Não à toa, volante são-paulino vira porta-voz dentro e fora de campo

O vínculo de Denilson com o São Paulo vence na metade de 2013, e ele nunca foi campeão como titular pelo time que o revelou. “Não voltei à toa ao Brasil, voltei por títulos”, costuma repetir.

Aos 24 anos, o volante que pertence ao Arsenal trouxe da Inglaterra, na temporada passada, bagagem suficiente para se tornar um dos líderes ou, no mínimo, porta-voz da equipe tricolor.

É geralmente ele – e não o goleiro Rogério Ceni ou o atacante Luis Fabiano – que, nos momentos mais difíceis do São Paulo, vem a público (por meio de entrevistas ou nas redes sociais) se manifestar, dar algum tipo de satisfação à torcida por eventuais resultados negativos.

Foi assim depois da derrota de 3 a 0 para o Náutico, no Campeonato Brasileiro. Denilson deixou o gramado dos Aflitos se dizendo envergonhado e cobrando reação coletiva, pois o time havia chegado à terceira derrota consecutiva na competição nacional.

Djalma Vassão/Gazeta Press

“Quero ser fundamental ao time”, explica Denilson

Também foi um dos únicos a falar após tropeço para a Portuguesa, no Paulista, ocasião em que torcedores organizados vaiaram jogador por jogador. Só perdoaram Rogério Ceni, que, além de ser ídolo maior da atual geração, não estava atuando em função de cirurgia realizada no ombro direito, no começo do ano.

 

“Não me vejo como líder, mas não gosto também de fugir das minhas responsabilidades. Desde que cheguei, meu objetivo sempre foi ser campeão. Não saí do clube (no meio deste ano, após o encerramento do primeiro contrato de empréstimo) porque fomos eliminados da Copa do Brasil. Quero ser útil e fundamental a cadajogo, a cada treinamento”, diz o camisa 15.

Em campo, ele também tem voz ativa. Ainda que isso gere algum descontentamento inicial, como no clássico de domingo, contra o Corinthians. Irritado pela derrota parcial e por Maicon não lhe passar a bola, Denilson reclamou. “Foi do jogo”, minimizou, mais tarde, seu companheiro de meio-campo, consamada a virada por 2 a 1.

“Nossa responsabilidade é grande. O Santos ganhou o Paulista, o Corinthians venceu a Libertadores, e o Palmeiras foi campeão da Copa do Brasil. Temos que ir passo a passo para buscar a vaga na Libertadores e ser campeão. Quero ser campeão aqui. Esse é o meu maior desejo”, disse Denilson, de novo.

Fonte: Gazeta  Esportiva

Um comentário em “Não à toa, volante são-paulino vira porta-voz dentro e fora de campo

  1. Entendo que ele não é um craque. Porém, no estágio atual do time, passou a ser fundamental, pois é o ÚNICO que saber marcar no nosso meio de campo. Os demais apenas cercam os adversários.

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