Filho de Sócrates deve ser o novo diretor remunerado do São Paulo

Sem diretor de futebol desde a saída de Adalberto Baptista, o presidente do São Paulo, Juvenal Juvêncio, já definiu que o clube terá dois dirigentes para cuidar dessa área. Um será estatutário, não remunerado e que ainda será definido. O outro, que receberá salários e cuidará do dia a dia do clube no CT da Barra Funda, fará papel semelhante ao que exercia Marco Aurélio Cunha. E o nome que deverá ser anunciado nos próximos dias é o de Gustavo Vieira de Oliveira, filho do ex-jogador Sócrates e que presta serviços ao clube como advogado.

Gustavo tem o perfil desejado por Juvenal Juvêncio: não tem o vício dos atuais dirigentes, conhece bem a estrutura do clube e participou ativamente dos últimos negócios ocorridos no Tricolor. Ele esteve em Sevilla em 2011 na comitiva que conseguiu repatriar Luis Fabiano. Entre outros, também participou do processo de compra de Paulo Henrique Ganso no ano passado.

Gustavo terá o papel de melhorar a relação existente entre clube e jogadores, que sofreu um abalo na era Adalberto Baptista. Pouco antes de ser dispensado, inclusive, o dirigente bateu de frente com o goleiro e capitão Rogério Ceni, o que gerou muitas críticas internas. Na semana passada, o vice de futebol, João Paulo de Jesus Lopes, disse qual seria o perfil do novo dirigente.

– Esse superintendente precisa conhecer do assunto, precisa ter disponibilidade de tempo, já que ficará o tempo todo aqui no CT da Barra Funda e, de preferência, tem de torcer pelo São Paulo – ressaltou o diretor na ocasião.

Como o presidente Juvenal Juvêncio já tem idade avançada e o clube fará muitas viagens em poucos nos dias, João Paulo será o chefe da delegação que viaja na tarde desta segunda-feira para a Alemanha, onde a equipe disputará a Copa Audi contra Bayern de Munique (ALE), Manchester City (ING) e Milan (ITA). Na sequência, o clube seguirá para Portugual, onde enfrentará o Benfica, pela Copa Eusebio. O último deslocamento será para o Japão, onde o time terá o Kashima Antlers (JAP), na decisão da Copa Suruga.

 

Fonte: Globo Esporte

6 comentários em “Filho de Sócrates deve ser o novo diretor remunerado do São Paulo

  1. Essa xenofobia por só ter só profissionais identificados com o clube é um mote para tentar minar a campanha do MAC e eles a abraçaram a causa.
    Só esquecem que essa foi sempre uma questão abraçada pelos fascistas da Turiassú, onde todos os dirigentes precisavam ser da colônia e ‘adoradores’ do Benito. Chegaram até ao absurdo uma época de querer só jogadores com sobrenome italiano (Polozzi, Benazzi etc.). Depois não sabem porque foram parar na segunda divisão.
    Coisas de regime totalitário. E estamos no mesmo caminho (totalitário e segunda divisão). A única coisa boa, se é que boa, é que isso indica o princípio de um fim (doloroso).
    Paulo, acho que você deveria abrir um tópico sobre essa escolha que já começou errada (o que não me surpreende vindo da atual administração). Os nossos inteligentes dirigentes ao invés de escolherem um superintendente que fale a língua dos jogadores, eles escolheram alguém que fale a língua deles.
    Como sempre, só pensam no rabo deles. Danem-se o os jogadores e os torcedores.

  2. Não concordo que o cara tenha que ser torcedor, prefiro mil vezes um palmeirense muito competente e extremo profissional lá dentro do que um torcedor fanático que só faça merda. O problema do diretor anterior não era sua preferência futebolística e sim sua competência.

    Diretoria AMADORA, só valoriza as coisas erradas, como conseguem?

      • Será gerente de futebol, Raphael, o mesmo cargo que ocupava Marco Aurélio Cunha e que ficou vago. É remunerado. O cargo de diretor tem que ser, necessariamente, ocupado por um sócio ou conselheiro do clube, de acordo com o estatuto. E sem remuneração.

  3. Paulo Pontes, diretores do São Paulo disseram que para ficar como diretor
    renumerado tinha que ser sãopaulino, o filho do Socrates presta serviços de
    advogado para o clube.
    Agora eu pergunto o cara é sãopaulino?
    Prestar serviço ao clube necessariamente não precisa ser torcedor do clube.

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