Com renovações, São Paulo blinda jovens e se previne de novo “Militão”

Visando proteger suas crias da base do assédio estrangeiro, o São Paulo tem trabalhado para evitar casos como o de Éder Militão, negociado ao Porto, de Portugal, em julho, após diversas tentativas de renovação.

Promovido por Rogério Ceni no ano passado, o jovem defensor subiu para o time principal com um contrato válido até 11 de janeiro de 2019. À medida que ele foi mostrando futebol, o Tricolor abriu negociações para estender o vínculo quando Vinicius Pinotti ainda era o executivo de futebol.

No entanto, apesar de oferecer R$ 15 milhões, Raí, sucessor de Pinotti, não conseguiu demover o estafe do atleta da ideia de levá-lo para a Europa. O caso, não que tenha servido como lição, mas fez o São Paulo agir ainda mais rápido na prevenção contra as saídas precoces de suas crias da base.

O exemplo de ação mais recente da diretoria tricolor foi a ampliação do vínculo do volante Luan, que na última terça-feira assinou um contrato válido até o dia 31 de dezembro de 2022 – o anterior expirava em 30 de setembro de 2019.

Antes, o clube do Morumbi já havia se certificado de renovar com outros pratas da casa, como o goleiro Lucas Perri (abril de 2022), os zagueiros Rodrigo (dezembro de 2021) e Walce (outubro de 2022), o volante Liziero (abril de 2023) e os meias-atacantes Caíque (junho de 2022), Igor Gomes (março de 2023), Helinho (abril de 2023) e Antony (setembro de 2023).

Desta forma, além de procurar se fortalecer no aspecto esportivo, o São Paulo também ganha poder de barganha em futuras negociações com clubes do exterior, podendo impor valores mais altos a fim de alavancar a receita com vendas de jogadores.

 

Fonte: Gazeta Esportiva

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