Como Pato se recuperou e virou o xodó de Diniz no ataque do São Paulo

Quando Fernando Diniz fala de Alexandre Pato em 2020, os seus olhos até brilham. O treinador gosta de ressaltar as qualidades técnicas do camisa 7 do São Paulo. Para ele, o jogador é um fora de série. A torcida também está em lua de mel com o atleta, de 30 anos. Porém, no início do ano a situação não era essa. Até a partida contra o Oeste — em fevereiro —, ele era bastante questionado por parte do público.

Pato ficou mais de seis meses sem balançar as redes. Quando Cuca era o treinador do Tricolor paulista, ele deixou de ser utilizado e passou a frequentar mais o banco de reservas. Muitos acreditam que o técnico também não tinha muita boa vontade para escalá-lo porque não havia indicação para a sua contratação.

O jogador chegou até a ter a possibilidade de deixar o Tricolor. Em janeiro, o Shabab Al Ahli, de Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, ofereceu 3 milhões de dólares para tirá-lo do Morumbi. Confiante de que ainda poderia render mais pelo São Paulo, ele recusou a oferta.

No dia a dia de treinamento, Pato mostrou empenho, fator que ajudou a conquistar ainda mais a confiança do restante do time e da comissão técnica. Neste sentido, além de destacar a qualidade técnica do pupilo, Diniz também costuma elogiar a dedicação do camisa 7. Para ele, a imagem de um jogador distraído e fora da realidade é enganosa.

Até em suas mensagens nas redes sociais, o camisa 7 gostava de mostrar o seu empenho. Outros pequenos detalhes também agradaram. O fato de ele ter raspado a cabeça, por exemplo, para alguns foi um sinal de que ele está em um momento desprovido de vaidade. Ate a pausa nos torneios, ele tinha 11 partidas e quatro gols marcados.

Agora, durante a paralisação das competições por causa da pandemia do coronavírus, Pato tem publicado fotos e vídeos que mostram o seu trabalho para manter o condicionamento físico mesmo na quarentena. Por todos estes fatores, é bem provável que Pato permaneça como titular do Tricolor paulista no retorno das atividades.

Fonte: Uol

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