Se esperava melhorar a figura do cargo em meio à opinião pública e evitar crises internas no elenco, o presidente Carlos Miguel Aidar ainda não teve êxito ao trocar Gustavo Oliveira por José Eduardo Chimello como gerente-executivo.
Há quase dois meses no cargo, Chimello se mantém discreto, evita contato com os jornalistas, não concedeu nenhuma entrevista, mas já viu o ambiente do CT da Barra Funda ferver com sucessivos casos de indisciplina entre os jogadores.
Não trata-se apenas das expulsões de Ganso e Luis Fabiano no último domingo. Faltou, na visão de quem vive o dia a dia do CT da Barra Funda, respaldo ao técnico Juan Carlos Osorio nos momentos em que ele foi exposto por rebeldia de seus comandados.
Questionado pela reportagem sobre o apoio que recebeu de seu gerente nos episódios, Osorio respondeu da seguinte forma.
– Cada um pode dar sua opinião sobre mim, respeito. Nesses casos, dei minha opinião. Eles viram o que houve. Não falei com Aidar, Ataíde ou Chimello para me explicar, não. Eles me procuraram, perguntaram se queria ajuda e eu disse que não – afirmou o técnico.
As ressalvas com relação ao trabalho de Chimello são também de pessoas ligadas a Aidar. A análise é de que ele ainda não teve tempo de se adaptar totalmente ao ambiente de um grande clube, após anos distante. O dirigente trabalhou no São Paulo na década de 1980, permanecendo até 1991, e seu último trabalho em um grande foi no Flamengo, no início dos anos 2000.
Entre os atletas, Chimello divide opiniões. Há quem relate distância dele com o grupo, versão contestada pelo zagueiro Toloi ontem.
– Ele está sempre presente, conversando com os atletas, perguntando se está tudo bem, se estamos precisando de algo. É um cara sério também e vem fazendo um bom trabalho – disse, em coletiva.
Procurado pelo LANCE!, Chimello não quis falar. Também foram encaminhadas perguntas por e-mail a pedido da assessoria do clube, mas o dirigente não se pronunciou.
À GERÊNCIA!
Reclamações contra o chefe
Michel Bastos proferiu xingamentos ao ser substituído contra o Fluminense, no último dia 5. Após o mesmo jogo, Centurión disse no Twitter que não faria milagres entrando no fim. Já contra o Coritiba, uma semana depois, Ganso foi substituído e deixou Osorio no vácuo na saída de campo.
Crítica por amarelo
Um dos argumentos para justificar a saída de Gustavo Oliveira, sobrinho de Raí, foi de que ele não tinha alertado o elenco devidamente sobre a nova postura da arbitragem e, por isso, Ganso teria levado um amarelo indevido. A última palestra sobre o assunto foi com o ex-gerente.
Fonte: Lance
Outra merda das muitas da gestão Aidar , o clube esta um caos dentro e fora de campo.
… uma sombra que gosta de percorrer os corredores escuros da Federação… com ações não muito éticas. Esperar o quê?
Quando tinhamos um Gustavo jovem e decente trabalhando preferiram troca-lo por mais um dinossauro, ressuscitaram mais um dos antigamente, so’ falta ressuscitar a decencia, a honestidade dos antigos, essa duvido, ja era. Enta’o ………………
ta tudo perdido.
Ja era.