Estrela há uma década, D. Souza revê Palmeiras em baixa no São Paulo

Grande aposta do São Paulo para o setor ofensivo em 2018, Diego Souza chegou ao clube a peso de ouro. Semanas depois da apresentação, o meia/centroavante chega a um clássico marcante para a sua carreira em baixa, no banco de reservas por opção técnica de Dorival Júnior. O rival é justamente o Palmeiras, clube no qual viveu um dos melhores momentos da carreira há exatos dez anos, quando também foi contratado por um alto valor.

Com a transferência de Lucas Pratto para o River Plate, da Argentina, o São Paulo apostou suas fichas na contratação de Diego Souza, que estava no Sport, para reforçar o ataque. Com possibilidade de ser convocado para ser convocado para a Copa do Mundo, o jogador custou R$ 10 milhões ao Tricolor. O valor é mais que a metade do que o Palmeiras, à época turbinado pela parceria com a Traffic, investiu no então meia de 22 anos.

Na ocasião, o arquirrival pagou ao Benfica 3,7 milhões de euros, valor que equivalia a R$ 9,6 milhões em 2008. Esse montante, corrigido pelo índice IPCA, representa R$ 17,2 milhões nos dias atuais, levando-se em conta a inflação do período. Diego chegou ao Palmeiras como uma das apostas de Vanderlei Luxemburgo bancadas pela Traffic. Ele foi campeão paulista e criou certa identidade por cenas como a briga com Domingos, zagueiro do Santos, o golaço do meio de campo contra o Atlético-MG e a excelente atuação contra o Sport na Libertadores. Foi campeão paulista de 2008 e alternou bons e maus momentos no Brasileiro de 2009, quando o Palmeiras já com Muricy Ramalho perdeu o título para o Flamengo.

Depois de defender o Palmeiras, o jogador, hoje com 32 anos, acumulou passagens pelo Atlético-MG, Vasco, Al Ittihad (da Arábia Saudita), Cruzeiro, Metalist (da Ucrânia), Fluminense e Sport. Vale destacar que neste período, os valores do mercado da bola também variaram bastante. O próprio Diego Souza chegou a ser negociado por 6 milhões de euros quando deixou o Cruzeiro para defender o Metalist, em 2013. Por outro lado, o Sport precisou pagar “apenas” 300 mil euros em março de 2016 para contratar o jogador, sendo que o Fluminense ficou com 50% dos direitos econômicos do atleta visando uma futura transferência.

Apesar do esforço do São Paulo e da expectativa positiva criada, Diego Souza ainda não teve tantas oportunidades de jogar como um meia, sua posição de origem, para atuar no ataque. O camisa 9 tenta se firmar no Morumbi e, aos poucos, perdeu espaço na equipe de Dorival Júnior. No clássico desta quinta-feira, ele deve começar no banco de reservas, sendo provável a entrada no segundo tempo. Mesmo assim, Diego acredita na recuperação pessoal e do Tricolor.
“As pessoas ficam falando demais, colocando algumas coisas dentro do nosso trabalho, do nosso dia a dia. Aqui não tem nada disso. Aqui tem um monte de homens trabalhadores. Vamos ganhar força. Torçam para que não dê certo porque, se der certo, vão despertar um gigante. Muito se fala de fora. Quando o resultado não vem, acontece muita picuinha. Não é assim. Estamos em formação. Queria eu que a gente estivesse jogando por música, mas, infelizmente, não é assim. A gente está montando a equipe, com todos buscando o seu espaço”, disse Diego Souza.

Paixão antiga

Curiosamente, essa não foi a primeira vez que o São Paulo demonstrou interesse em Diego Souza. Justamente em 2008, o Tricolor chegou a cogitar a contratação do jogador. Porém, as conversas não foram adiante por conta das diferenças financeiras, sendo que o foco do São Paulo era investir na recuperação de Adriano, que estava emprestado pela Inter de Milão.

 

Fonte: Uol

2 comentários em “Estrela há uma década, D. Souza revê Palmeiras em baixa no São Paulo

  1. Jogadores de baixa qualidade e’ uma coisa.
    porem treinador de qualidade absolutamente mediocre
    e’ outra completamente diferente.
    Jogadores de nivel B rendem com um treinador
    tambem de nivel B desde que taticamente bem exigidos,
    hoje futebol e’ praticamente preparo fisico excelente
    e dominio de bola (fundamentos) o craque, o que desiquilibrava,
    chamava a responsabilidade,
    esse esta’ extinto. Foram-se, quem teve a felicidade de velos como os da
    minha epoca sabem disso.

  2. No São Paulo os jogadores ficam em baixa a pouco tempo e consequentemente a torcida começa a pegar no pé até queimar o jogador ,e a diretoria embarca na onda da torcida …. Duvido que em uma equipe bem treinada e arrumada taticamente o Diego Souza não renderia.

    Duvido que no Corinthians do Fabio Carille , que é um time disciplinado taticamente o Diego Souza não renderia.

    Problema é o treinador que não se adapta com os jogadores que tem em mãos.

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