São Paulo entrou em campo eliminado e não fez nada para tentar mudar a situação

Amigo são-paulino, leitor do Tricolornaweb, estamos fora da Copa do Brasil. Nada que nos tenha surpreendido, pois, se bem pensarmos, sem o coração e com a razão, o Atlético-MG tem mais elenco do que nós. Então, fez-se justiça.

A eliminação do São Paulo se deu no Morumbi, quando sofremos aquele gol de cabeça aos 48 minutos do segundo tempo. O sentimento do torcedor foi de que a Copa do Brasil tinha fugido entre nossos dedos. Parece que esse sentimento invadiu a comissão técnica e o elenco como um todo.

Há muito tempo não vejo um time tão passivo, tão sem sangue nos olhos numa decisão como nesta quinta-feira. Todos sabiam que o Atlético-MG entraria em campo para cozinhar o galo, jogando, como diz o próprio Zubeldía, com o regulamento debaixo do braço.

Era evidente que caberia ao São Paulo buscar o gol, sufocar o Atlético. Mas não foi nada disso o que aconteceu. E olha que a saída de Otavio com apenas cinco minutos de jogo desestruturou o time deles. O Atlético se esmerou em errar saídas de bola, e quanto o time perde a bola com a defesa subindo, é praticamente fatal. O São Paulo teve ao menos oito bolas nessa situação, em todo o jogo, e não fez nada.

As únicas duas chances de gol saíram dos pés de Liziero (assistência), com Luciano as desperdiçando. E outro lançamento, também de Liziero, para Calleri, que não dominou a bola. E foi só.

Zubeldía, de maneira inacreditável, não mexeu no time, mesmo vendo o marasmo em que se encontrava. Foi mudar só aos 30 minutos do segundo tempo, assim mesmo promovendo as entradas de Michel Araújo e Erick. Depois, aos 43, Rodrigo Nestor, Igor Vinicius e André Silva.

Até Calleri, aquele que briga por uma dividida mesmo quando temos 50 minutos de jogo e o time está ganhando de 4 a 0, não vibrou. Ao contrário, a cada bola perdida, ele sorria. Não sei se de nervoso, ou de desilusão.

Assim o jogo passou, o São Paulo jogou como se tivesse disputando uma partida do Brasileiro, onde o empate fora de casa é bom resultado, e viu a Copa do Brasil ir embora. Na realidade, foi para Belo Horizonte conformado com a eliminação e no campo não fez nada para alterar o resultado.

Mas a diretoria, a hora que aparecer nas redes sociais – sumiu novamente – vai falar que o São Paulo está de parabéns por ter chegado até as quartas-de-final da Copa do Brasil. Se contenta com pouco.

Cada vez mais fica claro que a Copa do Brasil não premia o melhor time ou melhor elenco. Cada vez é mais lógico que ganhamos pelas crises dos adversários, não por nossos méritos. O tempo, enfim, é o senhor da razão.

São Paulo foi operado por uma arbitragem preparada para salvar o Fluminense do Z4

Amigo são-paulino, leitor do Tricolornaweb, não vou me conformar por algumas décadas, enquanto estiver vivo, com o que aconteceu no Maracanã neste domingo. Não vou nem justificar a derrota do São Paulo com o erro (para não dizer roubo) do primeiro gol do Fluminense, até porque o time não jogou nada e mereceu perder.

Mas vamos ao lance do primeiro gol: a bola é lançada para Calleri, que sai em disputa do Thiago Santos e sofre falta. O assistente levanta a bandeira marcando a falta, o árbitro manda seguir; Thiago Silva para a bola com a mão e bate uma falta hipoteticamente a favor do time carioca, quando seria a favor do São Paulo. O jogo segue, o Fluminense faz o gol. O VAR chama o árbitro para a revisão do lance e aponta duas faltas :a sobre Calleri e, se não marcada, a de Thiago Silva. O árbitro briga com a imagem, afinal estava encarregado de proporcionar a vitória ao Fluminense, e dá o gol. Pior: a Globo elege esse gol como o mais bonito da rodada.

É abissal a distância entra a diretor do Fluminense, e de tantos outros times, com a do São Paulo. Se não temos força nos bastidores dentro do Morumbi, o que dirá no Maracanã, contra o um time ameaçado pelo rebaixamento.

