Para Juanfran, sucesso de Diniz no São Paulo também depende do grupo

Após o treinamento desta segunda-feira, o São Paulo promoveu a entrevista coletiva de Juanfran, um dos mais experientes do grupo. Na conversa com os jornalistas, obviamente, o assunto mais comentado foi a chegada de Fernando Diniz ao clube. E as respostas do lateral-direito foram elogiosas ao novo comandante. No entanto, ele crê que o sucesso dependerá também da vontade e da capacidade dos jogadores de assimilarem os conceitos implantados.

– É uma troca que temos que fazer todos juntos, não só o Fernando. Cada um tem que mudar sua forma de jogo. Ele não é só o responsável, tem também os jogadores. Temos que ir dentro de nós e sabemos que cada um tem que dar o melhor para, quem sabe, no fim do campeonato, o São Paulo ficar na parte de cima da tabela. Pela história do clube, temos que fazer muito mais. A torcida tem que estar junto com a gente – analisou o espanhol.

A chegada de Diniz teve participação importante do elenco, que por meio de seus líderes, aprovou o nome do treinador. Pela entrega na estreia diante do Flamengo, e pelas palavras de Daniel Alves e de Hernanes após o jogo, o envolvimento entre as partes já parece grande. Juanfran não fugiu da linhas adotada pelos seus companheiros e reconhece o no astral do clube. Com isso, ele espera que a equipe volte a ter bons resultados como mandante.

– Ele está transmitindo boa sensação a todos, pela sua ideia de jogo. Estamos contentes com ele. Dentro da ideia de jogo, a tática, o futebol é muito coragem, coração. Com esse novo treinador temos que tirar de todo o time para melhorar, principalmente dentro de casa, que perdemos muitos pontos. Não podemos perder mais. Se tivéssemos melhor em casa a gente estava melhor na tabela. Estamos com a mentalidade de não perder mais pontos em casa.

Juanfran também aproveitou para fazer uma análise mais aprofundada do esquema adotado pelo novo treinador e ressaltou que não é uma situação fácil, tampouco rápida de ser adotada. No entanto, ele crê que o momento seja de abraçar a ideia e fazer tudo para que o torcedor tenha orgulho da equipe.

– Ele tem uma ideia bem definida de jogo, quer jogar desde trás. É uma ideia que muitos querem fazer, mas é complicada, porque os jogos são diferentes, os jogadores são diferentes.  Ele está tentando encontrar o equilíbrio com e sem a bola. O mais importante para ele e para nós é que a torcida esteja orgulhosa do nosso trabalho. Temos que crer em sua ideia de jogo e no seu trabalho.

Experiente, o espanhol não prevê dificuldades na adaptação ao novo estilo, diferente do anterior, com Cuca. Para ele, isso faz parte do futebol e o essencial agora é pensar no Fortaleza e ter o mesmo espírito do último sábado.

– Adaptação não tenho problema, tenho 14 anos como profissional, já vi tudo e muitas coisas ainda vão me surpreender, isso é futebol, acontece. Vocês também podem mudar de trabalho e agora temos que pensar no presente, e o presente é ganhar do Fortaleza, respeitá-los, mas não podemos jogar diferente do que jogamos contra o Flamengo, mesmo coração, mesma intensidade, porque o Fortaleza merece respeito –  concluiu.

Fonte: Lance

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