Apesar do empate, futebol apresentado dá esperanças

Amigo são-paulino, leitor do Tricolornaweb, se fiquei um tanto frustrado pelo empate no Peru nesta quarta-feira fiquei, por outro lado, otimista com o futebol que o time apresentou. Por isso entendo que o resultado do jogo foi atípico, um mero acidente de percurso, facilmente revertido no Pacaembu, semana que vem.

Vou além: tivesse dado o gol de Alan Kardec na metade do primeiro tempo, e tudo seria diferente. O São Paulo teria decidido, já em Trujillo, sua passagem para a fase de grupos da Libertadores. O time estava dominando o jogo, o gol maduro e saiu, mas o bandeira não viu que a bola ultrapassou a linha.

Ganso, que perdeu um gol incrível, chutando a bola no travessão, distribuía bem o jogo, se apresentava para ser o maestro e dificilmente a bola chegava em alguém sem passar por ele. Só sentia falta do avanço dos volantes, mas os ataques tinham as passagens dos laterais a todo momento, sempre de forma balanceada para não deixar a defesa desguarnecida.

Só que veio o gol do Cesar Vallejo. Um golaço. Isso freou um pouco o ímpeto do São Paulo. O time se desestruturou um pouco e chegou até a correr riscos.

O time voltou para o segundo tempo jogando mais na frente. A marcação subiu e Thiago Mendes e Hudson passaram a aparecer dentro da área adversária, já que não havia quem marcar lá atrás. E as chances começaram a ser criadas.

Bauza tirou Kardec para a entrada de Calleri. Eu teria tirado o inútil Centurion. A substituição deu certo. Um lançamento “a la Gerson” de Ganso permitiu que o argentino estreasse com um golaço, encobrindo o goleiro. Depois Bauza tirou Centurion para a entrada de Carlinhos. Com essa alteração, ele jogou Michel Bastos e o próprio Carlinhos, cada um por um lado do campo, com Calleri centralizado.

O domínio foi completo. Nos últimos cinco minutos houve um verdadeiro massacre, mas a bola não quis entrar.

Só não entendo qual a implicância que Bauza tem com Rogerio, que nem no banco ficou. Ele mantém Centurion como titular, coloca Carlinhos quando tira o argentino, mas não dá chance para Rogério, que a meu ver, é melhor que os dois juntos.

Enfim, não tenho nenhum receio de que o São Paulo corra qualquer risco no jogo de volta no Pacaembu. Inclusive espero uma vitória com boa margem de diferença de gols.

 

3 comentários em “Apesar do empate, futebol apresentado dá esperanças

  1. Nao vi o jogo, apenas agora to sabendo do resultado
    mas acredito agora porrque temos sulamericanos no time
    e esse s caras valorizam o q ganham fazem por merecer
    sai valentes e dao o sangue, vendem o sangue por um preco igual ao salario que ganham, diferente dos esnobes daqui.

  2. kd a organização tática do senhor bauza ?

    kd o sistema defensivo do bauza ?

    alguém entender a tática do bauza ?

    estar na hora de aparecer um time minimamente organizado

    pra sempre soberano

  3. Concordo com o teor do seu comentário. Destaco ainda, as boas atuações dos laterais Mena e Bruno. Pena que o Bauza insiste com o Centurion, um zero à esquerda…inútil sob todos os aspectos.

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