Essa data Fifa não poderia ter vindo em melhor hora. O São Paulo vive um momento muito ruim: virtualmente eliminado da Copa do Brasil, caindo na tabela do Brasileiro e tendo pela frente um Botafogo, na Libertadores, cujo time está jogando o fino da bola. Quiçá esses dez dias possam recolocar nosso time nos trilhos, pois como tenho dito repetidamente, não temos um bom elenco, equilibrado como deve ser, mas temos um bom time.

Para encerrar, quero ver qual a próxima vergonha Júlio Casares nos fará passar. Depois do papelão feito com Izquierdo, afirmado e reafirmado pela diretoria do Nacional em notas oficiais (só jogadores, membros da comissão técnica e torcedores do São Paulo se manifestaram junto ao clube uruguaio), Júlio quis fazer prosopopeia à frente do Albert Einstein, quando em nenhum momento esteve com o jogador. E nem poderia, pois ele chegou morto ao hospital, foi ressuscitado ali e ficou o tempo todo em coma.

Até com um ser moribundo, a quem respeitamos muito e dedicamos toda a nossa solidariedade, esse presidente faz graça para aparecer. Digno de um tratamento!

São Paulo cria pouco e acaba perdendo no detalhe para o Galo

Amigo são-paulino, leitor do Tricolornaweb, o São Paulo perdeu no Morumbi para o Atlético-MG e vê sua vida bastante complicada na Copa do Brasil. Agora terá que ganhar ou ganhar em Belo Horizonte para seguir no torneio.

O time não jogou mal. Encarou o Atlético-MG de igual para igual, chegou a dominar vários momentos do jogo, mas no último minuto, numa falha de atenção de toda a zaga, sofreu o gol.

Mas atentem bem: falha de toda a defesa, mas houve um vilão maior: Luciano. A bola está na área do Atlético, é chutada para fora, chega em Luciano que se ajeita para chutar para o gol. De repente ele muda de ideia e prefere dominar a bola. Ai escorrega, cai, sai o contra-ataque, Arboleda e obrigado a fazer uma falta, recebe cartão amarelo e desta cobrança de falta sai o gol.

Portanto, devemos a Luciano essa derrota. Além de não ter jogado nada, o “família” ainda foi responsável pelo gol que sofremos.

Lucas foi gigante. É verdade que também perdeu um gol de dentro da pequena área, mas ele jogou mais no meio do que aberto e ganhou todas as disputas que teve. Ah! Apanhou muito. Os jogadores do Atlético se revezaram para bater nele.

Tenho apoiado muito a comissão técnica, mas dessa vez ela também colaborou com a derrota. Luciano foi peso morto o tempo todo. A comissão tem cinco substituições para fazer e a única que fez foi promovendo a entrada de Rodrigo Nestor aos 48 minutos do segundo tempo.

Talvez houvesse colocado William Gomes no lugar de Luciano, a situação pudesse ter sido diferente. Mas não fez e juntou-se a Luciano como vilões da derrota.

Como são-paulino e torcedor do time da fé, acredito que ainda seja possível a classificação. Porém a razão não me permite iludir e acho que a Copa do Brasil, aquela mesma que caiu no nosso colo ano passado, vai ficar na saudade.

Zubeldia administra bem o elenco e se torna o grande responsável pelas campanhas

Amigo são-paulino leitor do Tricolornaweb, desde que Zubeldía foi contratado pelo São Paulo venho batendo na tecla que foi um grande acerto, ainda que demorado, desta diretoria. Apesar da pouca idade, ele já tem uma grande bagagem de experiência e traz consigo, além do conhecimento técnico, uma grande energia que transmite aos jogadores, devolvendo a confiança e elevando a estima de todos.

Isso explica a razão de um elenco como o do São Paulo, absolutamente mediano, estar nas quartas-de-final das duas Copas – Libertadores e do Brasil – e permanecer no G5, a apenas três pontos do G4 e sete da liderança do Brasileiro.

