Vitor Bueno diz que chega ao São Paulo para ‘retomar a carreira’

Vitor Bueno considera que a chegada ao São Paulo é um recomeço de sua carreira. O meia-atacante de 24 anos, apresentado nesta quarta-feira no CT da Barra Funda, sofreu uma grave lesão no joelho direito quando vivia boa fase no Santos, em 2017, e depois teve passagem muito apagada pelo Dinamo de Kiev, clube ucraniano para o qual estava emprestado desde meados de 2018.

– Pode ser que seja um recomeço. Encaro como uma oportunidade muito boa. Não é qualquer dia que o São Paulo te liga. O ano de 2016 foi muito bom, 2017 estava sendo muito bom antes de eu machucar. Infelizmente acabei me machucando, fui para a Ucrânia, joguei pouco… Apareceu a oportunidade do São Paulo e não pensei duas vezes. Ninguém desaprende a jogar bola, eu confio no meu potencial – disse Vitor, que recebeu uma camisa sem número das mãos do gerente-executivo Alexandre Pássaro e do diretor Raí.

O jovem não disputava uma partida oficial desde outubro de 2018. Ao todo, foram apenas três aparições com a camisa do Dinamo. Foi por isso que ele fez muito esforço para que a negociação com o Tricolor, que começou em meados de fevereiro, fosse concluída com sucesso, o que aconteceu nas últimas horas de janela.

Vitor Bueno rescindiu o contrato com o Dinamo e foi emprestado pelo Santos ao São Paulo até dezembro de 2020. Alexandre Pássaro explicou que o Peixe não tem autonomia para vendê-lo durante esse período. No entanto, o São Paulo herdou a opção de compra que os ucranianos tinham, em um valor muito elevado. O gerente disse que ao longo dos próximos 21 meses essa multa pode ser renegociada.

– Eu acompanhei desde o início, desde as primeiras ligações, quando meu empresário me passou que o São Paulo estava interessado. Sempre prevaleceu minha vontade, fiz de tudo para que desse certo – declarou o jogador, que por pouco não trabalhou com Cuca no Santos.

– Ainda não tive essa conversa direta com o Cuca. Quando ele assumiu no Santos, eu tinha acabado de ir para a Ucrânia e ele pediu meu retorno. Acabou que não deu certo, mas o que importa é que ele gosta de mim. Ele pode me utilizar pelo meio ou pela ponta. Eu era um meia armador, depois que fui para o Santos o Dorival acabou me utilizando aberto.

Pouco espaço na Ucrânia
Encaro como aprendizado o que vivi lá. Joguei muito pouco. Não por falta de treino ou vontade. Eu até ia muito bem nos treinos, fazia gol nos amistosos. Foi realmente opção do treinador. Outros brasileiros também estavam com dificuldade de jogar lá. Nesse tempo todo procurei pegar força com meus familiares, meus amigos. Estava longe, não era fácil, mas sabia que uma hora ia acontecer de algum clube me querer.

Teria que torcer contra o Santos na final. Sorte que deu Corinthians?

Eu sou jogador do São Paulo. Independentemente se fosse o ex-time ou não, minha torcida seria para o São Paulo. Aconteceu que será o Corinthians e estou torcendo para o São Paulo.

Por que a vontade de vir ao São Paulo?

Pela grandeza do clube, pelo projeto apresentado, pelo treinador, que já tinha me ligado quando estava no Santos, a vontade de trabalhar com ele, o elenco que dispensa comentários… Vim para ganhar título, para ajudar o São Paulo. Estava sem jogar, quero retomar meu futebol, minha carreira, e vi isso como uma oportunidade muito boa disso acontecer.

Posicionamento

Eu não joguei como meia no Santos. Cheguei como meia e o Dorival acabou me adaptando, porque quem jogava era o Lucas Lima. Eu jogava aberto. A gente trocava dentro do jogo.

Vai ao estádio nas finais?

Estou junto com a equipe, vou ao estádio nas duas finais, passar força aos meus companheiros. Cheguei aqui e peguei um clima muito bom.

Primeiro gol da carreira contra o São Paulo, pelo Botafogo-SP

Foi um momento especial. Claro que não imaginaria que um dia poderia vestir a camisa do São Paulo. Sonhava com isso, quem não sonha em jogar em um clube tão grande? E aconteceu (risos).

 

Fonte: Lance

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