Daniel Haddad

Caro amigo leitor do Tricolornaweb,

Hoje realizo um sonho. Escrever um texto para esse blog, especialmente após a contribuição do meu pai, Paulo Roberto Perdão.

O tema que escolhi, com a benção do Paulo Pontes, foi trapalhadas e alternativas dos casos mais bizarros do nosso querido TRICOLOR DO MORUMBI.

Como gerente que sou, invejo quem está na cadeira e sinto muita raiva das decisões tomadas pela nossa diretoria. É muito fácil gastar dinheiro que não é seu (da diretoria). O dinheiro, no final das contas, sai do bolso de cada um de nós.

Me aterei somente a contratações e trocas de técnicos. Esse será o principal foco.

Um tema que sempre nos foi muito querido em casa é: Cotia. Acredito que tanto eu, quanto meu pai, temos até mais prazer em assistir nosso futebol de base. Lá, nunca faltou entrega. Nunca. Nem talento.

Dessa maneira, a grande maioria das alternativas propostas terão sim a nossa base como principal foco. Não me restringi ao espaço-tempo de quem estava pronto para subir da base versus quem estava no time profissional. É apenas um exercício de imaginação.

Vou me ater, também, ao período desde que Raí formou dupla com nosso atual presidente. O julgamento da qualidade de tal dupla eu deixo para vocês.

Dessa maneira, nossa trajetória se inicia em 07 de dezembro de 2017.

E essa é talvez a primeira trapalhada que teremos que conversar.

Qual o histórico como dirigente que o nosso eterno camisa 10 possuía? Quais as similaridades entre uma ONG e um clube de futebol? Será que essa é a melhor alternativa que possuíamos?

Trapalhada: Raí

Alternativa: Julio Chávare

Meu sonho, e acredito que de grande parte da nossa torcida, sempre foi ver um time do São Paulo como na época dos Menudos do Morumbi, recheado de crias da base. Infelizmente, eu ainda era apenas um bebê quando nosso time brilhou nas mãos do eterno Cilinho.

Bem, todas as conquistas que nossa base vem nos proporcionando começaram com a contratação, lá em 2014, do Chávare. Ele foi o responsável por mudar da água para o vinho o futebol e a metodologia de Cotia.

Imagina só. Um cara extremamente conhecedor das nossas canteiras no comando do futebol profissional do clube. Minha aposta é que muitas das trapalhadas que veremos a seguir seriam evitadas.

Trapalhada: Dorival Junior

Alternativa: André Jardine

O cenário era o ideal. Time remendado, sem expectativas de grandes feitos no ano. Um treinador jovem, com resultados comprovados na base e com gestão moderna do elenco.

Com Chávare no comando do profissional, a dobradinha de Cotia seria reeditada no profissional.

Um ano inteiro para montar um elenco. Sofreríamos. Várias crias de Cotia subiriam para o profissional e teriam o ano todo para trabalhar e se adaptar. Não classificaríamos para nada, como não classificamos. O objetivo seria montar o time para 2018.

A história seria muito parecida com o que aconteceu com o Ajax. A equipe alve-rubra holandesa passou 4 temporadas sem conseguir um título nacional. Ela focou todos seus esforços na montagem de um time primordialmente com origem nas canteiras do clube para, anos mais tarde, voltar a ser campeão holandês e encantar todo mundo com seus jogos na Champions League.

Não deve ter sido nada fácil para os torcedores esperar 4 anos para voltar a ganhar. Pra gente, amigo são-paulino, já são 7 se contarmos com a Sulamericana. Título de verdade mesmo, já se passaram 11 anos.

Só para exemplificarmos citarei 3 jogadores que foram frutos desse processo: Frenkie de Jong, De Ligt e Kluivert (filho do camisa 9 da copa de 1998). Esse jogares não só trouxeram alegria para os torcedores, como encheram os cofres da equipe holandesa.

Vale lembrar, também, que foi para eles que a brilhante diretoria vendeu David Neres. Meros 15 milhões de euros. O Ajax recusou, na última janela de transferências, 50 milhões de euros da China pelo nosso ponta direita. Que custo de oportunidade ehn?

