Vitória nos últimos minutos contra o tal de Cabello. Nós merecemos sofrer.

Amigo são-paulino, leitor do Tricolornaweb, o São Paulo venceu o Puerto Cabello (quem?), sim, Puerto Cabello, por 2 a 0, com dois gols nos últimos minutos. É para sofrer mesmo. Não que eu esteja preocupado com a Sul-Americana. Já disse e repito: que se dane Sul-Americana. Que se dane Copa do Brasil.

O problema é a vergonha, o vexame, a humilhação. Não ganhar do Puerto Cabello (quem?), Puerto Cabello, em pleno Morumbi, seria mais uma para colecionarmos.

Rogério Ceni mandou um time quase misto a campo. Deixou jogadores como Calleri, Wellington Rato, Mendez e Rafinha no banco. Mas, verdade mesmo que precisava do time titular para ganhar do Puerto Cabello (quem?), sim, Puerto Cabello?

É. Parece que sim. Afinal, precisamos ter Calleri e Wellington Rato em campo para chegarmos à vitória, até porque o primeiro tempo foi horrível. Nada de nada. De ambos os lados. Bem, do lado de lá, nada para estranhar, porque o time é muito ruim. Mas do lado de cá, se pensarmos, também nada a estranhar, porque o nosso time é muito ruim também.

Rogério Ceni entrou com Juan e Luciano na frente. Aliás, fez um 4-2-4, porque Michel Araujo jogava aberto pela direita e Alisson pela esquerda. Nossos meias, mais uma vez, eram Beraldo e Arboleda. Desnecessário falar que a bola nunca chegou aos atacantes. Juan, por exemplo, acho que só falei o nome dele na escalação e na substituição.

Com o emprego em jogo ele foi colocando os titulares no segundo tempo. Mas foi Marcos Paulo quem resolveu a situação. Sim, o jogador desprezado por Rogerio Ceni, que lhe fez críticas nas redes sociais, que causou um alvoroço. Assim como já tinha incendiado o time no jogo contra o Botafogo, quando entrou, desta vez repetiu a dose. Além de criar jogadas, marcou o gol que abriu o placar.

A teimosia de Rogerio Ceni não tem fim. A vitória suada contra o Puerto Cabello (quem?), Puerto Cabello, rendeu mais alguns dias no cargo ao nosso técnico. Mas não sei se ele sobreviverá a um resultado negativo contra o América-MG, no Morumbi ou, principalmente, a uma hipotética eliminação contra o Ituano, na Copa do Brasil.

Enfim, parece que sofrer é o nosso destino. Nos tornarmos um time médio, deixando de ser um gigante, não se mostra ser algo tão distante de acontecer. Ao menos enquanto tivermos na diretoria profissionais em muitas coisas, menos nas gestões financeira, administrativa e no futebol.

Lembramos o México: jogamos como nunca, perdemos como sempre

Amigo são-paulino, leitor do Tricolornaweb, como até prevíamos, com a razão, não com o coração, o São Paulo estreou com derrota no Campeonato Brasileiro. Num gramado artificial e muita chuva no Rio de Janeiro, perdemos para o Botafogo por 2 a 1.

Os primeiros 13 minutos de jogo foram sufocantes. O Botafogo abriu o placar aos três minutos e impôs um verdadeiro massacre ao São Paulo. Não tomamos mais dois ou três gols nesse pequeno intervalo de tempo por obra do acaso. Em determinado momento Arboleda foi flagrado pelas câmeras pedindo a Rogerio Ceni para inverter as posições dele com Alan Franco. Destro, o argentino já é muito fraco pelo lado direito. Imagina do lado esquerdo. Foi um sufoco.

Mas quis o destino que Rogério Ceni tivesse um minuto de humildade e cedesse ao que a torcida queria: Luciano e Calleri juntos no ataque. E na primeira descida do time, lançamento de Wellington Rato para Calleri, que tabela com Luciano e empata o jogo.

