Wellington volta após seis meses bem sucedido como empresário e ‘esquecido’ como atleta

Uma lesão grave no joelho acabou com a presença quase certa na Olimpíada e com a consagração de um dos pilares do setor defensivo do São Paulo. Para piorar, o deixou ‘esquecido’ em tratamento no Reffis. Seis meses depois e bem sucedido como empresário (ver box abaixo), o volante Wellington voltou a ser relacionado no Tricolor em busca de retomar o bom momento que tinha antes da lesão.

Wellington se machucou no dia 21 de fevereiro deste ano da forma mais inusitada. Sozinho, sentiu estalo no joelho esquerdo e teve que sair carregado. Exame detalhado mostrou lesão do ligamento anterior cruzado, a segunda contusão grave do jogador em dois anos. Muito para quem tem apenas 21.

Na época da lesão, Wellington estava em boa fase. Era um dos xodós do então técnico Emerson Leão. Cumpria bem a função de primeiro volante e também conseguia chegar ao ataque (fez um belo gol contra o Oeste pelo Paulistão desta forma). Mas viu seu bom momento interrompido pelo estalo no joelho.

Agora, Wellington será relacionado pela primeira vez após a lesão e ficará no banco de reservas. E voltará justamente no clássico contra o arquirrival Corinthians, às 16h deste domingo, no estádio do Pacaembu, em duelo que terá acompanhamento lance a lance doPlacar UOL Esporte.

Em entrevista ao UOL Esporte, Wellington admitiu que ainda precisará de mais etapas para retomar o futebol de antes. O volante ainda está aquém na parte física por ter ficado muito tempo fora, mas se colocou a disposição do técnico Ney Franco para atuar o tempo que for preciso e na posição que pedir.

“Venho treinando com o grupo há um mês e meio. Fiz um jogo treino na quarta de 60 minutos, onde pude trabalhar legal. Mas ainda falta um pouco para ser o Wellington que eu posso ser, e a comissão entende”.

Durante o período que ficou fora, Wellington contou que recebeu apoio no Twitter dos torcedores do São Paulo, da sua família e dos jogadores, que o incentivavam no Reffis. “Quando estava machucado, todos os jogadores passavam para dar um abraço, alguns até mais ansiosos do que eu [pela sua volta]”.

O volante do São Paulo falou também sobre a aposta que fez com o meia Marcelo Cañete e o goleiro Rogério Ceni: quem voltasse primeiro a ser relacionado ganharia a camisa dos outros. Wellington ficou na segunda colocação e teve que dar um uniforme seu para o ídolo são-paulino.

“O patrão ganhou da gente, ganhou minha camisa, já dei a ele. Agora quem vai me dar a camisa é o Cañete, como ficou por último”, explicou. “Ele falou que ia guardar, pois foi uma disputa muito sofrida”.

EMPRESÁRIO E GAROTO-PROPAGANDA

  • DivulgaçãoParalelamente aos gramados, Wellington ingressou na área empresarial, onde se diz muito bem sucedido. Ele investiu parte do seu capital em uma empresa de dedetização, que é administrada por sua esposa e o cunhado. Ele atua como garoto-propaganda e auxilia no que pode na gestão do seu empreendimento comercial.

    “A gente sabe que muitos jogadores que fizeram sucesso e ganharam dinheiro hoje não tem quase nada. Venho de uma família muito humilde. Na educação que meus pais me deram, ensinaram a saber investir”, celebrou o jogador.

    Fonte: Uol

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