De Cicinho a Amoroso, as memórias de uma conquista inesquecível

Em 14 de julho de 2005, o Morumbi foi palco de uma das maiores atuações da história do São Paulo Futebol Clube. Os 4 a 0 sobre o Atlético-PR deixaram mais de 70 mil (talvez muito mais) torcedores em êxtase nas arquibancadas e o Tricolor como o maior vencedor brasileiro na Copa Libertadores da América.

Para marcar os dez anos da conquista, o LANCE! conversou com ídolos da histórica campanha sao-paulina, que revelaram seus principais sentimentos referentes ao título. Há quem ainda se emocione com os feitos daquela equipe, há quem prefira pensar no legado deixado na carreira dos atletas e quem reclame do momento atual do Tricolor. Confira tudo isso abaixo!

AMOROSO
“Assisto aos jogos e tenho carinho muito grande por esse clube. Respeito muito grande porque foi o clube que me deu oportunidade de mostrar meu trabalho e conquistar dois títulos importantes. Tenho relacinamento bom, amigos e nenhum problema. Torço para que possa sempre ganhar títulos, mas a gente vê que, ultimamente, há um pouco de falta de prestígio de alguns jogadores contratados, que chegam e não sabem a importância que tem vestir a camisa do São Paulo. E os torcedores precisam dessa troca. Tem de chegar e honrar a camisa pela tradição do São Paulo. Tenho carinho muito grande por eles e eles também, por mim, que sempre chegam na rua sempre falam obrigado pelo tri da Libertadores, pelo tri do Mundial. Essas pessoas que sabem o reconhecimento da conquista!”

CICINHO
“Sempre trabalhei muito nos treinos a melhor forma de cobrar um escanteio. E fui presenteado com uma assistência dessa forma na final, no gol do Fabão (o segundo dos 4 a 0). Mas o que ficou marcado, no primeiro tempo, foi uma bola na nossa bandeira do escanteio. Dei um carrinho, chutei a bola para fora e vibrei. Aquilo marcou a torcida e eles incentivaram ainda mais. Essa vibração era essenical para o time vencer. E todo time era vibrante. No futebol de salão tem muito isso, comemorar bola para fora, e adotei isso. Era a vontade de vencer”.

MILTON CRUZ
“A gente tinha confiança plena naquele elenco. Eram jogadores de times menores, como Fabão, Grafite, Josué, Mineiro e Danilo… Era uma importante carreira para alavancar a carreira deles. Eles deixaram um legado muito grande aqui no clube, Um legado muito maior do que apenas uma foto de campeão na parede do CT da Barra Funda”.

FABÃO
“Chorei. Aquele gol era muito importante. Fiquei muito emocionado, foi um grande momento em minha carreira”.

Fonte: Lance

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