O Botafogo, um time tão ou mais fraco que o São Paulo, sentiu o impacto e passou a ser presa fácil. O São Paulo passou a dominar o jogo e se tivesse terminado o primeiro tempo vencendo por um placar elástico, não seria de se abismar.

Veio o segundo tempo e o São Paulo sem Luciano. O gramado sintético fazia mais uma vítima no Tricolor. Entrou David e o ritmo caiu assustadoramente. Afinal, Calleri se viu isolado lá na frente. Mas David também se machucou e entrou Marcos Paulo. O São Paulo voltou a crescer.

Pressionando muito, desta vez sem cruzamentos, mas com bola no chão, penetrações pelo meio ou pelos lados do campo, o time fez com que Lucas Perri se tornasse o grande nome do jogo, com ótimas defesas, impedindo a vitória do Tricolor.

Só que no final, mais uma bobeira da defesa, entenda-se Alan Franco, e tomamos o segundo gol.

Antes disso Rogério Ceni já havia cometido diversos erros. O time foi bem no primeiro tempo, mas ele colocou Michel Araujo pela direita e trouxe Wellington Rato pelo meio. Perdemos o meio campo. Quando Rato se machucou, colocou Gabriel, quando poderia ter colocado Juan. Já perdíamos o meio de campo, perdemos, também, o ataque. Sobrou espaço para o Botafogo vencer o jogo.

Portanto atribuo diretamente a Rogério Ceni a derrota na partida deste sábado. Com ela, o fantasma que nos assusta desde antes de começar o Brasileiro. O Z4.

Oremos!!!

Empate grotesco em casa contra time pequeno. Nossa sina continua.

Amigo são-paulino, leitor do Tricolornaweb, a sina de nosso sofrimento continua. Não tem fim. Nesta terça-feira ficamos no 0 a 0 contra o Ituano. Sim, aquele time que até a última rodada do Campeonato Paulista estava para ser rebaixado no Estadual.

Lá atrás, em janeiro, primeiro jogo do Paulista, também empatamos em 0 a 0 com o Ituano. A desculpa foi o início de temporada. Agora, em abril, qual será a desculpa? Início da Copa do Brasil. Bem, se não ganhar lá, adeus Copa do Brasil. Adeus matéria encomendada pela diretoria, que alguns sites se deixaram levar, de que começava a Copa do Brasil e com ela a possibilidade do clube ter dinheiro para pagar os jogadores.

No jogo contra o Tigre, na Argentina, depois de 23 dias de inter temporada, analisamos de forma a esquecer o primeiro tempo, horrível, e pensar apenas no segundo, quando realmente crescemos, fizemos dois gols e ganhamos.

Nesta terça-feira, quando terminou o primeiro tempo, pensei que pudesse ser a mesma coisa. Rogério Ceni, de novo, entrou com o time errado, ele mudaria no intervalo e seria gênio, conseguindo uma grande vitória. Realmente ele mudou, o time até saiu do marasmo inicial, mas nada de novo aconteceu.

O São Paulo, mais uma vez, viveu de cruzamentos ineficazes, foi dependente de bolas paradas, e nenhuma outra jogada convincente. Afinal, com meias no nível de Beraldo e Alan Franco, a coisa não pode fluir.

O primeiro lance de tabela surgiu aos 40 do segundo tempo, quando Luciano e Calleri, que deveriam ter começado o jogo, quase conseguiram alguma coisa. E o único lance de perigo para o gol do Ituano foi aos 49 minutos do segundo tempo, uma cabeçada de Luciano, grande defesa do goleiro, com direito a rebote, mas a zaga colocando para escanteio.

Enfim, um horror, digno das vaias da torcida ao final da partida. E vou repetir: que se dane se for eliminado pelo Ituano; que se dane se não avançarmos na Cola Sul-Americana. Para a diretoria será um transtorno, pois ela só pensa no dinheiro. Para nós, torcedores, não fará a menor diferença.

Que não se dane, isso sim, é o jogo contra o Botafogo sábado, no Rio de Janeiro. Aí sim, é que a coisa vai pegar.

