Michel Bastos brinca com bilhetes de Osorio: “É bom gritar para acordar”

Juan Carlos Osorio é o assunto do momento no São Paulo. O novo treinador do Tricolor, que chorou em sua despedida do Atlético Nacional, tem chegada prevista para o fim de semana. Ainda assim, os métodos de trabalho do colombiano são comentados entre os jogadores.

Nesta quinta-feira, Michel Bastos disse aprovar o sistema de rodízio de escalações do comandante. De acordo com a imprensa colombiana, Osorio não repetiu formações nas últimas 149 partidas do Atlético Nacional.

– Desde que eu esteja escalado (risos). É um treinador que não vai deixar escapar nada. É legal porque todos terão de correr e mostrar. Isso é muito positivo. Acho que mesclar bastante pode dar certo no São Paulo, porque há jogadores de potencial em todas as posições. Não será problema trocar a equipe, mas sempre me colocando para jogar (risos) – brincou.

O meia também usou bom humor para comentar sobre o estilo do colombiano de passar instruções por meio de bilhetes. Osorio costuma carregar consigo duas canetas consigo. Uma azul para anotar os pontos positivos dos jogadores e outra vermelha para os negativos. Nos treinamentos, ele prende uma caneta em cada meia. Nos jogos, faz anotações em pequenos papéis e entrega aos jogadores.

– Às vezes é bom dar um grito para acordar algum jogador que não está legal. Esse método eu não conhecia, mas se for para ajudar é bom. Espero que dê certo. Na hora que ele chegar e alguém ganhar um bilhetinho, vai rolar uma brincadeira (risos). Cada um tem sua forma de trabalhar. É um grande treinador. Fez um bom trabalho no último clube. Esperamos que nos ajude a fazer o São Paulo ir para frente e ganhar títulos. É isso o que desejamos – afirmou Michel.

Caneta na canela, bilhetes aos atletas: métodos de Osorio chamam atenção

Formado na faculdade de gestão técnica pela Associação Holandesa de futebol, Osorio depois fez pós-graduação em ciências do futebol na universidade de Liverpool. Também obteve a licença “A” para treinadores da Uefa.

Diante do vasto conhecimento acadêmico do novo treinador, Michel Bastos por fim espera que a diferença no idioma não seja um empecilho.

– Espero que a barreira da língua não atrapalhe. Mas do espanhol para o português não tem muita diferença. Para quem já saiu do Brasil e jogou na Holanda, posso dizer que espanhol não é muito complicado – finalizou.

 

Fonte: Globo Esporte

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