Dória é o sonho, mas solução para a zaga tricolor pode ser caseira

“O mundo é dos jovens”, chegou a dizer o vice-presidente de futebol do São Paulo, Ataíde Gil Guerreiro. Apoiado nesse lema, o dirigente busca Dória, revelado pelo Botafogo, e vetou o retorno do ídolo uruguaio Diego Lugano em 2014 com o argumento de que ele impediria o crescimento de um jovem zagueiro promissor do elenco: Lucão.

Com 18 partidas no time profissional, o beque chegou a ter algumas sequências como titular na temporada passada. O técnico Muricy Ramalho, apesar de ter feito cobranças mais duras ao garoto, sempre fez questão de elogiá-lo e, assim como a diretoria, vê nele uma opção para o futuro em campo e nos cofres.

O contrato do zagueiro vai até 2019 e a comissão técnica confia que pode lapidá-lo para assumir uma vaga na equipe titular rapidamente. A fratura no pé esquerdo sofrida em novembro, porém, deve adiar os planos envolvendo o camisa 34. Lucão, entretanto, não desanima e prefere ressaltar a evolução de 2014.

– Foi um ano de muito aprendizado, sabedoria, discernimento e muita experiência para um atleta de 18 anos. Estou em um clube de jogadores de nível Europa e Seleção Brasileira e isso é uma honra. É gratificante fazer parte desse grupo. Só tenho a agradecer a Deus e a cada um desses jogadores – destacou o defensor em entrevista ao LANCE!Net.

Lucão, mais do que nunca, terá de correr para se recuperar da fratura. O tempo é curto para provar a Muricy Ramalho que a solução para a defesa pode estar no próprio Tricolor.

Confira bate-bola com o zagueiro Lucão:

Qual o balanço de seu segundo ano nos profissionais do São Paulo?

Um ano vitorioso. com a cara do spfc. De uma recuperação espetacular e que buscou a todo tempo o título, em todas as competições  que disputou. Todos honrado e agradecidos a Deus pelo ano de 2014. Todo grupo de jogadores, comissão técnica, diretoria e torcedores estão de parabéns pelo ano 2013/2014.

Sentiu alguma pressão pela presença de ídolos e a disputa de títulos?
A pressão existe e o atleta de futebol tem que está preparado sempre. O próprio Kaká passou muitas coisas pra nós mais novos sobre pressão. Sem dúvida o contato com atletas como ele, Rogério Ceni, Michel Bastos e tantos outros com grande experiência foi fundamenta pra adaptação não só minha como dos outros meninos. E como falei, como temos um excelente grupo de jogadores, de guerreiros e família, isso diminui um pouco essa pressão pois cada um dando força uns aos outros dentro e fora de campo. Vivemos isso no São Paulo.

Fonte: Lance

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