Nesse período amargamos figuras das contratações que seguem abaixo.

Trapalhada: Contratações

Alternativa: Cotia

Queridos amigos leitores, escalarei um time completo, de goleiro a centroavante, das piores contratações do São Paulo desde então.

Goleiro: Jean

Alternativa: Lucas Perri

6 milhões de reais. Essa foi a bagatela paga pela diretoria do nosso Gigante do Morumbi para a contratação de um goleiro para ser reserva do clube. Reserva. Não estamos falando de 6 milhões pelo Diego Alves, pelo Vanderlei do Santos, ou pelo Weverson. É o famoso goleiro Jean (quem?) com 1 ano de atuação em nível médio pelo Bahia.

Enquanto isso, tínhamos Lucas Perri brilhando na base. Titular absoluto da meta do sub-20 e titular da seleção brasileira. O que valeria mais a pena? Apostar num jovem de 20 anos que poderia render milhões ao clube no futuro, ou gastar 6 milhões de reais em um goleiro qualquer da bahia?

Aqui eu entro com uma indagação: Subir jogador da base gera comissão pra empresário e terceiras partes? Deixo que vocês interpretem como preferirem.

Lateral Direito: Bruno Peres

Alternativa: Auro

Sim, querido amigo. Nossa diretoria gastou dinheiro para trazer um lateral direito que não conseguia jogar no Torino. Com todo respeito ao time italiano, se não serve para jogar no Torino, não serve pra jogar nem no másters do São Paulo.

Enquanto isso, emprestávamos o lateral direito Auro, com boa passagem pelo profissional (lembram da tabela mágica do gol antológico do Pato contra o Sport no Morumbi? Ele estava nesse lance) para times do exterior e times nacionais de menor expressão.

Resultado: Auro hoje é titular na MLS pelo Toronto FC e cotado para se naturalizar canadense no novo projeto do país para montar um time competitivo internacionalmente.

Observação importante: pagamos 1,4mi de euros pelo empréstimo de Bruno Alves. Será que teve empresário envolvido?!

Dupla de Zaga: Douglas e Aderllan

Alternativa: Morato e Tuta

Muitos de nós nem nos lembramos mais. Porém, tivemos essas duas figuras ilustres no nosso elenco.

Por Aderllan pagamos a módica quantia de 800 mil euros por 1 ano de empréstimo.

Já Douglas trouxemos do gigantesco Dnipro da Ucrânia.

Enquanto isso, perdemos a melhor dupla de zaga que eu já vi jogar num time de base. Na copinha de 2019 era encantador ver o que a dupla formada por Morato e Tuta fizeram em campo. Eles eram a retaguarda para que Rodrigo Nestor, Fabinho, Antony e Gabriel pudessem brilhar e trazer o sonhado caneco da Copinha pra Cotia.

Resultado: Tuta titular do Eintracht Frankfurt e Morato negociado com o Benfica.

Tenho certeza, e topo queimar minha língua, que em pouco tempo os dois casos se parecerão com o que vimos e vivemos com o Militão, o melhor zagueiro que já formamos. Real Madrid, Manchester United e Chelsea corroboram com essa visão.

Vale menção a atual situação. Enquanto gelamos a cada vez que Anderson Martins rela na bola, Rodrigo e Walce se decepcionam por não estarem jogando e mostrando o valor que apresentaram nas categorias de base. É trocar o certo (a ruindade de Anderson Martins), pelo duvidoso (Walce e Rodrigo podem se desenvolverem e dar retorno futebolístico e financeiro pro clube). Alguém aí duvida que os meninos nos trariam menos ataques no coração que o A. Martins?

Lateral Esquerdo: Edimar

Alternativa: Junior Tavares

Amigo leitor, essa foi difícil. Confesso que é difícil defender o Junior Tavares. Aparentemente, ele teve chances de brilhar, mas algo além da bola o impediu.

Vou ficar com a memória que tenho dele jogando na base e nos primórdios no time profissional, quando formava dupla pela esquerda com o Luiz Araújo, outro que perdemos precocemente.

