Anunciada em julho, parceria tricolor com os EUA nunca saiu do papel

Em 2014, o São Paulo estreitou as relações com o mercado do futebol nos Estados Unidos. Recebeu a seleção do país no CT da Barra Funda durante a Copa do Mundo, passou duas semanas treinando na Flórida e fez acordo com o Orlando City para ter Kaká por seis meses. A cereja do bolo, então, seria uma parceria com a cidade de Detroit, que projetava até uma franquia em solo americano, mas o projeto nunca saiu do papel.

Esse acordo chegou a ser anunciado pelo presidente Carlos Miguel Aidar no dia seguinte após a oficialização da chegada de Kaká ao Morumbi. Em evento na capital paulista, o cartola avisou que uma carta de intenções já havia sido feita e que as conversas com Michael Duggan, prefeito de Detroit, e Dan Duggan, dirigente esportivo da cidade, estavam adiantadas.

O projetou foi levado ao Morumbi pelo empresário português Francisco Marcos, amigo de longa data de Aidar. Entre os anos 1970 e 1980, eles foram pioneiros na relação Brasil-Estados Unidos, levando até mesmo o agora técnico interino Milton Cruz para jogar na terra do Tio Sam. O português esteve em São Paulo durante a Copa do Mundo e aproveitou a visita para tentar retomar a aliança com Aidar.

A princípio, o plano foi levado com afinco pela diretoria tricolor, empolgada com a exposição da marca do clube entre os americanos. O problema é que, no mesmo período, o clube ficou sem o patrocínio master da Semp Toshiba e passou a enfrentar dura crise financeira. Um grande obstáculo para um projeto que obrigava investimentos dos são-paulinos.

Dessa forma, a parceria com a cidade de Detroit nunca ganhou forma. Francisco Marcos e seus representantes chegaram a apresentar novos moldes para o acordo, mas os problemas financeiros fizeram o São Paulo recuar e ser mais cauteloso. A ideia é encontrar um tipo de negócio em que não seja necessário colocar grandes quantias de dinheiro, mas sim usar a marca do clube como forma de pagamento aos possíveis parceiros.

Fonte: Lance

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