A Polícia Civil identificou nesta terça-feira mais três pessoas participantes da invasão ao CT da Barra Funda, do São Paulo, ocorrida no último sábado. Carlinhos, Wesley e Michel Bastos foram agredidos na ação. Um inquérito foi instaurado na última segunda-feira.
O trio identificado pertence a uma torcida organizada e ainda não foi intimado a depor na Drade (Delegacia de Polícia de Repressão e Análise aos Delitos de Intolerância Esportiva), cuja delegada titular Margarete Barreto é a responsável pela investigação. O Tricolor aguarda a solicitação das autoridades para entregar as imagens das câmeras de segurança do CT que registraram toda a ação.
Na última segunda-feira, quatro integrantes da torcida organizada Independente prestaram depoimentos e foram liberados. Foram ouvidos Henrique Gomes, o Baby (presidente da organizada), Alan Aquino de Souza (diretor da torcida), Genildo da Silva (vice-presidente), e Ricardo Maia, presidente do conselho da torcida. Pelo menos três deles aparecem nas imagens.
Paralelamente à investigação da Polícia Civil, o São Paulo fez uma sindicância interna e concluiu que nenhum funcionário facilitou a entrada dos invasores no CT da Barra Funda. O clube quer uma apuração da Polícia Militar para saber o motivo pelo qual o efetivo de viaturas do Choque foi reduzido perto do momento da invasão. Isso porque na sexta-feira, véspera do protesto, fez pedido de reforço na segurança ao Choque e recebeu sinal positivo.
No dia da invasão, uma pessoa foi presa em flagrante, por furtar uma bola. Iraldo Barreto dos Santos Junior confessou o crime e foi levado ao 91º DP. No total, 14 bolas, 10 camisas de treino, cinco garrafas de isotônico e um galão d’água foram roubados.