São Paulo volta a jogar apenas um tempo contra o Tigre

Amigo são-paulino, leitor do Tricolornaweb, o São Paulo ganhou do Tigre na Argentina, o que em outras épocas seria uma obrigação, mas nas circunstâncias atuais, levando-se em conta a guerra que foi armada fora de campo, temos que valorizar muito esse resultado.

Para analisarmos o jogo, vamos direto ao segundo tempo, porque o time jogou apenas essa etapa. No primeiro Rafael foi o grande nome, fazendo ótimas defesas, salvando o Tricolor. Lá na frente apenas dois gols perdidos por David e Erison. E nada mais.

No segundo tempo, Rogério Ceni fez uma pequena mudança tática. Michel Araujo, que foi contratado para ser meia ou atacante, mas foi escalado como ala esquerdo, passou a ser responsável pela saída de bola. Como não temos meias, os “armadores” do time vem sendo Alan Franco e Beraldo. Claro que a qualidade cai muito.

Então, ao invés das intermináveis viradas de jogo de Beraldo da esquerda para a direita, buscando Nathan, quase sempre erradas, ou das arrancadas de Alan Franco, quase sempre perdendo a bola antes de dar o passe, Michel Araujo passou a ter mais domínio da bola, recebendo de Arboleda ou Beraldo e dando início às jogadas.

Também não tivemos qualidade no passe, é verdade, mas ao menos ficamos mais tempo com a bola e começamos a apertar o adversário.

Curiosamente, foi num contra-ataque que surgiu o primeiro gol. Arboleda ganha uma bola na intermediária, serve Michel Araujo, que liga rápido para Rodrigo Nestor que também, rapidamente, encontra Erison. Aí foi “caixa”.

O segundo gol, tenho que reconhecer, foi num desses arranques de Alan Franco. Não tão longo, mas optando por um lançamento. Erison, de novo, recebe, parte para a direção do gol, chuta, a bola desvia no zagueiro e entra.

Aí foi só tocar a bola e esperar o jogo acabar. É bom salientar que o Tigre, que até teve algumas oportunidades no primeiro tempo, mais por erros graves de Nathan, Alan Franco e Mendez do que por méritos próprios, repetiu 2012 e bateu à vontade.

Depois da vergonha passada, ou seja, de ter perdido em casa, levando-se em conta que no último jogo dessa fase de grupos o Tigre terá que vir ao Morumbi, é bem provável que, já sem chance de classificação, arrume um jeito de não vir e dar WO.

Quanto ao São Paulo, apesar da vitória, confesso não ter visto evolução alguma depois dessa Inter temporada. Tem que melhorar. E muito.

Triste 2023. Triste São Paulo. Diretoria incompetente e oposição de pijama!

Amigos são-paulino, leitor do Tricolornaweb, abril chegou, o meio do ano já está aí, passa e não percebemos, e as profundezas vão se aproximando cada vez mais do nosso Tricolor. Depois de uma eliminação patética para o tal Água Santa (não é porque ganhou do Palmeiras que vou aceitar isso), agora vibramos com 11 a 0 aplicados sobre o Joseense (cuja divisão sequer sei a que frequenta) e ficamos brincando de treinar na Barra Funda ou em Cotia, escondido da imprensa, tudo feito de forma sigilosa, como é a administração Júlio Casares.

Temos frio na barriga por ver que o Brasileiro está prestes a se iniciar. Primeiro teremos um compromisso na Sul-Americana e outro na Copa do Brasil. Como tenho dito, que se dane se formos eliminados na fase de grupos da Sul-Americana, que se dane se formos eliminados pelo Ituano na Copa do Brasil. Mas que não se dane o que acontecer no Brasileiro.

Estamos absolutamente conscientes que o risco de rebaixamento é grande. Tanto que a diretoria, sabiamente, optou por dar prioridade total ao Brasileiro, deixando em segundo plano as duas copas.

