Sem desculpa: Paulo Autuori tem primeira semana livre de treinos

Falta de sorte, pouco tempo para treinar, volúpia. A partir do próximo domingo, quando o São Paulo enfrenta o Fluminense, no Morumbi, esses argumentos perderão força para justificar a crise tricolor e o teto do técnico Paulo Autuori estará aberto a julgamentos mais críticos. Nesta segunda-feira, equipe iniciou a primeira semana cheia de treinos desde que o comandante voltou ao clube.

Esse é um dos fatores que ainda fazem o técnico ser visto como “à mercê” do trabalho de Ney Franco, seu antecessor, e um dos menos culpados pela pior campanha da história do São Paulo em Brasileiros até o momento. No entanto, há uma expectativa para que sua forma de trabalhar conduza a equipe de volta aos triunfos.

O vice-presidente João Paulo de Jesus Lopes disse que o técnico está garantido mesmo se perder os dois próximos jogos, mas também ressaltou que confia no elenco montado para espantar a crise.

– Tenho dito, me perguntam sempre: time grande não cai. O que cai é clube grande, porque quando o time é grande, é competente e tem qualidade. O São Paulo pode cair, porque é um clube grande. Acredito que o nosso time tenha condições de superar essa fase. Estou confiante, não otimista, e estamos trabalhando – analisou.

A diretoria também atendeu o pedido do técnico reforçando a zaga com a chegada de Antônio Carlos, apresentado ontem, e ainda pretende fechar mais duas ou três contratações nos próximos dias.

Enquanto isso, o técnico segue preocupado e deu, após o empate por 0 a 0 com o Flamengo, sua última cartada para projetar o crescimento do time. Disse que, com a primeira semana livre de treinos, a evolução virá e garantiu que o Tricolor deixará a incômoda situação no Nacional.

– Estou no clube há um mês e fiz três treinos com o grupo todo. Então, essa semana de treinos, para nós, será muito importante. Vamos sair dessa situação – analisou o comandante tricolor.

Na semana livre, o São Paulo fará uma atividade por dia, exceto nesta quarta-feira, quando treinará em dois períodos. Tempo para pôr em prática uma revolução.

Fonte: Lance

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