Tática usada com Aguirre para Diego Souza se repete com Valdívia

Diego Souza acabou o jogo com o Santos neste domingo, no Morumbi, como herói. O atacante foi o autor do gol da vitória por 1 a 0 e deixou o gramado aplaudido pela torcida. Tal desempenho contrasta com o a situação de Valdívia. Por opção de Diego Aguirre, o meia atacante nem sequer foi relacionado para o clássico. Por mais que pareça estranho, a explicação para a ausência do jogador pode ser explicada pelo sucesso do companheiro. Afinal, o treinador uruguaio utilizou com Valdívia a mesma tática adotada para recuperar o camisa 9.

Após a semifinal do Campeonato Paulista, quando Diego Souza teve uma apresentação abaixo do esperado contra o Corinthians, ele chegou a não ser também inscrito nem para o banco de reservas. No primeiro jogo da Sul-Americana, contra o Rosario Central, por exemplo, o atacante não viajou com os companheiros para a Argentina e ficou no CT da Barra Funda para treinar. Na época, o jogador chegou até a cogitar a possibilidade de se transferir para o Vasco. Porém, a negociação não foi adiante. Com o passar do tempo, ele voltou a integrar o time e virou um dos principais nomes do time.

No caso de Valdívia a situação é parecida. Segundo o próprio Aguirre, a decisão de não relacioná-lo para o clássico deste domingo (20) não teve qualquer ligação com um problema externo – nesta semana familiares do meia atacante foram vítimas de um assalto no Mato Grosso. A ausência foi motivada, sim, pela queda de rendimento nas últimas partidas que ele disputou – contra Rosario Central e Bahia.

Com essa estratégia, Aguirre pretende fazer com que os jogadores fiquem mais motivados para mostrar serviço – tanto nas partidas quanto nos treinamentos. O uruguaio também é adepto do rodízio de atletas. No comando do São Paulo desde março, ele dirigiu a equipe em 16 oportunidades – sete vitórias, seis empates e três derrotas -, mas nunca repetiu a escalação.

“Deixa eu esclarecer minha ideia. Primeiro, que eu não mudo o time toda hora. Existem jogadores que jogam todos os jogos, troco alguns. No treino, tenho oportunidade de ver os jogadores no dia a dia. Não é que troco qualquer um. Tem coisas que têm para justificar. Os procedimentos têm de servir para dar continuidade ao jogo. Tenho 30 peças e muitas opções. Tenho de ser justo com todos”, explicou Aguirre.
Emprestado pelo Internacional até o fim desta temporada Valdívia chegou ao São Paulo no início deste ano. Em suas primeiras partidas, ainda com Dorival Júnior como técnico, ele era teve boas apresentações e era visto até como xodó da torcida. No total, ele disputou 17 partidas e marcou três gols.

 

Fonte: Uol

4 comentários em “Tática usada com Aguirre para Diego Souza se repete com Valdívia

  1. Esclarecido,
    se for isso estou de acordo.
    Gosto da vontade que Valdivia demonstra,
    mas ultimamente estava devendo.
    O soza melhorou e muito, bem como os demais.

  2. Essa é a coisa mais estupida que poderia partir desse treinador em relação ao Valdivia!

    O Valdivia vinha muito bem antes de se machucar ai o RETRANQUEIRO coloca um monte de Zagueiro e de Volante e quer convencer o torcedor que o menino está mal???

    Treinador Cagão, retranqueiro e covarde tenha o mínimo de coragem e coloca o menino pra jogar mas coloque também o time no ataque aí vamos ver o desempenho!!!

    Acho que o “grande pecado” do Valdivia é não saber marcar, por isso ele prefere volantes!!!!

  3. Mas a culpa é do próprio Aguirre que prefere Régis lá na frente em vez de escalar Valdivia,que perdeu a posição injustamente.

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