Apesar desse acerto da diretoria, não se pode esconder sua completa incompetência na gestão administrativa. Não fossem contratações ridículas e estapafúrdias, com perda de um grande volume financeiro, ainda há, na administração, um excesso de empréstimos tomados, aprovados pelos cordeirinhos do Conselho Deliberativo, mas que só servem para quitar outros empréstimos não pagos. Ou seja: estamos enxugando gelo. Os direitos de imagem do elenco continuam com dois meses de atraso e nós continuamos contratando reservas de outros times.

Ah, mas tem dinheiro para transformar o gramado natural do CT da Barra Funda em gramado sintético. Isso, realmente, deve ser mais importante do que pagar os jogadores ou contratar bons nomes. Como eu disse, diretoria extremamente incompetente. Para não ir mais a fundo em adjetivos.

Mas e a oposição? Bem, essa continua de pijamas, toquinha e pantufas, esperando o inverno chegar para colocar o roupão e as meias de lã. Até agora não conseguiu definir um nome para disputar a eleição. Alguns acham que o simples fato de serem conhecidos podem ganhar a eleição sem levantar o bumbum da cadeira. Vão fazer, com isso, Júlio Casares se reeleger, esse sim, sem tirar o traseiro do sofá.

Publicamos um excelente texto do nosso consultor Jurídico, Valter Roberto Augusto, intitulado “A limpeza começa dentro de casa”. Ele analisa precisamente a atuação de nossos conselheiros (salvo honrosas exceções) e nos faz concluir que temos que dizer CHEGA. Não dá para continuar essa situação.

O São Paulo está sendo colocado na latrina com nome, camisa e patrimônio. Isso não pode continuar assim e temos que nos unir para denunciar esse estado de coisas, seja da diretoria, seja da oposição (que praticamente inexiste). O voto em troca de uma viagem, um ingresso, ou seja o que for, tem que acabar. O extremo egocentrismo de se inaugurar uma praça para se auto homenagear nos coloca no picadeiro, onde a piada somos nós.

Para tentar colocar tudo isso para fora a Web Rádio São Paulo e o Tricolornaweb puxaram uma corrente, contando do Ricci Jr, da Digital Cultural, e iniciaremos, na próxima segunda-feira, dia 10 de abril, um programa semanal, das 20h às 21h, em áudio e vídeo, por todas as nossas redes sociais, contando, já, com 14 influenciadores digitais, para alertarmos o torcedor e o sócio do São Paulo o risco de corremos de desaparecer como força gigante que fomos, pois já não o somos mais.

Para começo de assunto pregamos eleições diretas já, com votos de sócios patrimoniais, sócios torcedores e proprietários de cadeira cativa. Sem discussão.

Portanto, de nossa parte, a gritaria vai começar. Quem não quiser ouvir, que tampe os ouvidos. Quem não quiser ver, que feche os olhos. O barulho vai ser grande.

Esse mesmo grupo se uniu e conseguiu a grande vitória do NÃO contra o SIM. Por isso nos fortalecemos e vamos fazer alguma coisa para mudar, afinal, servimos ao São Paulo e não nos servimos do São Paulo, como fizeram muitos nos últimos anos.

Mais um vexame. Vamos colecionando as decepções.

Amigo são-paulino, leitor do Tricolornaweb, a tragédia estava anunciada e a profecia se concretizou. Desde o jogo contra o Botafogo o técnico Rogerio Ceni vinha alertando e procurando desculpas para o indesculpável.

Ao longo desta semana falei várias vezes nos jornais São Paulo e Tricolornaweb que todo o cenário apontava para uma tragédia, a qual eu não poderia e não posso aceitar. Mas com as desculpas de Rogério Ceni, a escolha por um estádio cuja grama nos é prejudicial, mas pela capacidade e a ganância da diretoria em ganhar mais direito, em detrimento do título, tudo isso levava a crer que a eliminação viria.

Também falei várias vezes – e não mudo meu discurso – de que dane-se a derrota para o Água Santa; dane-se uma eliminação na primeira fase da Copa do Brasil; dane-se a eliminação na primeira fase da Sul-Americana; mas não dane-se um possível rebaixamento no Brasileiro.

