Após 90min de lateral, Wellington se candidata a qualquer posição

O são-paulino Wellington atuou pela primeira vez no sábado durante tempo integral depois de ficar seis meses parado por cirurgia no joelho esquerdo, em fevereiro. Só que, em vez do meio-campo, o volante ocupou a lateral direita.

“Não é minha posição de origem, apesar de já ter jogado ali. Estou preparado, estou bem. O grupo facilita, cada um marca o seu e ajuda o outro”, disse o jogador, que vinha sendo utilizado aos poucos pelo técnico Ney Franco desde que foi clínica e fisicamente liberado.

“Eu não escolho posição. Todos sabem que minha posição de origem é no meio-campo, mas, se precisar de mim na lateral direita ou na esquerda, vou entrar para dar meu melhor. Jamais vou entrar com má vontade, jamais vou tirar o pé em qualquer jogada”, acrescentou.

No sábado, diante da Portuguesa, o camisa 5 foi deslocado para o lado porque o lateral de ofício Douglas estava suspenso. Não fosse isso, teria começado a partida na reserva, pois o esquema tático passou a ser 4-2-3-1, com um terceiro atacante no lugar de um meio-campista.

“Usar três atacantes facilita para fazer gols. O professor sabe a escalação ideal que tem que entrar jogando. No momento certo, ele vai colocar três atacantes ou dois ou três volantes. Você é que tem que estar preparado para, quando entrar, ir bem”, comentou.

Titular antes da cirurgia, Wellington atualmente tem maior concorrência não somente por conta da recorrente variação de esquema, mas porque o elenco tem mesmo mais alternativas. Como Paulo Assunção, contratado no período em que ele estava em recuperação.

“Isso mostra a força do elenco, que tem ótimos volantes. Estou com a cabeça tranquila, e o Ney sabe que pode contar comigo em outras posições. Com humildade, vou conquistar meu espaço de volta”, disse, sempre sorridente.

Fonte: Gazeta Esportiva

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