Quando comparamos com Edimar, a razão da minha escolha fica clara. Em 30 anos de vida nunca vi um lateral pior que o Edimar. Olha que concorrência não faltou. Lembra do famoso Clemente Rodriguez? Pois é. O Edimar conseguiu ser pior que ele.

Meio Campo: William Farias, Christian Cueva e Petros

Alternativas: Lucas Fernandes, Igor Gomes e Rodrigo Nestor

No trio que contratamos, e que saiu do São Paulo com um total de 0 títulos, gastamos a mixaria de 5 milhões de euros.

Temos que concordar que Petros e Cueva renderam dinheiro ao clube. Alías, onde será que foi parar, ehn?

Porém, era triste ver a falta de compromisso e/ou qualidade dos supracitados no campo do Morumbi.

Enquanto isso, pouco vimos Lucas Fernandes jogar. Entrar por 15 minutos em um jogo não é dar chance. É pedir para queimar o jogador. Igor Gomes pena para mostrar o que é óbvio (é nosso melhor meia hoje, de longe). Rodrigo Nestor continua na base.

Lucas se foi sem ter reais chances. Nestor não deve ficar por muito tempo. Igor não deverá demorar a se transferir caso não tenha chances.

Pra nós sobrarão Hudsons da vida.

Ataque: Diego Souza, Trellez e Nene

Alternativas: Toró, Brenner e Fabinho

Caro leitor. Aqui é onde meu lado administrador se enfurece.

Pagamos 10 milhões de reais por Diego Souza. Hoje sabemos que o Sport estava negociando o mesmo jogador por 1 milhão de reais com o Fluminense. 10 menos 1 igual a 9. Qual será a justificativa para esses nove milhões de reais de sobre preço? Futebol não era. Comissão, será?

Por Trellez pagamos 6 milhões de reais ao Vitória. Qual a expectativa de reaver esse capital numa futura transação? Alguém acha que é viável esperar uma proposta de 20 milhões por ele? Pois é. Perdemos dinheiro novamente.

Nene foi um caso que começou bem, mas tinha tudo pra dar errado. E deu. Jogador de difícil trato, forte no vestiário e com uma idade mais que avançada. Durante as primeiras partidas, vimos alguns belos gols. Já dizia um amigo meu: vassoura nova sempre varre bem. Não tardou para vermos o lado mimado em campo. Isso custou 2 empregos. Aguirre e Jardine. Um por ter tirado de campo e o outro por ter colocado quando não deveria. É o famoso jogador que faz o treinador de refém.

Enquanto isso, nossos atacantes das canteiras de Cotia não conseguem uma sequência de jogos. Toró, muitas vezes por motivos de lesão, ainda não conseguiu uma quantidade de partidas suficientes para mostrar o que fez na base, o que fez nessa Copa São Paulo. Jogador que todo treinador pede, o famoso ponta que quebra as linhas com drible, ficará renegado ao banco de alguma contração estapafúrdia que fizermos. Triste.

O caso de Brenner é surreal. Ele é o maior artilheiro das nossas categorias de base. Muitos anos com médias superiores a 2 gols por partida. Sim, 2 gols por partida. Lembro de poucas partidas que ele entrou, e lembro de gols que fez. Muitas vezes atuando fora da sua posição original de centroavante, ainda assim conseguiu fazer seus gols, inclusive em clássicos. É uma pena termos paciência com tantas contratações ruins e pouca paciência com quem poderia trazer retorno ao clube.

Hoje, mal temos notícias. Enquanto isso, ficamos jogando sem centroavante no time profissional.

Minha terceira alternativa é Fabinho. O maior campeão da história das categorias de base do São Paulo. Atua como ponta esquerda, ponta direta e centroavante. Atacante ambidestro (raridade!) coleciona títulos desde que chegou em Cotia. Nunca vi em ação no profissional. Vi desequilibrar vários jogos na base. Até Valdivia (o do cabelo enrolado) teve chances no nosso time. Nossas crias da base não.

