base, para que os jogadores sejam mais adaptados ao que o público gosta. É simplesmente juntar o jogador à moda antiga com o nível de disputa do futebol moderno. É preciso trabalhar isso para surgirem novos camisas 10 – opina o meia, revelado nas divisões de base do Santos e contratado pelo São Paulo em setembro de 2012.

Fonte: Lance

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