Zubeldia está sabendo como ninguém administrar esse elenco e extrair de todos o máximo possível. Ou alguém acha que é normal o time jogar, na mesma partida, com dois laterais improvisados – um zagueiro e um meia – e ainda assim vencer o jogo? Claro que o Vitória não é um adversário que pudesse nos colocar qualquer risco, mesmo assim há que se reconhecer que o time sobrou no primeiro tempo, principalmente pela excelente atuação de Lucas e pela surpreendente partida de William Gomes, que finalmente fez sua estreia com o técnico argentino.

Confesso que ainda com Carpini de técnico, tinha em mente que não passaríamos das oitavas das Copas e ficaríamos em desespero no Brasileiro. E não me venham falar que Carpini não tinha esse elenco, pois as únicas chegadas, de lá para cá, foram Marcos Antonio e Ruan (que nem estreou). Portanto…

Algo que ficou provado, nesse rodízio de jogadores, é que Luciano atrapalha muito Lucas. Ambos se tropeçam. Sem Luciano, Lucas ficou livre, sobrou em campo e lembrou aquele Lucas de 2012. Que diferença!

Estou empolgado, sem me deixar viajar para fora do Universo. Mas acho que passamos pelo Atlético-MG na Copa do Brasil.

Em frente, São Paulo.

São Paulo vive uma verdadeira noite de Libertadores e mantém sonho aceso

Amigo são-paulino, leitor do Tricolornaweb, a noite de quinta-feira foi quase típica de uma noite de Libertadores. Digo “quase” porque não fez aquele frio ao qual estamos acostumados. Mas teve Morumbi cheio, pulsando, torcida fazendo uma grande festa de recepção ao ônibus da delegação e, dentro de campo, se faltou inspiração para alguns jogadores, sobrou transpiração.

Assim vencemos o Nacional e nos classificamos para as quartas-de-final. Noves fora o time deles que é muito fraco, não parecia um time uruguaio, pois nem da violência utilizaram, o São Paulo fez o que deveria fazer. Jogou com calma, sem afobação, sem querer resolver o jogo no primeiro lance, sem entrar em desespero porque o gol demorou um pouco a sair e deixou que tudo fluísse naturalmente.

Foi uma noite onde até Bobadilla, muito criticado por mim e por boa parte da torcida, jogou uma enormidade, marcou um golaço, ocupou espaços na frente e atrás, enfim, foi um jogador quase completo, tendo como descrédito apenas alguns erros de passe.

Porém atentem para a jogada do gol de Bobabilla: é Alan Franco quem pega uma bola no campo de defesa e agride o ataque. Enfia uma bola verticalmente para Calleri que, num toque só, deixa Bobadilla livre para penetrar na área e fazer o gol, até porque a saída de Calleri da área trouxe com ele dois zagueiros e o espaço se abriu.

Aliás, falar em Calleri ir bem é quase uma redundância. Ele perdeu gols, deu assistências, tirou bolas na área do São Paulo, se movimentou por todos os lados e marcou de cabeça numa assistência perfeita de Wellington Rato. Cada vez mais tenho absoluta convicção de que Calleri é o cara.

Marcado o segundo gol ainda no início do segundo tempo, o time passou a administrar o jogo. Contando com a ineficácia do adversário, não precisou correr riscos, bem no jeito Zubeldia de ser.

Os destaques negativos ficaram por conta de Lucas, que fez outra partida abaixo da crítica, e o incidente com Izquierdo, zagueiro do Nacional, que teve uma arritmia cardíaca no gramado e saiu de ambulância para o hospital.

Pela frente vem o Botafogo, assim como na Copa do Brasil vem o Atlético-MG. Não sei o que será. Só quero pensar no Vitória, domingo, pelo Brasileiro, e curtir as quartas-de-final em ambas as Copas enquanto alguns assistem no sofá de casa.

Derrota vai para a conta do planejamento errado por conta da soberba

Amigo são-paulino, leitor do Tricolornaweb, quantas barbaridades nós vimos em um único jogo que causou a derrota do São Paulo contra o Palmeiras. No antes e no depois. Começamos pelo antes.

A soberba desta diretoria “pavonística”, dizendo a jornalistas “amigos do rei” que temos um ótimo elenco, muito equilibrado, quase nos faz passar uma grande vergonha na Arena. Aliás, a situação só não foi pior porque o Palmeiras cansou de perder gols, não tanto pelas defesas de Rafael, mas principalmente pela inoperância, por exemplo de Rafael Veiga.

