Frustrado, Ceni desconversa sobre aposentadoria no fim do ano

Último atleta do elenco são-paulino a deixar o Independência, na madrugada desta quinta-feira, Rogério Ceni, frustrado pela queda nas oitavas de final da Libertadores, não quis confirmar se a derrota por 4 a 1 para o Atlético-MG, em Belo Horizonte, havia sido sua última partida na competição continental.

“Já não chega ter que responder as perguntas de vocês (jornalistas), depois de uma derrota… Não vou fazer projeção nenhuma de futuro, não tenho condição”, disse o camisa 1, que ficou mais tempo no estádio por ter sido o escolhido para passar pelo exame antidoping.

Fernando Dantas/Gazeta Press

Aos 40 anos, camisa 1 do São Paulo deve encerrar a carreira profissional no final da atual temporada

Diferentemente da felicidade da última rodada da fase de grupos, quando venceu o Atlético no Morumbi e se credenciou a enfrentar o próprio time mineiro na fase seginte, Ceni não escondia a tristeza pela goleada sofrida e a consequente desclassificação.

 

“O sentimento é de frustração por não conseguir levar o São Paulo adiante na competição. Temos que ser realistas. O Atlético foi superior ao nosso time. Muito superior aqui e, no Morumbi, quando jogou com 11 contra 10, também. A gente fica triste, extremamente chateado, mas não podemos dizer que perdemos de forma injusta. Muito pelo contrário”, lamentou.

Embora tenha voltado atrás e não confirme mais sua aposentadoria ao fim do ano, a atuação em Minas Gerais deve, sim, ter sido sua despedida na Libertadores, na qual marcou 14 gols em 81 jogos. A marca o faz artilheiro do São Paulo no torneio, do qual ele é bicampeão (1993 e 2005).

Se o time conseguir classificação para voltar a disputá-lo em 2014, no entanto, não seria espantoso que ele decidisse prolongar a carreira por mais uma temporada.

 

Fonte: Gazeta Esportiva

Um comentário em “Frustrado, Ceni desconversa sobre aposentadoria no fim do ano

  1. Sempre fui admirador do RC. Reconheço-o como o maior ídolo que por lá passou. Mas agora não dá mais; será melhor para ele e para o SP o encerramento de sua carreira como jogador. Acredito que com o tempo e alguma humildade para não queimar etapas (vide o Fernandão), o Rogério poderá ser um grande treinador, se decidir continuar no campo, ou, até mesmo, fazer uma bonita carreira como administrador no futebol, como o Leonardo; mas, debaixo das traves, acho que já é hora de parar. . . .

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