Com a perda de jogadores em sequência, Juan Carlos Osorio se viu sem tantas opções no elenco e com um outro problema para lidar: a falta de experiência do grupo.
Em um mês de clube, o treinador colombiano perdeu quatro jogadores: Denilson, Paulo Miranda e Souza, vendidos, e Dória, cujo contrato de empréstimo chegou ao fim – Rodrigo Caio acabou ficando. Então, precisou olhar para a base. Mas, ao mesmo tempo em que aposta em revelações, precisa orientar um grupo sem muita rodagem profissional.
– Entendo a situação econômica do clube, mas também acho que a nossa maior responsabilidade com o elenco e com a torcida, com todos que têm algum sentimento com o clube, é fortalecer o time. Continuarei sugerindo reforços para a equipe. Mas um bom time, em qualquer lugar do mundo, sempre procura ter o melhor elenco. No elenco que temos, agora temos 12 jogadores, ou no máximo 15, com 100 partidas ou mais como profissionais. O resto tem 50 partidas ou menos. A minha maior responsabilidade é preparar os que estão para competir, tratar de ganhar o próximo jogo. Não posso debater o que foi dito pela diretoria ou pelos jogadores – afirmou.
O treinador repetiu que acredita na qualidade do grupo são-paulino, mas voltou a ressaltar a falta de experiência dos jogadores.
– Sempre vamos trabalhar pensando que temos um time que vai competir para ganhar e buscar o título. Vamos ver se será suficiente. Há um elenco com 12 ou 15 com mais de 100 jogos profissionais. Há 20 jogadores que são o grosso da equipe. O resto são jovens que podem contribuir, mas não são decisivos.
Após 25 anos de clube, Rogério Ceni é, hoje, o jogador mais experiente do grupo tricolor, com 1.218 jogos na carreira. Michel Bastos, Pato, Carlinhos, Bruno, Rafael Toloi e Wesley são os outros com mais rodagem na equipe. Na partida contra o Atlético-PR, por exemplo, o zagueiro Lyanco fez seu primeiro jogo profissional.
É com o grupo jovem que o São Paulo tenta se reerguer no Brasileirão. Neste domingo, a equipe encara o Fluminense, às 16h, no Morumbi.
Fonte: Globo Esporte