Max Cuberas (sim, Zubeldia também não estava no jogo) escalou o time reserva, com apenas três titulares. E quando um deles se machucou, Ferreira, com menos de dez minutos de jogo, colocou outro reserva e ficamos assim, contra um dos dois elencos mais badalados do Brasil.

Claro que jogamos como time pequeno, fechadinho. Acabou o primeiro tempo e o Palmeiras tinha dado seis chutes a gol e o São Paulo nenhum.

O tal elenco equilibrado, muito bem montado, tomou o gol no segundo tempo. Aí, parece que não acreditando neste tal elenco equilibrado, Max começou a colocar os titulas. Entraram Luciano e Lucas e chegamos ao empate. Como o Palmeiras ficou atordoado, entraram Calleri e Luiz Gustavo, além de Alan Franco (esse por conta da contusão grave de Patryck). Então, o tal elenco equilibrado, com seu time titular, conseguiu jogar de igual para igual.

Só não contava com a astúcia de Luciano, que ao fazer o gol cumpriria promessa feita à família (tá ligado?) e chutado a bandeira com o escudo do Palmeiras (na leitura labial ficou claro o oferecimento à família, comandada pelo ‘jovem presidente”), que lhe causou um amarelo e depois, numa falta próximo à área, o vermelho. Ambos justíssimos.

Também não contávamos com a astúcia de Rafael, um goleiro não confiável, que viveu alguns bons momentos, mas voltou a falhar e de forma gritante.

Claro que nossos dirigentes não falaram nada, nem postaram em suas redes sociais após a partida. Afinal, desta vez, por mais inacreditável que possa parecer, não havia o que reclamar da arbitragem, muito menos do VAR.

Mas nosso jovem presidente, o da família (tá ligado?) – sim, me refiro ao presidente da Independente – fez as vezes de Júlio Casares, como sempre, veio a público para defender Rafael, dizer que Luciano foi o melhor em campo, que estava tudo bem e outras babaquices mais.

Me desculpem, mas um torcedor do São Paulo que não fica puto com uma derrota para o Palmeiras ou para o Corinthians, me desculpe, não torce para o São Paulo. Aliás, mostra que é um torcedor profissional.

Eu fico sem dormir por conta da derrota e esses profissionais zombam da situação. Me desculpem o palavreado, mas à merda essa corja toda.

Mais um jogo muito chato, mas o São Paulo de Zubeldia joga com regulamento debaixo do braço

Amigo são-paulino, leitor do Tricolornaweb, o São Paulo trouxe um empate de Montevideo e depende de uma vitória simples sobre o Nacional, no Morumbi, para seguir na Libertadores.

O jogo foi muito chato, com o time repetindo a atuação que fez contra o Goiás em Goiânia, pela Copa do Brasil, onde podia perder por até um gol de diferença, mas cozinhou o galo e manteve o empate sem gols. Nesta noite, em Montevideo, não foi diferente.

Mas se o São Paulo não criou nada lá na frente (duas oportunidades apenas, ambas com Calleri), o Nacional também não ofereceu perigo. Primeiro pela fragilidade do time, mas também pelo ótimo desempenho de nossa zaga e dos dois volantes à frente da zaga. Por mais que houvesse uma grande pressão vinda das arquibancadas, o time não se desestabilizou em nenhum momento e trouxe o resultado que queria.

Eu não tenho dúvidas que vamos ganhar no Morumbi. Diria que só uma hecatombe, causada pelo Imponderável da Silva, pode tirar essa classificação do São Paulo.

Sinceramente, não gosto deste tipo de jogo, onde vamos lá fora e ficamos fechadinhos, como time pequeno, para não tomarmos gol. Mas isso vale uma classificação. Se lembrarmos do tricampeonato Brasileiro, Muricy Ramalho privilegiava a defesa, o time não tomava gol e conseguia marcar um lá na frente. Isso nos deu três títulos consecutivos.

Se voltarmos mais ainda no tempo, nas Libertadores de 92 e 93, com o Mestre Telê, tomamos várias bordoadas lá fora, mas resolvíamos o problema no Morumbi.

