Rodrigo Caio tem cada vez mais sido uma voz importante no elenco são-paulino. Tido como um possível líder e futuro capitão por Rogério Ceni, o volante faz questão de frisar o quão valioso seria um título para o elenco dar uma resposta em um ano tão conturbado quanto foi 2015. Por isso, o atleta classifica o embate diante do Santos, nesta quarta-feira, às 22h, no Morumbi, como o “jogo do ano” para o Tricolor.

“Pode se dizer que é o jogo do ano para nós, temos condições de passar para a final se fizermos um bom jogo no Morumbi e outro na Vila”, apontou o jogador, pedindo espírito de decisão para todos os são-paulinos que entrarem em campo. “Temos time para isso, já mostramos em outros jogos. Tenho certeza que, com o time focado, centrado nesses objetivos, vamos conseguir essa classificação”, analisou.

Para ele, o que também valoriza ainda mais a disputa é o fato de, nos seis últimos encontros com o Peixe em torneios eliminatórios. “Para mim está engasgado, quero muito vencer o Santos. É um objetivo não só meu, mas de todo o time. Não só porque a gente perdeu para eles nos últimos jogos, mas porque é uma partida importante”, comentou o são-paulino. “Se eu não acreditasse que dá para ganhar, não repetiria isso sempre”, continuou.

Além da derrota na semifinal do Campeonato Paulista, o Tricolor caiu para o rival da Baixada Santista, em ordem do mais recente para o mais antigo, as semis dos Estaduais de 2012, 2011 e 2010, as quartas de final da Sul-Americana, em 2004, e as quartas do Brasileiro de 2002.

Escolhido para atender a imprensa em diversas ocasiões pela facilidade que tem para expôr suas ideias, o meio-campista não acredita que o clube entre em uma posição de inferioridade em relação ao elogiado Santos. Apesar de citar apenas uma “pequena chance” de conquistar o feito, ele considera a qualidade do elenco como comparável à dos adversários desta quarta.

“Sabemos o ponto forte do Santos, sabemos quem desequilibra, então é entrar em campo e fazer o nosso papel. Mas a gente tem qualidade também, eles devem estar preocupados conosco. Temos jogadores perigosos no ataque, assim como eles, capazes de decidir o jogo”, encerrou.