Amigo leitor. Se você me acompanhou até aqui, tenho que te agradecer.

Ao concluir esse texto, percebo que foi mais um desabafo de um gestor torcedor que não consegue entender o processo de tomada de decisão de contratação e aproveitamento dos recursos que temos disponíveis.

No mundo corporativo, qualquer gestor que trouxesse esses resultados que temos visto nos últimos anos com as decisões suspeitas que nos acostumamos a vivenciar no nosso tricolor, já estaria no olho da rua com imensas dificuldades de se recolocar num mercado de trabalho tão desafiador como o brasileiro.

Para finalizar, segundo o transfermarkt, site que utilizei para procurar pelas cifras das transações, nesses últimos anos tivemos 81 milhões de euros em receita de venda e 38 milhões de euros em despesas com compra de jogadores. Onde será que está essa diferença de capital?

No mundo dos investimentos, gestor que não traz ROIC (retorno sobre capital investido) passa fome. No Morumbi, dá entrevista e vai para Paris curtir Roland Garros.

Sonho em um dia ver nosso time ser profissional. Mas profissional de verdade.

19 comentários em “Daniel Haddad

  1. Esse é meu filhão: claro, objetivo, firme em seus argumentos.
    O mais importante de tudo é o que vc escreve sobre o simpático comentário do amigo André Felipe, quando diz que o SPaulo há anos vem sofrendo com péssimas contratações, em sua grande maioria referendada e até exigida por muitos torcedores que têm pressa em ser campeões de alguma coisa. Assim é que, se tivéssemos um bom diretor de futebol, ele poderia ter referendado a continuidade do Brenner (citado) ao invés de contratar o Pato. Que diferença faria se o Brenner estivesse jogando mal? Ao menos levaríamos alguma vantagem: o garoto estaria recebendo 10% do que o Pato.
    O Igor Gomes e o Hernanes? . . . idem
    O Helinho e o Éverton chinelinho? . . . também.
    Olha, já estou quase colocando o Juanfran e o Daniel Alves no meio desse bonde.
    Mas, foi muito bom ler sua coluna; “matou a cobra e mostrou o pau”, como dizemos aqui no interior.
    Mostrou também que “o fruto não cai longe do pé”; e isto muito me orgulha.
    Parabéns filho!!!

  2. Caro Daniel, brinco com seu pai a respeito das expectativas exageradas dele em relação aos jovens da base. Pelo jeito, é um mal hereditário, né? rsrsrs

    Nem a sombra do Leco discorda dos maus gastos no Tricolor. Realmente, o São Paulo fez um sem número de contratações inexplicáveis. Mas é preciso calma com os jovens de Cotia: a grande maioria não está pronta para jogar no profissional.

    Exemplos? Helinho, Shaylon e o próprio Brenner são reservas absolutos em seus respectivos clubes. Se o Brenner é tão bom por que não consegue jogar no fluminense? E o Shaylon no bahia?

    Antes de comprar jogador, o São Paulo deveria dar oportunidade aos atletas da base. Isso não se discute. O que não dá é ficar insistindo quando o atleta reiteradamente não corresponde, como é o caso do Liziero.

    • Oi, André.

      Obrigado pelo teu comentário.
      Que bom que concordamos quase em tudo.

      Concordo contigo que nem todo jogador estará ou estaria pronto. Por isso, logo no exemplo do Ajax, cito que sofreríamos bastante. Assim é o processo.
      Mas uma dúvida: a gente não vem sofrendo com todas as contratações feitas?
      Melhor sofrer com algo que pode vir a dar certo ou com algo sem esperança nenhuma?

      Sobre teus exemplos: quantos jogos completos do Brenner assistimos no profissional?
      Quantos jogos seguidos sendo titular, e sem ser a primeira opção a ser substituído, assistimos dele?
      Se um jogador joga no sub-23 (campeonato brasileiro de aspirantes) e “deita e rola” sobre os adversários, será que não seria merecida uma sequência de 10 jogos como titular e com respaldo da comissão técnica?

