Esforço e garra trouxeram a classificação

Amigo são-paulino, leitor do Tricolornaweb, a torcida pode cantar sem o menor constrangimento: “time de guerreiros”. O esforço, a garra e a dedicação dos jogadores na noite desta quarta-feira, em Guayaquil valeram para selar nossa classificação para a semifinal da Copa Sul-Americana. E o São Paulo passou de time desacreditado – inclusive por mim – no início do ano a candidato a dois títulos: o Brasileiro e o da Sul-Americana.

Os fatos que antecederam a partida mostraram o que poderia acontecer. O Emelec não permitiu que os jogadores utilizasses chuteiras no “belíssimo” gramado do campinho deles e proibiu o uso de bola. Diferente do que fizemos aqui, quando escancaramos a porta do Morumbi para esses idiotas.

Durante o jogo, o far play só esteve presente do nosso lado. Quando um jogador equatoriano caiu, a bola estava com o São Paulo, foi colocada para fora, no meio de campo. A devolução foi próxima à linha de fundo, com o time todo armado para marcar a cobrança de lateral. Algumas vezes jogadores do São Paulo caíram e em nenhum momento eles colocaram a bola para fora. Os gandulas ficavam quase dentro do campo. Aliás, um campinho medíocre, com a torcida em cima dos jogadores.

Foi infernal. E ainda sofremos um gol com 20 segundos de jogo, tirando a vantagem que construímos aqui. Ali parecia que o medo demonstrado por Muricy, na véspera, poderia ter razão de ser.

Mas o São Paulo foi altivo. Aos poucos foi controlando a partida, colocando a cabeça no lugar e chegou à virada, acabando com as pretensões do time da casa.

Acabando? Não. Em nove minutos do segundo tempo, mais um daqueles apagões, e dois pênaltis infantis cometidos pela defesa são-paulina. O primeiro, de Paulo Miranda, nitidamente feito pela raiva que o time estava, pois Kardec estava caído e os jogadores do Emelec não colocaram a bola para fora. Só que Paulo Miranda estava dentro da área e não se pode perder a cabeça num momento destes. O segundo, cometido por Álvaro Pereira, para coroar a péssima atuação que ele teve em Guayaquil.

Aí as pernas acabaram. Não gosto muito do mar de reclamações de Muricy Ramalho contra o calendário, mas tenho que reconhecer que o time jogou numa segunda-feira, depois na quinta, aí viajou para Criciúma (com ônibus para ir e vir) para jogar no domingo e fez nova viagem de 15 horas para chegar em Guayaquil. É difícil aguentar.

Mas os jogadores foram raçudos e seguraram  o resultado, com grandes atuações de Rogério Ceni e Edson Silva, e a trave ao nosso favor. E não posso deixar de cumprimentar o árbtiro chileno, Enrique Osses, que para mim teve uma grande atuação.

4 comentários em “Esforço e garra trouxeram a classificação

  1. Paulo, na minha modesta opinião é que todos os jogadores ontem merecem aplausos de toda a torcida TRICOLOR.

    Teve erros individuais e coletivos?

    Sim, claro, mas o time está no limite, viagens, jogos, e o principal, somente o detalhe o ADVERSÁRIO, que também joga, quer vencer.

    Parabéns, apesar de todas as adversidades, estou muito feliz com o espirito de luta do time.

  2. Entendo que foi heroico enquanto o time esteve inteiro,
    mas quando precisou de substituicoes ahhhh ai acabou de vez,
    esse osvaldo e ademilson na’o conseguem arrumar nada,
    ahhh arrumam sim pro adversario, osvaldo consegue ser grotesco
    e o trenero insiste com ele, ao inves do Boschila, enfim e’ ele quem manda.
    Dois penais que nem nos infantis se ve, o do miranda foi de cinema,
    ainda saiu rindo, !!! Meu Pai !!!! merece multa, e o Palito, esse ainda
    e’ batalhador se joga em qualquer buraco para nos defender,
    na’o merece perda’o pela cagada, mas mesmo jogando mal e’ aceitavel.
    Duro mesmo e’ procurar um tal de ze’ pipokkka e nada,
    e quando esta’ tambem nada, e’ claro vai fazer uns golszinhos
    pra disfarcar.
    Enfim, quer saber mesmo, tivemos e’ muita sorte, porque depois
    dos dois penais so’ eles mesmo jogaram,
    e a sorte nos ajudou e muito junto com Ceni.

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