O Orlando City irá confirmar na manhã desta quinta-feira o fim das negociações para tirar Paulo Henrique Ganso do São Paulo. O comunicado, porém, não quer dizer que o Tricolor venceu a disputa, já que os americanos acionarão o clube na Justiça exigindo o pagamento de R$ 14 milhões referente a quebras no contrato firmado para o empréstimo de Kaká ao time do Morumbi.
Segundo o documento, o São Paulo deveria encaminhar uma lista com o valor médio da receita líquida dos jogos antes de 10 de julho de 2014 (contra Botafogo, Coritiba, Grêmio e Atlético-MG) sob risco de multa diária de U$ 10 mil (cerca de R$ 32 mil). O Orlando sustenta que o Tricolor não encaminhou os comprovantes das rendas até a última segunda-feira, o que colocaria a multa em R$ 12,2 milhões. Além disso os americanos cobram mais quase R$1,8 milhão referente ao empréstimo de Kaká, acrescido de multa.
A equipe da Flórida, então, propôs o perdão da dívida e ainda ofereceu mais R$ 6 milhões em troca de Paulo Henrique Ganso. Apesar de o São Paulo dizer informalmente que não aceitou a oferta, não enviou nenhum comunicado para o Orlando informando sua posição.
Uma ideia é esperar o acordo do meia com o Tricolor – que se expira em 2017 – chegar próximo do final e assinar um pré-contrato seis meses antes do término. Qualquer possibilidade de acordo, no entanto, está descartada a partir de agora.
CRÍTICAS
Os dirigentes do Orlando City procurados pela reportagem não pouparam críticas ao São Paulo. A principal queixa é que o São Paulo simplesmente ignorou o “parceiro” tão logo o contrato de empréstimo de Kaká foi assinado.
– Eles poderiam ter falado que a situação estava complicada, tentado renegociar. Mas eles nunca falaram com o Orlando nesse tempo todo. Era como se não existisse; o Aidar foi a Tampa fechar um acordo com um clube da terceira divisão e não teve a dignidade de ligar para prestar satisfação – criticou um representante do City.
Os americanos também ficaram inconformados com o vazamento de um e-mail do diretor executivo do Orlando, Alex Leitão, com o superintendente administrativo do São Paulo, Sérgio Augusto Fonseca Pimenta, em que Leitão concorda em receber R$1.699.191,57. Este e-mail é o principal argumento do São Paulo para questionar a dívida, mas os americanos têm uma visão diferente:
– Além da grosseria de vazar um e-mail confidencial propositalmente para a imprensa, o São Paulo esqueceu de dizer duas coisas. Primeiro, que esse e-mail de fevereiro foi nossa última tentativa de receber amigavelmente algum valor; segundo, que eles ignoraram o e-mail.
Na opinião do City, o clube dificilmente irá perder a briga.
– O contrato foi feito e impresso no Brasil, com papel timbrado do São Paulo, e está tudo lá discriminado. Eles aceitaram o contrato e estipularam a multa.
Fonte: Lance
Tá certo que essa diretoria é incompetente, mas deixar de defender o SPFC contra esses espoliadores do Orlando, nem pensar.
SEI QUE A CRISE TA FEIA MAIS A MÍDIA ESTA TENTANDO NOS LINCHAR POIS QUASE TODOS OS CLUBES ESTÃO NESTA SITUAÇÃO TRISTE POR O MAIOR DO MUNDO MEU TRICOLOR
Esse caso ainda vai doer na alma…e nos cofres do clube…entre muitas e muitas mancadas por parte da diretoria, essa está se revelando a pior de todas. Ingenuidade, irresponsabilidade, , incompetência, má fé…tudo junto.
Da do ver o São Paulo assim….
Lamentável, poderia fazer um acordo e selar de vez a paz com um clube que ainda fez um favor para o SPFC emprestando o Kaká quase de graça.
E ainda essa diretoria é arrogante a ponto de querer questionar as lambanças que ela mesmo fez.
VTNC Aidar e Ataíde, vcs envergonham o SPFC!
E não gosto do Jumencio, se pensam que sou a favor daquele verme destruidor de clube.
Meu são Paulo está sendo gerido por amadores e safados.