Planejamento de Ganso é jogar no futebol europeu depois da Copa

Dos cinco anos de contrato com Paulo Henrique Ganso (até setembro de 2017), o São Paulo só vai desfrutar de um ano e meio aproximadamente. Ao menos foi esse oplanejamento traçado pelo meia e seus representantes nas arrastadas conversas que definiram a saída do Santos, em setembro.

A ideia é recuperar o bom futebol com a camisa 8 tricolor, retornar à Seleção Brasileira e ir para um grande clube europeu depois da Copa do Mundo de 2014. “Quero voltar a jogar muita bola aqui e conquistar muitos títulos”, desconversou o jogador, quando perguntado sobre seu projeto de carreira, durante a apresentação oficial, no Morumbi.

Amigos garantem que ele tem se cobrado muito para não desapontar, consciente de que sua fase áurea com a 10 santista, com a qual ganhou seis títulos (Recopa Sul-americana, CopaLibertadores, Copa do Brasil e três vezes o Campeonato Paulista), não bastará para sustentá-lo no Morumbi. Em outras palavras, não quer viver do nome construído na Vila Belmiro.

Diretor executivo do DIS, grupo de investimentos que detém a principal fatia dos direitos econômicos de Ganso, Roberto Moreno não nega que o meia, alvo de equipes da Europa quando defendia o Santos, dificilmente cumprirá o longo vínculo. Ainda assim, reforça que a intenção inicial é vê-lo bem de novo.

“É difícil falar porque a gente não sabe como ele vai aparecer para o exterior. Os clubes de fora gostam de ver uma sequência, então ele só deverá ter visibilidade no ano que vem. Mas ele não pretende sair tão já do São Paulo. Ele quer voltar bem para depois, eventualmente, realizar o sonho de todo atleta de ir para a Europa”, diz.

O primeiro ato de Ganso no São Paulo será neste domingo, diante do Náutico. Recuperado de lesão muscular na coxa esquerda, o meia vai estrear em duelo com promoção de ingressos e todas as atenções do Morumbi voltadas a ele. Algo que, no entendimento do DIS, não será problema.

“O ambiente do São Paulo o acolheu muito bem. Ele já é um ídolo do São Paulo”, exagera Moreno, não sem razão quando fala da expectativa criada em torno de um de seus principais clientes. “Tanto a torcida quanto os jogadores fizeram dele uma pessoa super especial para o time. Ele já se sente como se estivesse em casa”.

Fonte: Gazeta Esportiva

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