São Paulo deixa Brasil com dois meses de jejum e virtual lanterna

O empate com o Corinthians estancou a crise do São Paulo, após oito derrotas consecutivas, mas não o tirou da zona de descenso no Campeonato Brasileiro. Com dois jogos a mais do que a maioria, o time inicia nesta segunda-feira sua excursão por Europa e Ásia, com dois meses de jejum e podendo retornar na última posição.

A última vitória foi em 29 de maio, na goleada por 5 a 1 sobre o Vasco, que na época era dirigido justamente por Paulo Autuori, atual treinador tricolor. De lá para cá, foram 12 partidas seguidas sem vencer, sendo nove derrotas (duas delas no vice-campeonato da Recopa Sul-americana) e três empates. Um aproveitamento negativo histórico.

Sergio Barzaghi/Gazeta Press

Técnico e capitão mostram preocupação com turnê do time, a qual terá início nesta segunda-feira; o primeiro destino será a Alemanha, para a Copa Audi

No Brasileiro, as partidas a mais – antecipadas justamente para permitir as disputas da Copa Audi (Alemanha), Eusébio Cup (Portugal) e Copa Suruga (Japão) – deixam a equipe já em último por pontos perdidos. Portuguesa e Náutico, respectivamente lanterna e vice-lanterna, têm dois pontos a menos, com seis a serem disputados para igualar o São Paulo.

 

Embora tenha avaliado o empate de domingo de certo modo como positivo, o goleiro Rogério Ceni lembrou o risco de retornar para o Brasil, em 9 de agosto, definitivamente em último. “A situação vai ficar pior porque nós estaremos fora e não vamos somar pontos, enquanto os demais vão somar”, advertiu.

O técnico Paulo Autuori concorda com seu capitão, mas tenta tirar algo de positivo na turnê que foi planejada por Adalberto Baptista, diretor de futebol que pediu demissão na quinta-feira, depois de atritos internos e muita pressão dos torcedores.

“Já conversei com os jogadores sobre isso. Vamos tentar tirar proveito da viagem. Estaremos envolvidos com grandes equipes, como o Bayern de Munique e Benfica. Depois, vamos disputar uma competição oficial (Suruga, contra o Kashima Antlers). O fato de conseguir juntar o grupo para trabalhar é bom e pode, sim, melhorar o aspecto emocional”, opinou.

 

Fonte: Gazeta Esportiva

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