Centurión diz ter aprendido com erro no Twitter e isenta PH Ganso

Pivô de um dos recentes casos de reclamação sobre a condição de reserva  no São Paulo, Ricardo Centurión assegura que a polêmica criada com uma postagem no Twiter ficou no passado. Após o empate sem gols com o Fluminense há quase duas semanas, o argentino usou a rede social para dizer que nem o melhor jogador do mundo conseguiria fazer a diferença com poucos minutos em campo. Para o meia-atacante de 22 anos, tudo se resume em erro e aprendizado.

– Creio que o Twitter foi algo que saiu de dentro de mim, mas me equivoquei. Sou jovem e tenho que aprender com esses pequenos detalhes. No outro dia falei com os caras aí e pedi desculpa. Errei, reconheço. Sou jovem e vou aprender com essas coisas, está tudo certo. Já demonstrei o que posso fazer pelo grupo, mas a decisão é do treinador. Ninguém tem garantido o posto de titular, mas todos trabalham para jogar – admitiu o camisa 20.

O pedido de desculpas do argentino foi feito ao lado de Michel Bastos, que se revoltou justamente por dar lugar ao gringo no duelo com o Fluminense. Dois jogos depois, durante vitória por 3 a 1 sobre o Coritiba no último domingo, foi a vez de Paulo Henrique Ganso se revoltar ao ser trocado por Boschilia. O Maestro não cumprimentou o técnico Juan Carlos Osorio e ainda chutou copo d’água na beira do gramado.

– A gente troca palavras, todo elenco precisa disso. Se tira o Ganso e ele briga, é ruim pela imagem que deixa, mas sempre se resolve no vestiário. Mas deixa uma imagem diferente para vocês. É um jogador que ganhou Libertadores e é camisa 10 de um time grande, ele tem que se sentir mal por ser substituído. Se não ficasse bravo significaria que não sente o símbolo do São Paulo – isentou.

Centurión ainda acredita que os casos de revolta no São Paulo só têm acontecido devido à alta concorrência no setor ofensivo da equipe. Já em seu caso, o argentino atribui o incômodo com o banco de reservas  ao costume de ser titular nos tempos em que defendia as cores do Racing (ARG).

– Reconheço que temos muitos jogadores ofensivos de muita técnica. Quando acostuma a jogar e fica no banco depois, fica triste, é algo íntimo. Não é nada contra os companheiros, só quero jogar. O grupo é sadio, bom e profissional. Creio que agora estou completamente adaptado ao São Paulo. Se é o melhor momento? Acho que estou passando um bom momento, sim – afirmou.

O argentino xodó da torcida são-paulina participou de quatro dos últimos sete gols  marcados pelo Tricolor no Campeonato Brasileiro. Nos 4 a 0 sobre o Vasco da Gama, o gringo deu uma assistência para Alexandre Pato e viu Wesley e Boschilia completarem rebotes de seus chutes para as redes. Diante do Coritiba, foi a vez do meia-atacante marcar com passe de Pato.

Fonte: Lance

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