Então, pelo preço de um título, admito ver meu time jogando desta maneira, sonolenta, mas que vai nos garantindo os passos que poderão nos levar ao título tão sonhado.

Agora é virar a chave e ir para cima do Palmeira, que, convenhamos, não vive seus melhores momentos.

Zubeldia poupou titulares na hora certa, sem prejuízo para o Brasileiro

Amigo são-paulino, leitor do Tricolornaweb, o São Paulo colocou seu time completamente reserva em campo, como era de se esperar, e venceu o Atlético-GO neste domingo, no Morumbi. Vamos combinar que nosso adversário é o virtual primeiro rebaixado do Brasileiro, porque é ruim demais. Time que tem Shaylon como meia pensante, não pode aspirar situação melhor.

Foi muito bom Zubeldía ter colocado o time reserva para comprovarmos o que estamos falando há tempos: temos um bom time titular, mas não temos um elenco à altura. Apesar da vitória, o time se desestabilizou no segundo tempo, começou a sofrer pressão por ter perdido o meio campo. A situação só não se agravou porque Jandrei fez uma grande defesa e Zubeldía, percebendo a situação, colocou Bobadilla, que equilibrou o meio, Luciano, que encorpou o ataque e Arboleda, que resolveu o problema das bolas aéreas em nossa área. Além de Ferreira, que segurou os dois jogadores que atuavam pelo lado direito goiano.

Com essas mudanças, foi o São Paulo quem voltou a atacar e perder gols, com Rodrigo Nestor, André Silva, Luciano, e assim sucessivamente.

Mas isso comprovou que nosso elenco pode ser considerado forte se contarmos, no máximo, 15 jogadores (estou esquecendo Pablo Maia e Alisson que só voltam ano que vem). Temos os 11 titulares e podemos contar, no máximo, com quatro suplentes que, eventualmente, podem entrar para mudar a história de um jogo ou mesmo ocupar um lugar no time se o titular estiver suspenso ou machucado.

Por falar em machucado, acho que não avisaram a Moreira que ele não pode chutar a gol. Estica muito a perna e tem que voltar para o Refis. Ele só pode jogar com passos curtos, para evitar distensões. Vai se juntar a Igor Vinicius, que há três jogos está fora por “risco de lesão”. O DEM – Departamento de Excrecência Médica do São Paulo agora criou o “risco de lesão”. Aí o cara fica três jogos sem, sequer, ser relacionado.

Sobre o jogo, Zubeldía manteve o mesmo desenho tático que vem implementando com o time titular. A dupla de volantes, Liziero e Marcos Antonio, jogou em linha, com Liziero um pouco mais atrás, como faziam Pablo Maia e Alisson e como vem fazendo Luiz Gustavo e Bobadilla. Aliás, gostei muito da estreia de Marcos Antonio, assim como a partida do Sabino.

Destaque negativo para Rodrigo Nestor, que parece não ter entendido muito bem o posicionamento que Zubeldia lhe deu.

O mais importante foi ter poupado o time titular inteiro, que agora pode ir descansado para Montevidéo enfrentar o Nacional. E trazer, quem sabe, uma vitória do Uruguai.

Jogo modorrento, com o tal de regulamento embaixo do braço. Mas por que o time titular?

Amigo são-paulino, leitor do Tricolornaweb, o São Paulo conquistou sua classificação às quartas-de-final da Copa do Brasil. Dizem alguns que jogou com o regulamento embaixo do braço. Mas ninguém discorda de que foi um jogo modorrento. E para ser assim, por que Zubeldía não poupou sues principais jogadores, tipo Calleri, Lucas, Ferreira, Luiz Gustavo?

Com o time titular, seria muito mais benéfico se partisse para cima logo de início, marcando um gol, demonstrando ao time goiano que não adiantaria remar contra a maré, porque a nossa classificação estava ratificada, mas não. Bem no estilo copeiro de ser de Zubeldia , jogou para não correr riscos.

O problema é que demos espaço para o Goiás jogar e gostar do jogo. Até que, sem também correr riscos, passou a acreditar até que poderia conseguir alguma coisa. E com isso passou a usar da violência, principalmente contra Calleri, como forma de intimidar o São Paulo e tentar tirar nosso artilheiro do jogo.

