Após violência, regra da Libertadores-2019 veta maioria das bandeiras

O novo regulamento de segurança da Conmebol veta praticamente todos os tipos de bandeiras em jogos na Libertadores. O documento foi elaborado no final do ano passado e teve influência do episódio de violência na final da competição entre River Plate e Boca Juniors. Assim, estabelece restrições ainda maiores nos estádios em relação às medidas tomadas para 2018. O diretor de competições da Libertadores, Frederico Nantes, explicou em entrevista ao blog em dezembro que a intenção é criar uma operação padrão de seguranças para partidas da competição. Admitiu que o novo conjunto de regras, que antes estava no regulamento geral, representa um endurecimento por parte da entidade em reação.

O diretor de competições da Libertadores, Frederico Nantes, explicou em entrevista ao blog em dezembro que a intenção é criar uma operação padrão de seguranças para partidas da competição. Admitiu que o novo conjunto de regras, que antes estava no regulamento geral, representa um endurecimento por parte da entidade em reação à violência.

Isso já pode ser percebido na lista de objetos proibidos dentro dos estádios. Até 2018, eram 18 itens proibidos. Agora, para 2019, são 21 itens e há ainda mais subitens com detalhamento de outras limitações. E houve amplo veto a bandeiras.

Para se ter uma ideia, na última Libertadores, havia proibição de faixas e bandeiras que tapem a publicidade ou impeçam a identificação. A partir de agora, estão vetadas: ”bandeiras gigantes” (os chamados bandeirões), bandeiras que ultrapassem 1,5 metro de comprimento por 1 metro de largura e mastros de bandeiras. Haverá equipes dos estádios para medir os artefatos que poderão entrar.

Também passam a ser proibidas as bandeiras ou faixas presas a cercas e divisórias das arquibancadas, algo bem tradicional no Brasil e principalmente na Argentina. Os estádios argentinos são inundados pelos trapos pendurados em todos os lugares. Bombas de estouro ou fumaça, comuns no Brasil, também são vetadas. É certo, portanto, que vai afetar o espetáculo de torcidas na competição.

O regulamento se torna ainda mais restrito quanto ao acesso ao estádio a partir de 2021. A partir daí, todos os clubes e estádios terão de ter sistemas de vendas online que exijam a identificação do comprador com dados completos. A Conmebol afirma que os clubes terão que impedir o acesso daqueles impedidos de entrar nas arenas – no Brasil, há uma lista de torcedores vetados por medidas judiciais.

Há ainda um item que pode ter um impacto mais significativo: exige-se que todos os ingressos sejam numerados com assentos. Teoricamente, isso acabaria com os setores em pé de torcedores como ocorre na Arena Corinthians. Mas o texto não deixa claro que será proibido esse tipo de setor. O blog tentou esclarecimento com a Conmebol sobre o assunto, mas não obteve resposta.

Outra característica do regulamento é aumentar as responsabilidades do clube mandante com segurança que já estavam explícitas nas regras anteriores. Agora, o oficial de segurança do time precisará tratar com policiais da proteção da delegação visitante até fora do estádio. Além disso, foi implantado um sistema de grupo de crise para casos de incidentes como a final.

Fonte Uol

2 comentários em “Após violência, regra da Libertadores-2019 veta maioria das bandeiras

  1. O cara pega a mulher traindo ele em casa com o amante e manda queimar o sofá .
    Parece os partidos de esquerda que fazem leis que só privilegiam os bandidos.
    A Conmebol é o maior exemplo de bandidagem esportiva, seguindo o bolivarianismo que assola a América Latina.

    • Disse tudo Jairo! É a velha máxima de nunca atacar a causa, isso só expõe a incapacidade de punir os culpados. As bandeiras são um espetáculo nos estádios!!! Estão querendo fazer dos estádios um teatro!!!

      Eles não querem gastar tempo com isso, querem usar o tempo para os negócio$… será que na Conmebol roubar em prol da causa também é aceito? Assim como é no meio esquerdopata???

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