Carleto diz que São Paulo passou por “lavagem espiritual” após crise

Um dos segredos para o São Paulo reagir no meio desta temporada foi uma “lavagem espiritual”. O truque foi revelado pelo lateral esquerdo Thiago Carleto, que conseguiu virar titular em meio à crise, quando a equipe ainda não havia conseguido embalar na Libertadores, apesar da liderança do Campeonato Paulista.

Segundo ele, o grupo tomou muita “porrada” da imprensa enquanto vivia altos e baixos e o jeito que tudo foi assimilado acabou servindo como um reforço para os atletas. Agora na fase boa, o jogador pede para que todos usem as lições do passado como exemplo.

“Pelo momento que vivemos, a situação que era de todo mundo dar a gente como eliminado… Agora, fisicamente bem, a gente vai acertar mais. Foi como se fosse uma lavagem espiritual em todos os jogadores. Nós mostramos para nós mesmos. Agora, vamos respirar porque temos um tempo até domingo e já sabemos que vai ser quarta e domingo de novo depois. O Penapolense vai ser tão difícil quanto o Atlético-MG”, disse ele comparando as quartas de finais do Paulista, no próximo domingo, com as oitavas da Libertadores, que acontece no dia 02 de maio.

“Temos que nos preparar como um grupo, com todo mundo fechado. Entender o que passou e não esquecer. Há um mês, todos eram criticados, todos, sem exceção. Ninguém valia nada. Com essa lavagem, a gente soube absorver. Não podemos deixar cair e vamos pegar tudo como exemplo. A pressão que sofremos foi horrível, então, agora, é centralizar, saber que precisa melhorar e continuar fazer o que estamos fazendo de bom”, completou.

Aloísio, outro jogador que também concedeu entrevista coletiva nesta terça-feira, foi outro que falou em responder às críticas feitas por torcida em imprensa. Usando o termo “pisotear”, o atleta repete o discurso de seu companheiro e fala em aprender com os erros.

“Quem nos colocou nessa situação fomos nós mesmos. Só nós poderíamos tirar o São Paulo dessa. Minha comemoração não foi um desabafo. Foi uma comemoração por ter conseguido um pênalti em uma hora boa, porque a gente precisava daquele gol. Comemorei muito, como se fosse gol e fiquei feliz porque pude ajudar. Muitas pessoas pisotearam, falaram algumas coisas que não precisava. Elas poderiam ter ficado quietas em algum momento, realmente, mas não dá para fazer que foi desabafo. A nossa resposta é correr e lutar”, disse o atleta, que deve perder a vaga para Luis Fabiano nas quartas de final do Paulista.

 

Fonte: Uol

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