      Sobre empréstimos, temos mais um erro da nossa diretoria. Tem que ser analisada a formação do elenco do time a ser emprestado para que possa fechar negócio.
      Na Europa, nas cláusulas de empréstimo, existe a obrigatoriedade do jogador ser usado no mínimo “X%” do tempo (salvo lesões, suspensões, etc…). Se não forem cumpridas, é multa!
      O caso do Fluminense é simples: eles tem João Pedro e Marcos Paulo. Vale a pena colocar um jogador emprestado ao invés das crias da base?
      Até a diretoria do Fluminense, que está quebrando, é mais inteligente que a nossa.

      O Liziero é a nossa próxima merda. Será o próximo Kaka, Ederson, Casemiro, William Arão, Oscar.
      A torcida pega no pé, a diretoria vende a preço de banana, ou perdemos o jogador.
      Pouco tempo depois, estão estourando em outros clubes e a gente se “esquece” que fomos nós mesmos quem criticamos.

      Obrigado por ter lido todo o meu comentário e ter discordado.
      É através do debate que a gente cresce, e deveria ser assim num clube de futebol também.
      Porém, somente uma nata seleção de notáveis tem poder para tocar o maior clube do Brasil.

      Uma lástima, né?

      • Daniel, pelo andar da carruagem, acredito que o São Paulo só voltará a apresentar algo digno de ser chamado futebol quando tivermos o Muricy, como diretor de futebol, e o Rogério como técnico. E, principalmente, quando terceirizarmos a administração e o marketing do clube para alguma empresa ou agência inglesa.

        Tenho a convicção de que o jovem craque se destaca mesmo em condições adversas. Foi assim com o Militão, está sendo assim com o Igor Gomes e com Luan. Veja bem, não estou citando nenhum prodígio da estirpe de um Messi, um Ronaldo ou mesmo do nosso Kaká.

        Brenner teve oportunidades suficientes, se não em jogo, pelo menos em treinos. E não haveria motivo algum para barrá-lo caso fosse bem sucedido, tanto no São Paulo quanto no fluminense. Os cariocas, na zona do rebaixamento, não deixariam um artilheiro nato na reserva, não? Acho que Brenner ainda tem muito a evoluir e espero que o São Paulo não se desfaça do atleta. Vale a pena apostar nele.

        Quanto ao Liziero, penso diferente. Tem 21 anos e já foi testado n vezes. E, fora uma partida ou outra, raramente apresentou lampejos de qualidade. Se o compararmos com Casemiro, Militão e o Arthur do barcelona quando estes tinham a mesma idade, teremos a dimensão certa de seu futebol. Não é impossível que, como volante, o próprio Araruna seja melhor. Todavia, como torcedor, espero estar totalmente errado e que ele venha a crescer como você disse. Abraços e vamos torcer.

  3. Amigo, excelente analise, gostei demais, para ser coerente com meu ponto de vista desacredito sempre nos dirigentes atuais, e nao vejo como recolocar nosso time grandioso de volta no trilho das conquistas. Simplesmente porque tudo esta contaminado, aparelhado, desconstruido ou a la mierda que sea. Um desastre. Salve le KU $ cia + confie em mim.

    • Ainda sobre a base atual, so pipokeiros em sua maioria, ganhadores na base mas quando chegam em cima, ve-se claramente que nao estao preparados que foram super paparicados na base onde as facilidades em tudo prevalecem, sao ganhadores sim, na base onde se formam equipes com os melhores jogadores que existem no mercado que hoje sao um minimo, tanto na base como no profissional, para ser mais claro, o futebol esta falido, conseguiram acabar com a galinha. Claro a kartolagem corrupta, que e infinitamente corrupta e corrompedora.

      • Oi, Lorenzo.

        Tudo bem?

        Obrigado por ter lido e comentado.
        Eu acho leviano a gente analisar a capacidade e entrega dos jogadores da base no time principal, se o máximo que a gente consegue assistir são 10/15 minutos por jogo.
        Quando conseguirmos ver 10 jogos completos, aí conseguiríamos analisar com clareza quem é quem.
        Até lá, a gente fica assistindo Diego Souza, Nenê, Petros, Aderllan terem horas e horas de futebol em campo.