O time foi patético. Presa fácil para a retranca do Água Santa. Gramado maléfico para nós. O resultado foi a eliminação, recheada com contusão grave no joelho de Galoppo, e outras menos graves, como Wellington Rato e Wellington.

Mas, talvez, essas contusões (menos Galoppo) não sejam problema. Afinal, vamos ficar um mês sem jogar. Dá par tirar férias, curtir praias, montanhas e outras coisas mais. Afinal, todos devem estar extenuados por terem feito 13 partidas em três meses deste ano.

Nosso elenco é medíocre. Não consegue eliminar um simples Água Santa, com todo o respeito que o time de Diadema me mereça. Mas comparem folha de pagamento, estrutura, camisa, tudo o que quiserem. Não dá nem para começar.

E Rogerio Ceni tem muita responsabilidade nisso. Eu diria que muito próximo dos 90% (os outros dez divido entre jogadores e diretoria). Afinal, a diretoria trouxe os jogadores que ele pediu. O David, que ele exigiu, não pode perder os dois gols que perdeu no jogo; Mendez não pode perder um pênalti no momento mais decisivo do campeonato. Só para citar dois exemplos.

Um time sem padrão tático, que vive dos cruzamentos de bola parada ou dos lançamentos de Rafael e da dupla de zaga. Sim, porque Rogério pediu atacantes pelos lados, atacante de meio, volantes, zagueiros, laterais. Só esqueceu que um time tem que ter um meia. Sem esse jogador, nada se cria.

Quanto a diretoria, bem, uma folga nas redes sociais. Nenhuma postagem, nenhum consolo, nenhuma mensagem. E assim ficará por muitos dias, até aparecerem aquelas mensagens de “Juntos pelo São Paulo” e “Juntos por mais”.

Só temo que a tragédia do Paulista não tenha sido tão grande que não possa ser maior e irremediável no final do ano. Afinal, o jogo está aberto e dele não podemos fugir.

Vitória de virada foi boa. Mas, convenhamos, foi obrigação cumprida.

Amigo são-paulino, leitor do Tricolornaweb, o São Paulo fez um ótimo segundo tempo e conseguiu uma grande virada sobre o Botafogo. Mas, convenhamos, foi obrigação cumprida. Afinal, se pegarmos nosso vizinho de lado no CT da Barra Funda, ele passou por todos esses times aí sem dar o menor conhecimento.

Não. Não estou comparando o São Paulo com o Palmeiras. Apenas estou dizendo que temos, por obrigação, estar patamares acima dos times do interior. Por isso não admiti a derrota para o São Bernardo semana passada, no Morumbi, e não admitiria derrota para o Botafogo.

O primeiro tempo do time foi horrível novamente. Teve 73% da posse de bola, mas não conseguiu criar uma única chance de gol. Ficamos novamente na dependência das faltas laterais ou cobranças de escanteio por parte de Wellington Rato. De novo, ele não estava inspirado.

No segundo tempo, com as entradas de David e Wellington, o time melhorou bastante. Aliás, não só as substituições, tirando Aisson e Caio, mas principalmente por uma mudança de postura, o time foi mais à frente com penetrações pelo meio e pelos lados do campo. Isso fez com que em apenas três minutos David já tivesse chutado uma bola rente à trave e tivéssemos acertado a trave.

O gol de Luan – um golaço – coroou a grande partida que ele vinha fazendo. No primeiro tempo, inclusive, ele teve uma chance idêntica. Só que o governo defendeu.

Depois o pênalti, a virada e o terceiro gol para sacramentar vitória. Poderia até ter saído uma goleada. Mas fruto do bom futebol do São Paulo?

Não. Evidente que fez um bom segundo tempo, mas é normal o time que está perdendo partir para cima e abrir espaços para o adversário. Diria que o maior responsável pela vitória do São Paulo foi Adilson Batista, que acabou com o ataque de seu time para fazê-lo ficar na defesa. E aí pediu para tomar gols. E tomou

Agora a situação começa a pegar. Não acredito que tenhamos qualquer dificuldade contra o Água Santa. Mas depois…Aí sim, o elenco estará em teste.

