Antony, do São Paulo, está sendo observado por olheiros do Ajax, da Holanda. O atacante de 18 anos tem os passos seguidos há algum tempo pelo clube e dia a dia aumenta seu status.
O mesmo Ajax comprou David Neres, do São Paulo, por 15 milhões de euros (R$ 50,7 milhões na cotação da época), em 2017. Na ocasião, Neres havia feito oito partidas pelo time principal. Hoje, Antony soma quatro jogos.
Coincidentemente, David Neres e Antony são canhotos e atuam pelos lados do campo em um estilo parecido. Agora, no entanto, a janela internacional para os principais países da Europa se fechou no último dia 31 de janeiro.
Em evolução no São Paulo, Antony teve como último passo a inscrição do técnico André Jardine na Copa Libertadores, com a camisa de número 7.
Ele foi relacionado e está com o São Paulo em Córdoba, onde o time enfrentará o Talleres, nesta quarta-feira, às 21h30 (de Brasília), no estádio Mario Alberto Kempes.
O jogo entre Talleres e São Paulo terá transmissão ao vivo no GloboEsporte.com para todo o Brasil. Além disso, a TV Globo exibe ao vivo para os estados de SP, MG, RS, SC, PR, GO, TO, MS, MT e PA.
Campeão da Copa São Paulo de Futebol Júnior, Antony se destacou ao lado de Gabriel Novaes (emprestado ao Barcelona B até o meio de 2020). Ele foi promovido ao elenco profissional no ano passado e renovou contrato até setembro de 2023.
Nos últimos dias, Tuta foi negociado com o Eintracht Frankfurt, da Alemanha, antes mesmo de estrear pelo profissional. Antony entrou no segundo tempo da vitória por 1 a 0 sobre o São Bento, domingo, no Pacaembu.
Fonte: Globo Esporte
Tambem era fã do Canhoteiro !
Eu era aquele torcedor qie mudava de lado no Pacaembú para ficar assistindo e admirando o mágico. Sempre ficava na ponta esquerda do S.`Paulo.
Hoje, é o Antony. jogador que veio do futsal e aplica dribles de salão rápido e eficiente. O S.Paulo nunca pde vender o menino.
Deverá ser mantido no time para ser aplaudido sempre !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
São Paulo Financial Clube.
Em tempo: Cafú e Antonio Carlos vieram para a Parmalat.
A diretoria do SPFC precisa parar com a palhaçada de vender nossos jogadores jovens, antes que os mesmos deem alegrias e títulos aos seus torcedores. Recentemente vimos o Militão sair para o FC do Porto e agora fazendo ponte para o Real Madrid. No passado tivemos Cafú e Antonio Carlos indo para a Espanha e depois veio para a Parmalat. Diretores medíocres não aprendem com os erros. Onde estão os Conselheiros do clube? Onde estão os opositores? Será que estão todos beijando a mão dos empresários f.d.p.???
Até quando a torcida vai acreditar que a base de Cotia é pra formar jogadores pro time profissional?
Lá trás, quando o Vinícius Pinotti quis tirar onda do Corinthans dizendo que o SPFC era uma vitrine melhor que o time de Itaquera, ele não estava falando pra provocar, estava dizendo a verdade do que somos pro grupo que dirige o SPFC, barriga de aluguel de empresários.
E o ciclo se mantém, enriquece empresários parceiros contratando velhos em final de carreira ou jogadores abaixo da média por valores altos de luvas, salários e comissões, endivida mais o clube e “doa” parte dos direitos dos jovens da base pros mesmos empresários em forma da garantia de representá-los e tirar suas comissões nas vendas desses garotos pros clubes europeus.
Nem disfarçam mais, até os valores são tabelados em função da variação do euro: E$ 5 milhões + uma porcentagem na venda futura.
E a dívida todo ano é de R$ 150 milhões mesmo a cada ano vendendo o dobro ou triplo disso.
Tudo de forma lícita, tudo dentro da Lei.
A torcida é nossa (os otários) mas o clube é deles
Quando leio essas “crônicas” sensacionais do Waldir (nosso Armando Nogueira), volto ao passado e me vejo encontrando o meu velho “compadre” no saguão do prédio em que morávamos às 20 h e ficávamos conversando sobre futebol horas e horas até nos recolhermos. Até nossas divergências eram pertinentes e o respeito sempre profundo. Genial seu pronunciamento Waldir!
Valeu amigo Ovídio, você que é uma memória viva da história do Tricolor. Eu apenas coleciono fatos, dados, livros e coisas do Tricolor, tudo mercê da paixão que foi despertada pelo meu inesquecível pai. Ele era um torcedor, que se orgulhava do fato de esse amor se remontar aos tempos do São Paulo da Floresta. Abração…
E por falar em Armando Nogueira, que por sinal era botafoguense, lembro que ele escreveu numa de sua obras, que “para executar seus dribles, o Canhoteiro necessitava apenas de uma superfície igual a de um lenço. Para ele e seus dribles, essa superfície equivalia a um latifúndio”.
Se depender do Leco esse menino será vendido em no máximo 1 ano.
ANTONY… O NOVO CANHOTEIRO?