Penso aqui comigo que a ordem para usar o que tinha de melhor partiu da diretoria. Júlio Casares tem um desespero tão grande de ganhar mais algum título que é capaz de tudo para conseguir. E colocar em risco a saúde dos atletas, desnecessariamente. Repito: poupando alguns dos titulares, seria possível fazer a apresentação pífia que fez em Goiânia e sair com a classificação, mesmo com um jeito modorrento de jogar.

Fica aqui, também, minha veemente crítica a Alan Franco. Fazia uma grande apresentação, mas colocou tudo a perder quando chutou a bola contra a torcida do Goiás, aos 49 minutos do segundo tempo, gerando toda a confusão que o próprio time verde queria. Foi expulso, causou irritação de Zubeldia que também foi expulso e quase fez com que outros jogadores do São Paulo recebessem o cartão vermelho.

E o que nos trouxe de lucro a intempestividade de Alan Franco? Nada. Apenas prejuízo. Não teremos nosso zagueiro e nosso técnico na primeira partida das quartas-de-final da Copa do Brasil. E um deslize muito grande, pode deixar o time sem condição de virar o jogo na volta e jogar por terra a ambição alucinante de Júlio Casares pela Copa do Brasil.

O que espero é que, domingo, Zubeldía coloque o time inteiro reserva. Afinal vamos enfrentar no Morumbi o pior – disparado – time do Campeonato Brasileiro.

São Paulo fez uma partida quase perfeita e conseguiu bater o Flamengo

Amigo são-paulino, leitor do Tricolornaweb, a partida feita pelo São Paulo contra o Flamengo foi quase perfeita. Vencemos por a 1 a 0, criamos várias chances e, o que é melhor, não permitimos que o Flamengo criasse qualquer chance de gol, tanto que Rafael saiu de campo sem fazer uma única defesa.

Rafinha anulou Bruno Henrique; Arboleda e Alan Franco, não só anularam a dupla Gabi e Carlinhos, como Alan Franco se deu ao luxo de armar o ataque, criar jogadas e outras coisas mais; Wellington, por incrível que pareça, anulou Matheus Gonçalves, que caía o tempo todo por ali.

Enquanto isso, o meio de campo carioca era completamente dominado por Luiz Gustavo e Bobadilla, enquanto Ferreira infernizava a vida de Wesley pela esquerda, chegando até a lembrar Zé Sergio em alguns momentos, e Lucas lembrava ele mesmo há dez anos, com arrancadas precisas. Sem contar que Rato voltou a jogar bem depois de muito tempo e Calleri, bem. Calleri é sempre Calleri.

Porém vou jogar um balde de água fria em tudo o que comentei acima: vou lembrar que Tite desrespeitou o São Paulo e colocou praticamente o time B. Não vieram, suspensos, Luiz Araújo e Pedro, machucado Everton Cebolinha, poupado De La Cruz e ainda ficaram no banco Gerson, De Arrascaeta e Airton Lucas. O que prova que o Flamengo tem elenco, pois equilibrou o jogo e obrigou o São Paulo a fazer uma partida quase perfeita, enquanto o São Paulo, que precisou fazer essa partida quase perfeita para vencer o time B do Flamengo ,só jogou sem Luciano.

Então saio deste balde de água fria, pois não é novidade para ninguém que temos um bom time e um elenco mediano, e volto para o óbvio. Do outro lado tinha a camisa do Flamengo. Então, estou pouco me importando se era o sub-10, o time B ou sei lá o que. Na história ficará que o São Paulo venceu o Flamengo no Morumbi.

Importante: o time jogou muito focado, dividiu todas, ganhou todas. Não permitiu os cariocas gostarem do jogo. Mais um detalhe: o gol de Calleri saiu quando De Arrascaeta e Airton Lucas iriam entrar. isso bagunçou a cabeça de Tite, até porque uma coisa é entrar com 0 a 0, outra é entrar perdendo o jogo. E foi o que aconteceu.

A vitória se torna importante, também, para dar moral para a sequência do campeonato e para a Copa do Brasil. Afinal, quinta-feira tem Goiás. Seguimos em frente.