Adalberto Baptista não deve ficar no SP após eleição em 2014

Adalberto Baptista foi durante pouco mais de dois anos diretor de futebol do São Paulo,  até julho de 2013. Pediu demissão em meio à crise, pressão por sua saída e logo após entrar em atrito público com Rogério Ceni. Um mês depois, o presidente Juvenal Juvêncio o recolocou na cúpula como diretor-secretário geral. No entanto, ele não deverá permanecer após a eleição de abril de 2014, mesmo se a situação, de Carlos Miguel Aidar, sair vitoriosa.

Diferente de outros dirigentes, Adalberto não tem longa carreira política no clube, nem aliados. É apadrinhado por Juvenal, que o tirou do marketing pelo futebol ao avistar qualidades de um grande negociador, e ao acreditar que aquele poderia ser o homem certo para executar as reivindicações que viessem de cima.

Por isso, sem Juvenal, não deverá ser mantido. Adalberto sofre críticas de outros dirigentes da diretoria, que pediram ao presidente sua saída do futebol. Recentemente, quando voltou a criticar Ceni, criou mais inimizades. O dirigente também tem relação ruim como o atual elenco e funcionários de outros setores.

Como Adalberto funcionava no futebol como braço-direito de Juvenal – mesma função exercida agora –, não haveria porque mantê-lo. A única chance de Carlos Miguel Aidar reinseri-lo da cúpula seria por pedido de Juvenal, que, segundo aliados, não deve acontecer para não gerar atrito.

Juvenal Juvêncio escolheu o ex-presidente e padrinho político Carlos Miguel Aidar como candidato à sua sucessão na última semana. Aidar participou da recepção a Muricy Ramalho no CT da Barra Funda, na última segunda-feira, e já fala como candidato. Juvenal passou por cima de um de seus mais fiéis aliados para fazer a escolha: Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco, atualmente vice-presidente, trabalhava para ser candidato e não concorda com a indicação.

Leco, por enquanto, não admite a hipótese de não sair como candidato da situação. Ele diz que não irá retirar a candidatura. Enquanto isso, Carlos Miguel Aidar, Juvenal Juvêncio e líderes da situação tentam demovê-lo da ideia para que a ruptura não cause enfraquecimento político no grupo. A opinião de Leco sobre Adalberto é a mesma de Aidar. Com ele, não haveria espaço na diretoria para o atual diretor-secretário geral.

Na oposição, Kalil Rocha Abdalla, com o apoio de Marco Aurélio Cunha, segue com a campanha. Os opositores admitem que Aidar será um adversário mais difícil de ser enfrentado do que Leco no pleito de abril de 2014.

 

Fonte: Uol

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