Gols também ao deixar banco ajudam Pato a reivindicar titularidade

“Não vou aceitar ficar no banco”, avisou Alexandre Pato, há duas semanas, quando saiu justamente do banco do Morumbi para fazer um gol na vitória do São Paulo sobre o Flamengo. Naquela ocasião, havia sido poupado. No último sábado, sim, começou na reserva por opção técnica e, mais uma vez, mostrou que pode reivindicar titularidade ao dar sua contribuição no triunfo sobre o Joinville.

Foram essas as duas únicas vezes em que o atacante não começou como titular sob comando de Milton Cruz – mesmo assim, fez gol, derrubando uma sina que o perseguia. Quando o treinador da equipe era Muricy Ramalho, Pato sempre passava em branco ao sair do banco. Foram oito vezes, duas delas nesta temporada (em jogos contra Penapolense e Santos, na primeira fase do Campeonato Paulista).

Diante do Flamengo, Pato entrou no lugar de Boschilia aos 26 minutos da etapa final. Oito minutos mais tarde, recebeu passe por trás da defesa e finalizou no canto esquerdo rasteiro do goleiro. Ao término da partida, válida pela primeira rodada do Campeonato Brasileiro, deu opinião contundente. “Neste ano, quero jogar, não vou aceitar ficar no banco. Estou em uma fase boa, fazendo gols e ajudando o São Paulo. Espero continuar assim”, falou.

Sergio Barzaghi/Gazeta Press

Atacante é o artilheiro do time no ano e já não tem mais a sina de não marcar ao sair do banco de reservas

A declaração incomodou Luis Fabiano. “Engoli calado”, disse, no meio da semana seguinte, logo depois de errar pênalti na disputa que culminou com a derrota para o Cruzeiro e a eliminação na Copa Libertadores. No retorno de Belo Horizonte, Pato respondeu, questionando a crítica a um colega depois de um momento como aquele. Para pôr fim à polêmica, Milton Cruz chamou ambos para fazerem as pazes diante do elenco.

Na sexta-feira passada, o treinador interino chegou a ensaiar a dupla como titular. Apenas Luis Fabiano começou jogando, contudo. Pato o substituiu no intervalo e deixou sua marca aos 40 minutos do segundo tempo, anotando o terceiro e último gol da vitória sobre o Joinville, também no Morumbi. “Vou lutar para jogar, com certeza, assim como o Luis também vai”, afirmou o então reserva, amenizando o tom de sua declaração anterior.

Foi seu 13º gol em 2015. Em sua primeira temporada com a camisa tricolor, foram 12 em 40 jogos, marca que o levou a ser vice-artilheiro da equipe, atrás somente de Luis Fabiano. Virado o ano, os números já são superiores, e ele está no topo da artilharia são-paulina em 23 atuações (pouco mais da metade de 2014).

 

Fonte: Gazeta Esportiva

Um comentário em “Gols também ao deixar banco ajudam Pato a reivindicar titularidade

  1. O Pato ganha muito (sem contar o que o curintia lhe paga) pros poucos gols marcados; melhor dar chances pros garotos da base que ganham menos que 5% do que lhe pagam…

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

*