Resguardada a enorme evolução imprimida ao condicionamento físico dos atletas nos últimos anos, o futebol, no que se refere a sua real essência, pouco mudou ao longo dos tempos.
Pelo contrário, atualmente, o que mais se percebe, é uma busca incessante por jogadores que possam desequilibrar, naquilo que os técnicos convencionaram chamar de “um contra um”, ou no linguajar mais antigo, o “mano a mano”.
Lá na década de 50, eu ainda um menino, mas já um torcedor fanático do Tricolor, daqueles que chegam a registrar em cadernos os jogos do time, com suas escalações, detalhes e pequenos comentários, ficava embevecido ao assistir o meu grande ídolo da época, o mago dos dribles, CANHOTEIRO, arrasar no tal de “um contra um”,
Até hoje eu guardo na lembrança, os dribles antológicos aplicados por ele em Idário, jogador do Corinthians, sua vítima mais famosa.
Certa vez, li uma entrevista com o Idário, declarando que na semana em que teria que marcar o CANHOTEIRO ele nem conseguia dormir, já prevendo a enorme dificuldade de conter o Mágico, como era apelidado por boa parte da mídia esportiva da época.
Aliás, Mestre Zizinho em sua biografia, menciona que “o Canhoteiro fazia na esquerda, tudo o que Mané Garrincha fazia na direita, mas com uma vantagem, finaliza bem a gol”.
Por que eu me lembrei agora, do meu maior ídolo como jogador do Tricolor?
A resposta está na atuação fantástica do garoto Antony, em jogos da Copa São Paulo, especialmente na partida contra o Guarani.
Naquela ocasião, assistindo ao lado da minha esposa, comentei essa semelhança com ela, também uma fanática torcedora do time.
Um incrível controle de bola na perna esquerda, o drible fácil e desconcertante, a malemolência que beira a irresponsabilidade, um sorriso maroto ao olhar para o marcador, me remeteram àquelas fantásticas atuações do CANHOTEIRO.
Talvez eu possa estar exagerando nessa comparação.
Mas se estiver, credito esse exagero a carência no futebol atual, de jogadores com essa característica.
O futebol anda muito preso e robotizado pelos esquemas táticos, retrancas e força física exagerada.
E essa evolução física do atleta, acabou enterrando o futebol moleque, aquele jogado por CANHOTEIRO, GARRINCHA, JULINHO BOTELHO, GONÇALO e outros magos dos dribles desconcertantes.
Prova é que a torcida que compareceu aos jogos em Araraquara, aplaudiu freneticamente o Antony, que muitas vezes, como faziam CANHOTEIRO e GARRINCHA, exagerou nos dribles, rolinhos e chapéus até desnecessários.
Mas claro que isso é compreensível e desculpável, pois é o grande momento da ARTE e do artista, se sobrepondo ao lugar comum dos demais mortais.
Só espero que o garoto Antony seja bem orientado e preparado para não derrapar nas curvas sinuosas do futebol, assim como derrapou o grande CANHOTEIRO.
Que o Antony mantenha esse jeito moleque e a alegria de jogar futebol, da mesma forma como se jogava nas décadas de ouro do futebol brasileiro.
Pois é, também acho este moleque muito melhor que David Neres, que p/ mim é muito bom jogador, mas quando leio que um time está observando algum garoto de cotia já vejo o negócio sendo realizado.
Quando venderam o Neres diziam que ele estava pedindo p sair e o clube precisava desesperadamente fazer caixa.
Muito bem, agora pelo que eu saiba a situação financeira não é desesperadora, muito pelo contrário, dizem os entendidos que as dividas estão todas equacionadas e o momento é muito melhor.
Então senhores dirigentes(Raí e Leco) não existe razão p/ uma venda precipitada, deixa o garoto estourar no time de cima e faça um pouquinho a alegria dos torcedores.
Waldir, bem lembrado, o garoto tem futuro promissor se tiver boa cabeça, não sendo contaminado pelos neymaristas(?). O Canhoteiro eu o vi jogar algumas vezes, não tinha um bom chute, pois a bola dele subia muito, porém só não foi para a Copa de 1958 por ter fugido da concentração do SPFC uma noite antes da convocação. Fugiu para ir dançar no Avenida, antigo salão de danças e ponto dos boêmios em S. Paulo, na Av. Ipiranga. O técnico que o desconvocou era Vicente Feola, da CBF e do SPFC.
Vejo o Antony com o futebol do Mario Sergio também.
Difícil imaginar que craques como Kaká, Oscar, David Neres, Raí e muitos outros saíram do nosso clube sem dar os lucros merecidos, mas esperar o que dos nossos péssimos diretores?
Que o Antony não se comporte com o Mario Sérgio, que tinha bem mais preparo químico que físico. Encerrou a carreira pego no antidoping, jogando pelo Palmeiras, justamente contra o São Paulo. Naqueles tempos havia sorteio para escolha dos jogadores que iam para o antidoping. O número 11 foi adrede escolhido pelo Marco Aurélio Cunha, que participou do sorteio como médico do São Paulo, pois havia certeza da sua preparação química… desde os tempos em que atuava pelo Tricolor.