Tido como solução para os problemas financeiros do São Paulo, o zagueiro e volante Rodrigo Caio, 21, não deve mais receber ofertas do Atlético de Madrid (ESP), que há um mês fez uma proposta de 15 milhões de euros (R$ 51 milhões) pelo jogador. Segundo conta o empresário do jogador, o clube espanhol desistiu da contração após a contraproposta são-paulina.
“O São Paulo não aceitou, e o Atlético também não aceitou a contraproposta que eles fizeram. Não posso dizer o valor, fica chato para mim, mas não vai acontecer. Não vai acontecer. Acho muito difícil, porque não falaram”, afirmou o ex-atacante Luizão, agente do atleta, ao UOL Esporte.
Rodrigo Caio é agenciado pela Gestifute, empresa do português Jorge Mendes, tido como maior empresário do mundo e responsável pela gestão da carreira de Cristiano Ronaldo. No Brasil, Mendes é representado por Luizão e pelo ex-meia Deco.
Depois de receber a oferta de 15 milhões de euros por Rodrigo Caio, o São Paulo pediu 20 milhões de euros (R$ 68 milhões) aos espanhóis. O valor é o mesmo oferecido pelo Monaco (FRA) há um ano, em negócio que só não se concretizou porque o atleta teve séria lesão no joelho e precisou passar por cirurgia, que o tirou do futebol por sete meses.
A desistência do Atlético de Madri é ruim para o São Paulo. O clube acreditava que as conversas se prolongariam até o início de julho, quando a janela europeia se abre. A diretoria tricolor admite que precisa vender um jogador por montante significativo para que feche 2015 com conforto financeiro – o clube atrasa pagamentos em direito de imagem aos jogadores desde setembro de 2014 e tem problemas no caixa nesse momento.
Para o São Paulo, Rodrigo Caio é visto como solução para os problemas de caixa porque, entre os jogadores valiosos e com potencial de venda, é aquele de quem o clube detém uma das maiores parcelas dos direitos econômicos: 80%.
Dentre os outros jogadores pelos quais o São Paulo admite ter recebido sondagens, a participação do clube em direitos econômicos é menor. O clube detém 75% de Lucão, 50% de Boschilia e apenas 25% de Rafael Toloi. Nesses casos, o clube receberia parcela menor do que na venda de Rodrigo Caio.
Fonte: Uol
Vejam pra onde caminha o SPFC.
A esperança de melhora financeira, se for verídica a informação sobre a proposta de 15 milhões, foi recusada pela diretoria por um reserva do time. Podemos ter alguma esperança sobre o futuro do jogador, mas a realidade, hoje, é que ele é reserva de um time meia-boca e que o time do Atlético estava fazendo uma aposta muito alta; devem ter pensado melhor e recuaram.
Parabéns, diretoria! Estão ensinando para o Brasil e o mundo como não se deve administrar uma instituição. Se queriam vendê-lo precisavam ao menos colocá-lo para jogar…
Concordo, mas ele só é reserva porque vinha de lesão e o ex-interino e ex-ex-treinador preferiam os “craques”.
Perdemos uma boa venda, parabéns diretoria…
Infelizmente para Rodrigo Caio mas bom para o elenco, e melhor ainda para o clube terá que livrar-se de jogadores que ganham muito e pouco rendem. Renovação total.