São Paulo resolve novela e assina por quatro anos com atacante da base

O São Paulo conseguiu resolver mais uma pendência contratual em suas categorias de base. Depois de renovar com o lateral-direito Foguete e comprar o lateral-esquerdo Júnior e o centroavante Gabriel Rodrigues, o Tricolor assinou o primeiro contrato profissional com o atacante Paulinho Boia, de apenas 18 anos – completará 19 em junho de 2017. O vínculo vai até o fim de 2020.

Fechar com o garoto exigiu longas tratativas à diretoria são-paulina. Ainda em 2015, o empresário Luciano Couto recebeu promessa do então presidente Carlos Miguel Aidar de que o contrato profissional seria assinado, mas a renúncia do mandatário impediu que os planos fossem concretizados. Na ocasião, o Red Bull Salzburg (AUT) manifestava interesse no jovem.

Sem ser procurado para a assinatura do vínculo profissional, o agente abriu as portas para novas ofertas do exterior e viu o Watford (ING) tentar contratar o atacante. Pela legislação brasileira, antes de ter um contrato profissional, nenhum atleta pode trocar de clube no próprio país, mas não há proteção para times estrangeiros. A única saída seria acionar a Fifa por assédio.

A diretoria optou por postura mais serena e retomou as conversas com Couto e Paulinho, até acertar a permanência por quatro temporadas. As tratativas foram lideradas pelo gerente-executivo da base, Rodolfo Canavesi.

O ano de 2016 foi de transição para Paulinho, que debutou na categoria sub-20 e faturou os títulos da Copa Ouro, do Campeonato Paulista e da Copa do Brasil como reserva. Na Copa Santiago Sub-18, fez cinco gols e ajudou o Tricolor a ficar na segunda posição. Agora, é um dos 30 jogadores selecionados pelo técnico André Jardine para a pré-lista da Copa São Paulo de Juniores.

Em 2014, o garoto foi vice-campeão paulista sub-16. Em 2015, foi artilheiro e melhor jogador da Al Kass, torneio internacional disputado no Qatar. O São Paulo venceu Paris Saint-Germain (FRA), Atlético de Madrid (ESP), Real Madrid (ESP) e Milan (ITA) até a semifinal, mas perdeu a decisão nos pênaltis para o PSG. Também no ano passado, foi campeão paulista sub-17.

 

Fonte: Lance

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