Autuori quebra a cabeça para fazer ataque quebrar jejum de 320 minutos

Com a derrota para o Internacional, na última quarta-feira, no Morumbi, o São Paulo acumulou seu oitavo revés consecutivo – já são 11 partidas sem vitórias. Enquanto isso, os desfalques por lesões e suspensões só aumentam, e o técnico Paulo Autuori sofre para montar uma equipe competitiva para enfrentar o Corinthians, domingo, às 16h, no Pacaembu, pelo Brasileirão. O maior problema está no ataque.

Luis Fabiano, machucado, e Aloísio, suspenso, não poderão disputar o clássico. Autuori conta com apenas três opções para o setor ofensivo, e nenhuma vive grande momento. Osvaldo caiu de produção após as convocações para a seleção brasileira. Ademilson e Silvinho jamais empolgaram.

Com o ataque desfalcado, o Tricolor entrará em campo no domingo com uma marca incômoda: não marca um gol há 320 minutos. A última vez foi no dia 14 de julho. Na derrota por 3 a 2 para o Vitória, em Salvador, Rogério Ceni, de falta, marcou o segundo, aos 35 do primeiro tempo. Depois, o time passou em branco nas derrotas para Corinthians, pela Recopa, Cruzeiro e Internacional, ambos pelo Campeonato Brasileiro.

– É complicado porque não poderemos contar com nossos dois centroavantes no clássico. Mas temos outras opções. Quem entrar, dará conta do recado – afirmou o zagueiro Rafael Toloi.

A falta de força ofensiva poderá até fazer Autuori mexer no esquema tático, saindo do 4-4-2 para o 4-5-1, com a entrada de mais uma peça no meio-campo para reforçar a marcação. Nesse caso, Fabrício e Maicon seriam as alternativas para o clássico.

Além de Luis Fabiano e Aloisio, Autuori não poderá contar com o volante Denilson e o lateral-esquerdo Clemente Rodríguez, ambos lesionados.

Fonte: Globo Esporte

Um comentário em “Autuori quebra a cabeça para fazer ataque quebrar jejum de 320 minutos

  1. Vou repetir comentário que fiz na época que nosso treinador era o Ney Franco e o Lucas nosso camisa 7.
    Os jogadores do SP parecem ter medo de entrar na grande área do adversário. É impressionante como ninguém se apresenta naquela zona para fazer uma tabela; para receber um cruzamento ou dar opção para um passe do companheiro.
    Eu mesmo critico muito o Ganso como armador do SP. Mas tenho que observar que, quando ele ou o Jadson estão com a bola para fazer uma assistência, não existem outras opções além do LF pelo meio – sempre marcado por 2 ou 3 adversários, ou o Osvaldo quase sempre desmarcado mas aberto pela ponta não oferecendo perigo imediato ao sistema defensivo adversário. Assim fica difícil.
    Criticamos também, e muito, o LF pelo seu comportamento; mas temos que reconhecer também esse mesmo problema: ele nunca consegue se desmarcar próximo à área porque nenhum outro jogador do time se apresenta como opção dentro da grande área tornando fácil a marcação do ataque tricolor – fecham sobre o LF sabendo que o armador vai tentar fazer o passe a ele, como única opção (no caso do passe ser para o Osvaldo a bola vai ser voltada ao meio para começar tudo de novo).
    Sem que o Paulo Autuori treine jogadores do meio e laterais para se apresentarem dentro da grande área adversária, vamos ter que viver de bolas paradas. Dá para entender até o Lúcio (outro a quem critico bastante) pelas suas tentativas de arrancadas: no mínimo ele vê isso e acaba tentando ele mesmo ajudar o ataque.
    Tomara que o PA comece a assistir os tapes dos jogos do time e passe a observar esses detalhes.

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