Na falta de líderes, São Paulo põe recém-chegado de porta-voz

Coube a Antônio Carlos, que nem atuou na derrota por 3 a 0 para o Santos, a missão de explicar a situação delicada do São Paulo no Campeonato Brasileiro. Mesmo há menos de dois meses no clube, o zagueiro não se importou em substituir os líderes na função de porta-voz do elenco, no fim da tarde desta quinta-feira.

“Ficar perto da zona de rebaixamento é uma pressão muito grande, você tem que jogar com erro zero, que foi uma coisa que não aconteceu ontem (quarta-feira). É claro que o time do Santos é bem postado, mas foi um jogo bem abaixo do que vínhamos apresentando”, disse.

Embora já seja considerado titular, Antônio Carlos foi contratado em agosto e pegou em curso a campanha ruim na competição nacional. Ao contrário, por exemplo, do goleiro e capitão Rogério Ceni – ou de algum dos dirigentes presentes no CT da Barra Funda. Sua última atuação foi na derrota de domingo para o Grêmio, no Morumbi.

“No domingo, jogamos bem, apesar de termos perdido. Jogar bem vai te motivando, porque você vê que, a qualquer hora, pode sair dessa situação”, falou o beque, para admitir a frustração com o desempenho apresentado por seus colegas na Vila Belmiro e, ao mesmo tempo, pedir apoio dos torcedores no sábado, diante do Vitória, no Morumbi.

“Agora temos um jogo dentro de casa. Não adianta, nesta fase, começar a ter atritos. É claro que a cobrança (dos torcedores) deve existir. Eles têm direito, porque pagam pelo ingresso, mas, neste momento, todos têm que estar unidos, abraçados pelo mesmo objetivo”, comentou Antônio Carlos.

Em virtude da derrota de quarta-feira, a terceira seguida no Brasileiro, a comissão técnica antecipou em uma noite a concentração dos jogadores, que voltam a trabalhar nesta sexta.

 

Fonte: Gazeta Esportiva

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