O caldeirão político está pegando fogo no São Paulo, dez meses antes da eleição. Até bem pouco tempo atrás eu era capaz de apostar que teríamos chapa única, tal o domínio absoluto que Juvenal Juvêncio detém no Conselho Deliberativo, o que não permitiria que o número de 55 conselheiros vitalícios fosse obtidos para assinarem e validarem uma outra chapa.
Hoje isso mudou. Marcou Aurélio Cunha, ao que tudo indica, deverá conseguir cerca de 60 assinatura. Mas isso só lhe garante a candidatura, não a vitória. Aliás, está muito, mas muito longe disso.
Juvenal Juvêncio pretendia lançar Adalberto Batista como seu sucessor. Isso gerou repulsa em toda a diretoria – entenda-se conselheiros -. Juvenal, então, está mudando e tende a indicar Carlos Augusto Barros e Silva, o Leco, para a presidência. Ele não encontra resistências, tem domínio em um grupo considerável de conselheiros e seria o nome mais aceitável para o egrégio Conselho. Tanto que semana passada o lançamento de sua candidatura foi muito concorrida num restaurante do Morumbi.
Paulo Pontes