        Um abraço!

        • Por essa razao acho que tudo esta errado e sem solucao a curto, medio ou longo prazo. Os bons da base sao logo vendidos para sustentar o profissional falido, e descomprometido com resultados. Foram se os bons tempos, nao sou tao saudosista, porem um menudos nunca mais, sou realista. Adeus epoca de ouro, nao so do nosso time, mas do futebol brasileiro. Uma lastima.

  4. Querido Paulo Pontes,

    Obrigado pela oportunidade.
    Uma honra contribuir para o seu blog, especialmente após a participação de meu pai.
    Um abraço e que você continue com o brilhante trabalho de nos informar sobre a paixão que nos une.

    Um abraço!

  5. Bom dia tricolores,
    Bom dia amigo Daniel, concordo com praticamente tudo que foi escrito, é claro que faço algumas ressalvas pois contratações sempre são necessárias, independente da base, porque uma coisa é jogar com garotos todos da mesma faixa etária e experiência e outra é colocar os garotos para jogar com profissionais calejados, nem sempre dá caldo, mas concordo que temos excelentes meninos Gabriel Sara me encanta, mas no profissional ainda não mostrou nada, temos que ter paciência com eles, agora o que está me preocupando é o RB Bragantino, li em algum lugar que eles virão com uma mala de dinheiro para contratações e, se fizerem um bom trabalho assim como fez o Flamengo trazendo bons jogadores para posições chaves, se não corrigirmos nossa postura, não fizermos imediatamente uma gestão profissional, corremos o risco de ficar atrás deles e digo, o risco é enorme e iminente.

    • Oi, Gelson.
      Obrigado por ter lido a minha modesta contribuição/opinião sobre o que nos aflige.
      Eu concordo contigo que contratações são necessárias.
      No meu modo de enxergar, somente contrataríamos jogadores que nos ajudassem a mudar de patamar.
      Arboleda, Tche-Tche, Dani Alves e até Pato são jogares que nos colocam mais perto dos objetivos.
      Agora, os supracitados infelizmente nos deram mais dores de cabeça do que alegrias.
      Em “terminologias do mercado”, o São Paulo precisa aprender a investir o dinheiro dele de forma correta. Precisamos melhor o retorno sobre o capital investido, seja desportivo ou financeiro.
      Um abraço!

  6. Olá Daniel,

    Parabéns pelo texto. Críticas baseadas em fatos e propondo alternativas.

    Você foi até econômico ao listar as péssimas contratações feitas por essa diretoria. Casos como o Biro Biro ou Everton Felipe (mais R$ 6 milhões desperdiçados) se encaixam também na demonstração explícita de má gestão que estamos sofrendo.

    Concordo em modo geral com sua proposta mas tenho uma visão que um clube gigante como o SPFC necessita de um time mesclado com alguns jogadores experientes e de qualidade comprovada. Por exemplo, na zaga Arboleda com sua regularidade dá tranquilidade aos companheiros, Tchê Tchê é um segundo volante com muita mobilidade e que faz com que o futebol de Luan e Igor Gomes possa aparecer, e Pablo é um bom atacante que valoriza a atuação de Antony quando estão juntos em campo.

    • Olá, Flávio.
      Agradeço por ter tirado um pouco do seu tempo para ler e responder o texto que escrevi.
      Bem lembrado os casos do Biro-Biro e Everton Felipe.
      Como respondi ao Gélson, concordo contigo também.
      O importante é focar na contribuição imediata da contratação no time x o capital alocado nessas contratações.
      Jogadores que nos devolvam, futebolisticamente falando, o capital investido serão sempre necessários e bem-vindos.
      Infelizmente, a grande maioria das contratações são de jogadores caros, em final de carreira e com pouca entrega (vide Hernanes) ou jogadores totalmente dispensáveis (Biro-Biro é o melhor caso) que seriam melhor substituídos por nossas crias de Cotia.
      Em resumo o risco x retorno tem que ser mais balanceado pro lado do retorno do que do risco.

      Um abraço!

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