Nesta quinta-feira, às 20h30, contra o Palmeiras, o São Paulo testará uma nova arma para, finalmente, vencer no Allianz Parque. Aos 18 anos, Brenner, que já fez gol em clássico, fará sua terceira partida seguida como titular e referência no ataque tricolor, como esperança para sair do Choque-Rei vitorioso.

Na semana passada, o garoto tomou o lugar de Diego Souza, contratação mais badalada do clube na temporada, e, embora não tenha feito gol diante de CRB e Linense, deu vida ao antes pesado setor ofensivo de Dorival Júnior. O camisa 30 se mexe constantemente, puxa a marcação, abre espaço e se posiciona para tabelar com Valdívia e Marcos Guilherme.

O Palmeiras pode se preparar para enfrentar não só um garoto veloz, mas com personalidade. Em seu primeiro clássico como profissional, Brenner deixou sua marca, na derrota por 2 a 1 para o Corinthians, em 27 de janeiro. Na época, atuava aberto pela esquerda, mas apareceu na área para aproveitar cruzamento rasteiro de Militão e vencer Cássio, empatando o Majestoso naquele momento.

Na derrota por 1 a 0 para o Santos, em 18 de fevereiro, no Morumbi, Brenner saiu do banco para entrar no lugar de Cueva quando Gabigol já tinha balançado as redes. O garoto atuou os últimos 26 minutos do clássico e ajudou na pressão tricolor em busca do empate, ocupando o campo adversário, mas não conseguiu deixar sua marca.

Brenner acumula 14 partidas e três gols na carreira, sendo dez jogos e dois gols só nesta temporada. É considerado o mais promissor da recente safra vinda de Cotia. Ser decisivo em um Choque-Rei, encerrando um tabu (o São Paulo perdeu todos os cinco duelos que fez no Allianz Parque) e, enfim, dando a primeira vitória ao clube em um clássico no ano significará que o garoto, sem dúvida, atingiu a importância que torcida e clube tanto esperam dele.

– Estou me sentindo à vontade, o elenco tem me dado bastante apoio. Sei da responsabilidade que tenho, jogo em um grande clube, sei da pressão, de tudo o que envolve. Se eu quiser ser um grande jogador, tenho de corresponder na pressão ou na tranquilidade – comentou Brenner.

Fonte: Lance