São Paulo funda movimento de gestão, prevendo, entre outros, transparência e ética. É sério, produção?

Amigo são-paulino, leitor do Tricolornaweb, o São Paulo uniu-se a Vasco da Gama, Atlético-MG e Athletico para fundar um movimento a fim de discutir e difundir práticas de compliance no futebol brasileiro. Trata-se do Movimento pela Integridade no Futebol, que buscará aprimorar as gestões esportivas por meio de governança, transparência, sustentabilidade, ética, integridade, inclusão e diversidade.

Grifei esses três pontos porque é neles que vou basear esse editorial. E começo pela transparência. Eu só posso dar exemplo a alguém se eu praticar o que estou ensinando. E a transparência que o São Paulo tem para ensinar é exatamente o inverso a ser aplicado. Senão, vejamos:

O Conselho Deliberativo trata a maioria dos contratos a serem votados de forma sigilosa, proibindo conselheiros de comentarem o assunto com pessoas de fora do CD, como se os sócios patrimoniais e torcedores não fossem parte interessada. O jeito de ser de Olten Ayres de Abreu, presidente do Conselho é exatamente esse. Ou seja: transparência zero. Aliás, quando se torna algo sigiloso, no mínimo nos permite levantar suspeita de alguma irregularidade. Afinal, qual o medo de tornar público um documento?

O CT da Barra Funda está fechado a sete chaves. Jogador se machuca e, com muito custo conseguimos saber a lesão, mas de forma alguma o tratamento e, pior ainda, o tempo de recuperação. Não consigo acreditar que médicos conceituados – assim entendo que são os que habitam o Refis – não consigam prever o tratamento e um mínimo de tempo de recuperação. Será que nós, torcedores, não temos o direito de saber o que será feito com Calleri e qual o tempo para sua recuperação? Se nós, torcedores, não temos esse direito, quem o tem? Então não devemos mais comprar camisas, chaveiros, enfim, objetos com royalties do São Paulo, pararmos de pagar o carnê de sócio-torcedor, cancelarmos o Premiere, deixarmos de ir ao estádio. Afinal, o clube só quer que demos dinheiro a ele. Não nos dá um mínimo em troca, que é a informação clara.

É essa a transparência que o São Paulo vai mostrar nesse movimento que visa ensinar a gestão?

Ética. Qual a ética do presidente do Conselho Deliberativo, e de Júlio Casares, na relação com seus opositores? Por qualquer palavra, qualquer comentário contrário, são levados à Comissão Disciplinar e expulsos do Conselho e do clube. Claro que sempre revertem na Justiça, mas é essa a ética que será ensinada?

E a governança? O presidente Júlio Casares disse que anunciaria em abril um balanço muito positivo, com grande redução na dívida do clube. Mas, até onde eu sei, a redução haverá após um grande aumento nessa mesma dívida e o valor estará superior ao herdado por ele da gestão Leco. Essa é a governança que vai ser ensinada? Gastamos primeiro para depois falar que reduzimos? E tudo isso, diga-se de passagem, graças a repasses de terceiros (Casemiro, Antony e outros mais), e empréstimos, muitos empréstimos que diminuem a dívida no curto prazo, mas aumentam no horizonte mais distante.

Portanto, não usem a escrita de “Façam o que eu digo, mas não façam o que eu faço”. Essa máxima está batida, defasada. Mas parece que a diretoria do São Paulo acha que todos são tolos e vão dormir nesse mar revolto.

Para encerrar, estou esperando as explicações do diretor de Beach Tênis, que foi desmascarado e cobrado publicamente na matéria que fiz sobre a camiseta verde. Ele se calou. E quem cala, consente.

O choque de realidade começa a chegar

Amigo são-paulino, leitor do Tricolornaweb, o São Paulo pegou um time um pouquinho mais arrumado e , mais do que ter dificuldade, perdeu em pleno Morumbi lotado, com 52 mil torcedores. É o choque de realidade que começa a se aproximar.

