Convidado pelo presidente Carlos Miguel Aidar para integrar um fundo de investimento para ajudar nas finanças do São Paulo, o empresário Abílio Diniz disse que “o clube não precisa de caridade de seus torcedores, precisa de uma gestão transparente e profissional de seus grandes ativos”.
Na segunda-feira, o presidente são-paulino revelou, em entrevista ao jornal ‘O Estado de S. Paulo’, que planeja a criação de um fundo de investimento para captar R$ 100 milhões. Para isso, contaria com o auxílio de torcedores notáveis, como, por exemplo, Zezé di Camargo, Henri Castelli e Abílio.
O empresário, que tem atualmente uma fortuna avaliada em R$ 4,4 bilhões pela revista Forbes, comentou a medida em seu blog no portal ‘UOL’. Conselheiro do São Paulo, ele conta que também foi convidado por Aidar para falar sobre o assunto na reunião do órgão, na terça-feira.
“O fundo precisa ser capaz de atrair investidores do mercado e não são-paulinos apaixonados. Paixão e investimento geralmente não combinam. Se o fundo não atrair recursos de não-são-paulinos, é sinal de que pode não ser um bom investimento, e aí ele não vai cumprir seus objetivos”, escreveu.
“Esta é uma solução emergencial para resolver o problema de caixa do clube”, acrescentou. “O São Paulo não precisa de caridade de seus torcedores, precisa de uma gestão transparente e profissional de seus grandes ativos. Não é dar o peixe, mas ensinar a pescar”, seguiu.
Em sua entrevista ao ‘Estado’, Aidar afirmou que os investidores do fundo seriam remunerados pelo dinheiro do direito de vendas de jogadores. A ideia é que 80% do que for arrecadado seja destinado para o pagamento da dívida – no balanço de 2014, eram R$ 341 milhões -, e 20%, para o futebol.
“Esta é uma solução emergencial para resolver o problema de caixa do clube. A solução de médio e longo prazo passa por gestão profissional, grande redução de despesas e tirar do Centro de Treinamento de Cotia tudo aquilo que esse imenso patrimônio pode oferecer”, sugeriu Abílio.
Na época de Juvenal Juvêncio, antecessor e atualmente desafeto de Aidar, na presidência de São Paulo, Abílio Diniz chegou integrar um grupo de consultores do clube.
Fonte: ESPN
O problema que o Sr. vAidar, é a pessoa mais contraditória que já vi, conta uma coisa e faz outra, fala mais do que deveria e sempre tira o dele da reta, último exemplo no caso do Lugano, jogou a culpa pro Antaíde, transparência com essa gestão não acredito…
Que bom o SPFC poder contar com a experiência em gestão empresarial de Abílio Diniz. Pode ser uma volta por cima de um clube que sempre foi exemplo para o futebol na área administrativa.
… presença do Abílio Diniz vai melhorar a gestão financeira do Tricolor? Me engana que eu gosto!
Cara, indica ai então uma pessoa mais habilitada a fazer isso e que esteja disposta
O Primeiro Ministro falou, está falado…
E falou muito bem por sinal. Sorte nossa se ele aceitasse cumprir o papel de primeiro ministro.
Com certeza.
E essa deve ser a real intenção dele…participar ativamente e com voz na administração do clube.
Como uma candidatura a presidente é absolutamente inviável, pois ele não é conselheiro e a próxima eleição será somente em 2020, e certamente o Aidar não deve ter intenção de indica-lo ao Conselho Vitalício justamente por temer essa concorrência, a saída é tentar implantar uma gestão profissional tirando poderes do presidente e transferindo para um conselho de administração, conselho esse que certamente será fortemente influenciado por ele.
E para não fugir do objeto da notícia, sou contra esse fundo. Um risco tremendo para o clube.
Um Livro de Ouro remunerado? Sonho de uma noite de verão… e quanto ao Abílio, alguém achou que ele colocaria a mão no bolso? Quem acreditou deve acreditar em papai noel. Lembro que até ser vetado pelo Grupo Casino, o PA mantinha um time de futebol concorrente na revelação de jogadores…
O cara é um dos maiores empresários brasileiros. Pelo amor de Deus ainda tem gente pra criticar a intervenção do cara. Ele falou o mantra da boa administração. Tomara que ele consiga penetrar na mente desses caras e o sp volte a ser de vanguarda. Até porque a torcida não é mais.