Sem Rodrigo Caio, machucado, e Anderson Martins, suspenso, o São Paulo está com um problema na zaga para o jogo de domingo, contra o América-MG, às 19h, em Belo Horizonte. Mas não é na escalação titular e, sim, para compor o banco de reservas.
Como Aderllan foi cedido ao Vitória recentemente, o único outro zagueiro do elenco é Éder Militão. Só que o jogador tem atuado com frequência como lateral-direito e é titular nos dois esquemas, seja com dois ou três zagueiros. No domingo, o time deve ter Arboleda e Bruno Alves caso o esquema seja o 4-3-3 ou Éder Militão, Arboleda e Bruno Alves se o escolhido for o 3-4-3.
Para uma emergência, portanto, Diego Aguirre tem testado o lateral-esquerdo Edimar no setor. Algo feito, por exemplo, no jogo-treino de segunda-feira.
Outra opção de Diego Aguirre é relacionar algum jogador da base, como Lucas Kal, por exemplo. O garoto treinou entre os profissionais na última segunda.
Mas em que situação Edimar teria de ser improvisado? Apenas se houver algum problema médico com os defensores no esquema com três zagueiros e Aguirre quiser manter a tática.
Do contrário, Militão resolve. No 4-3-3, por exemplo, caso Arboleda ou Bruno Alves se machuquem, Militão seria deslocado para a zaga, e Régis entraria na lateral direita.
Mas e se o Militão machucar enquanto zagueiro? Ou o técnico coloca Edimar e mantém o esquema com três defensores ou muda para o 4-3-3, com Régis na lateral direita.
Isso é muito comum na Europa.
Alaba no Bayer, Azpilicuelta no Chelsea são exemplos de laterais que jogam de zagueiro no esquema de 3 defensores.
Ofensivamente o Edimar é fraco. Mas de zagueiro por ser canhoto melhoraria muito a saída de bola por esse lado.