Tenho dito repetidamente: ganhar de quatro da Portuguesa, de cinco da Inter de Limeira, é uma coisa. Quando os adversários forem mais fortes, teremos problemas. Nosso elenco é limitado. Também tenho dito repetidamente que não me preocupa perder, por exemplo, para o Água Santa, ou ser eliminado nas primeiras fases da Copa do Brasil e da Sul-Americana.

O que bate forte é pegarmos pela frente Flamengo, Internacional, Atlético-MG, Fluminense, Grêmio, Cruzeiro, sem contar Palmeiras e Corinthians. Aí sim a preocupação cresce e o desespero de pensar que poderemos mergulhar num Z4 aumenta a cada dia.

Ficou mais do que provado neste sábado nossa dependência direta dos cruzamentos de Wellington Rato. Como ele jogou mal, errou quase tudo, não fizemos nada. Nossas jogadas são para conseguimos escanteios e faltas pelas laterais. Não há jogada ensaiada, ultrapassagem, tabela. Afinal, não temos um ser pensante no meio de campo. Grande elenco esse formado sem termos um meia de verdade.

Que se vá o Paulista, não ligo a mínima. Afinal, ele serve para prepararmos o time para algo mais forte aí na frente. E se é assim, só nos resta agarrar a nossa fé e torcer para o ano de 2023 passar voando.

Para encerrar, lembro que a partir desta segunda-feira todos os nossos jornais (das 8, São Paulo e Tricolornaweb) ganharão imagem. Sim, a Web Rádio São Paulo e o Tricolornaweb tem imagem a partir de agora.

Se ligue nas nossas redes sociais: Youtube (paulopontesjornalista), Facebook (Paulo Pontes), Linkedin (Paulo Pontes) e Twitter (Tricolornaweb e paulopontespp). Conto com vocês!!!

Ataque funciona de novo, mais uma goleada, mas mantenho os pés no chão

Amigo são-paulino, leitor do Tricolornaweb, não há dúvida que causa um frisson e até arrepios quando vejo o time goleando, marcando muitos gols. Foi uma ótima sequência, com quatro na Portuguesa, três no Santos, cinco na Inter de Limeira, agora três no São Bento, em Sorocaba. Mas calma lá! Mantenho os pés no chão.

Entendam: o Campeonato Paulista tem um nível fraquíssimo, formado por equipes que sequer frequentam grupos baixos do Brasileiro, salvo algumas exceções. Mesmo aquelas que jogam o Nacional, tirando os da Série A, sobram poucos e, por estarem em divisões mais baixas, não podem nos oferecer qualquer resistência.

Além do mais, se puxarmos um passado bastante recente, goleamos vários jogos contra pequenos, e na hora da onça beber água, ficamos pelo caminho. Verdade que em 2021 até chegamos ao título. Mas depois o anos os mostrou que tudo não passava de mera ilusão.

Então o Paulista serve para apurarmos o elenco, dar rodagem a todos os atletas e formar o real time para encarar o ano. Até porque , quando chegarmos ao Brasileiro e dermos de frente com Flamengo, Atlético-MG, Internacional, Fluminense e outros tantos, vamos ver que o buraco é mais embaixo.

Estou gostando muito das atuações de Galoppo e, para mim, ganhou a vaga de titular. Dispensável falar qualquer coisa de Calleri.

Mas nesta terça-feira me chamaram muito a atenção as apresentações de Nathan e Caio. Nathan está ganhando confiança, partindo para cima e não descuida do setor defensivo. Caio foi muito bem apoiando o ataque. Só que precisa se preocupar mais com os buracos que deixa em suas costas.

Fiquei feliz também por ver Luan começando uma partida e a constatação que, se existe um lugar onde estamos excepcionalmente bem servidos, é o setor de volantes. Com Mendez, Gabriel e Luan, não precisamos de mais nada por ali.

Portanto, contente sim com mais uma goleada, mas absolutamente consciente que foi apenas o São Bento. E muita água tem para rolar aí na frente.