Ameaçado em 2016, São Paulo tem dificuldade para planejar 2017

O São Paulo tem pressa para sair da incômoda situação e se livrar de qualquer risco no Campeonato Brasileiro. No entanto, faltando pouco mais de dois meses para o fim da temporada, o clube não pode se dar ao luxo de pensar em 2017. Como conciliar a fuga da degola com o planejamento para o ano que vem? Mais: quem será o responsável?

É consenso na cúpula são-paulina que o elenco precisará passar por uma enorme reformulação para brigar por títulos em 2017. Isso significa mais trabalho e margem menor de erros para não repetir os insucessos dos últimos anos. No entanto, quem fará o trabalho estratégico necessário para a formação de um elenco vencedor ainda é uma incógnita.

Diretor executivo, cargo mais importante do departamento de futebol, Marco Aurélio Cunha ainda não sabe se permanecerá. Ele está licenciado da CBF apenas até o fim do ano. Tem dito que retornará ao cargo de diretor de seleção feminina após ajudar o São Paulo, mas há quem banque sua continuidade. O problema é que Marco não é um negociador. Mesmo na vitoriosa passagem anterior pelo clube, cuidou mais da relação com os atletas, da preservação do bom ambiente no CT.

Os outros nomes da direção também têm pouca bagagem em montagem de elenco. Tanto José Médicis, vice de futebol, quanto José Jacobson, diretor, são figuras novas no futebol do São Paulo. A tendência, no momento, é apostar na estrutura montada no departamento.

O São Paulo conta hoje com um departamento de análise de desempenho de jogadores. O setor de “scouts” tem três funcionários contratados e são supervisionados pelo coordenador Renê Weber e o auxiliar Pintado. Deste departamento devem partir as indicações de jogadores.

Vice de futebol durante boa parte da gestão do ex-presidente Juvenal Juvêncio, Carlos Augusto de Barros e Silva tem experiência no assunto, mas terá um intenso político pela frente. A eleição presidencial, para a qual ele já se colocou como candidato, será em abril.

Há ainda a dúvida sobre a continuidade do técnico Ricardo Gomes. Sem obter resultados favoráveis, ele tem recebido críticas internas. Leco já sofre pressão para tirá-lo.

Na 12ª colocação do Campeonato Brasileiro, com 34 pontos, apenas quatro acima da zona do rebaixamento, o elenco atual do São Paulo ainda corre risco de protagonizar um vexame histórico. Se isso acontecer, o futuro estará ainda mais prejudicado.

 

Fonte: Uol

5 comentários em “Ameaçado em 2016, São Paulo tem dificuldade para planejar 2017

  1. Melhor ir pensando em como jogar para conquistar a série B do ano que vem porque, pelo andar da carruagem, esta vai ser a realidade de 2017.
    Agora, não entendi o porquê da contratação do Marco Aurélio Cunha, se é pra ficar só até o fim do ano. Será que seu amor pelo São Paulo é tamanho que ele resolveu participar da queda pra segundona em solidariedade e, depois, voltar correndo pros braços do Marco Polo?

  2. 1º contrata o Abel – atualmente não temos técnico
    2º define que teremos um elenco em formação
    3º Analisa quem vai estar disponivel no mercado
    4º Começa a trocar esses jogadores: por exemplo dois jogadores por um melhor

  3. Estas são as dúvidas que pairam sobre a diretoria:
    conseguirá ou não fujir da série B este ano? em ambos os casos: fazer o que ano que vem?
    Esta tem sido a tônica do São Paulo nos últimos anos: fazer o que ano que vem? somente providências de última hora foram tomadas tanto para formação de elenco como de comissão técnica, deu no que deu.
    FALTA CAPACIDADE DE PLANEJAMENTO!!! há grau de incompetência, comodismo e prepotência muito altos na cúpula do clube, simples assim.
    Verborragia Juveniana com resultados desastrosos POR FALTA DE CAPACIDADE ADMINISTRATIVA, GESTÃO RETRÓGRADA, INCAPACIDADE DE NEGOCIAÇÃO, E PIOR, NINGUÉM CONHECE DE FUTEBOL.
    Aviso aos navegantes, com um quadro ou com outro do time em 2017, começando a cair a receita do futebol, em todas as frentes (patrocínio, imagem, bilheteria, sócio torcedor, etc…) que os associados do clube ponham as barbas de molho, alguém terá que pagar a conta.

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