Ex-atleta da base do São Paulo lidera ida da equipe a Orlando

Quase todo garoto sonha ajudar seu time de coração dentro de campo. A grande maioria não consegue. Porém, existem os casos daqueles que, em algum momento da vida, fazem isso fora das quatro linhas. É o que está acontecendo com Ricardo Villar, o responsável por levar o São Paulo aos Estados Unidos, onde o clube faz sua preparação antes da volta dos jogos do Brasileirão.

Ricardo é são-paulino desde pequeno, era sócio do clube e jogou nas categorias de base do futsal do Tricolor. Ele também fez parte dos times de campo dos associados, de onde saíram nomes como Kaká e Caio Ribeiro. Mas quis o destino que a carreira se encaminhasse de uma forma pouco comum para os jogadores brasileiros.

Ainda atuando pelo Tricolor, Ricardo Villar ganhou uma bolsa para jogar pela Universidade de Penn State, nos Estados Unidos. Ele se destacou e chegou ao profissional, sendo recrutado para atuar pelo FC Dallas. A partir daí, rodou o mundo. Jogou no Salszburg, da Áustria, ao lado de Richarlyson, na Coreia do Sul, na Alemanha até retornar ao Dallas, onde fez bastante sucesso e encerrou a carreira de volante em 2012.

ricardo vilar são paulo (Foto: Arquivo Pessoal)Vilar (no meio) quando jogava futsal no Tricolor
(Foto: Arquivo Pessoal)

Formado em engenharia, ele nunca deixou os negócios de lado. Ainda como jogador, montou a 2SV Sports, empresa que leva garotos para fazerem intercâmbio nos EUA, sempre ligados ao esporte, muitas vezes ganhando bolsas de estudos em universidades para atuar pelas instituições. Além disso, também gerencia viagens internacionais de clubes, como a do São Paulo, na qual ele é responsável por dar toda a estrutura de trabalho ao Tricolor.

O hoje empresário Ricardo Villar sabe da responsabilidade de cuidar da excursão de seu clube de coração e vê isso como a chance de realizar um pouco o sonho que tinha de fazer parte do Tricolor.

– É uma responsabilidade grande, porque a infraestrutura é fundamental e importante para o desenvolvimento do trabalho técnico e tático, além do ambiente de conforto para os atletas. A interação do grupo é importante também. É pesado para o atleta, mas está sendo tudo perfeito para o clube e a comissão – disse.

– Sem dúvida (é um sonho). Eu ajudo pouco perto do tamanho do clube, mas levo muito isso a sério porque sei da importância. Não podemos deslizar e entendemos que o clube precisa ser valorizado na marca aqui fora e também treinando da melhor forma possível. Tem uma importância menor que em campo, mas esse lado fora de campo é um desafio muito legal – completou.

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