Amigo são-paulino, leitor do Tricolornaweb, a quarta-feira me levou de volta aos tempos mágicos de nosso time, quando os adversários eram dominados e massacrados em nosso campo e nós mostrávamos o por quê somos São Paulo. Falar que a classificação para a final da Copa do Brasil foi justa é chover no molhado. O que houve no Morumbi foi um verdadeiro massacre, onde, no primeiro tempo, só um time jogou.
Dorival Jr deu uma verdadeira aula tática em Vanderlei Luxemburgo. Colocou Alisson colado em Renato Augusto. O cara que desequilibra jogos para o Corinthians foi quase jogar de goleiro. A disposição das peças, deixando Rodrigo Nestor jogando pelo lado esquerdo, já que Wellington não faz o papel de Caio Paulista; Wellington Rato aberto pela direita; Lucas livre para voar e Calleri segurando dois zagueiros. O São Paulo sufocou o adversário. Fez 2 a 0 no primeiro tempo, poderia ter feito três, quatro, cinco.
Até os 20 minutos do segundo tempo o quadro foi inalterado. Luxemburgo fez cinco substituições nesse período, ou seja, trocou meio time, e o São Paulo continuou superior. Wellington Rato, que fez um golaço lembrando não sei quem, voltou as ser Wellington Rato perdendo um gol incrível após linda jogada de Lucas e assistência de Calleri.
Alguns dizem que o time cansou. Sim, depois de jogar o que jogou, da pressão que fez, do volume de jogo apresentado, não havia como não cansar, até porque o adversário havia trocado meio time.
Então Dorival começou a mudar. Entendo que com dois erros: ao tirar Alisson, recolocou Renato Augusto no jogo; ao tirar Calleri, liberou os dois zagueiros corinthianos para virarem centro-avantes e trouxe o time deles para cima do nosso.
Mas isso não desmerece o que Dorival fez na partida e o que o time inteiro realizou. Há anos, muitos anos mesmo, não vejo tanta intensidade, tanto volume, tanta técnica, tanta tática, como a vista no Morumbi nesta noite mágica de quarta-feira. Tudo me fez lembrar as grandes noites de Libertadores, quando a torcida fazia um verdadeiro show do lado de fora, esperando a delegação, e do lado de dentro, com cânticos e gritos.
Todos nós somos vencedores. E não é para menos. Uma Copa do Brasil que ficará para a história. Afinal, não é toda hora que eliminamos, em sequência, Palmeiras e Corinthians de um torneio. É certo que felicidade igual não há.
Podemos até não ganhar o título. Podemos até perder para o Flamengo e todo o sistema. Mas já me dou por satisfeito. Esse time chegou muito mais longe do que qualquer um de nós – menos aquele que mandou nos danarmos – poderia sonhar.
E fica aqui uma menção muito honrosa: Lucas Moura. Lembrou o efeito Raí, em 1998, ou o efeito Amoroso em 2005. Esse garoto vale ouro. A diretoria trouxe James Rodriguez para vencer o Corinthians. Mas foi Lucas quem decidiu, pois o colombiano sequer entrou em campo.
Mais do que nunca, Vamos São Paulo!!!
Temi pelo pior, o Corinthians esteve por uma bola pra levar o jogo pros Pênaltis. O tal de Wesley estava arregaçando a nossa defesa, tava vendo a hora de ele cavar um pênalti por ali, e o Renato livre e leve e solto como falso 9. O Gabi Neves não chegava junto e a ala esquerda deles e o Fagner deitando e rolando sobre nossos laterais . O time correu além da conta no primeiro tempo, faltou pernas no segundo tempo.Ainda bem que o Rafael segurou a onda.Com as 5 trocas do Luxa: era um time descansado jogando contra um time exausto.
O time não deixou o adversário jogar no primeiro tempo. Empenho não faltou. Já no segundo tempo o São Paulo deu sopa pro azar. Abdicou de atacar e viu o rival rondar nossa área. Contra o flamengo não dá para fazer isso. Contra a equipe carioca o Tricolor não pode abaixar a guarda e deixar de golpear. Não tem nada ganho. É preciso baixar a bola e manter concentração total.
Cara era uma semifinal, você não vai dominar os 100 minutos que dá um jogo. Com o resultado é normal sentar nele e segurar o jogo. É assim no futebol, os melhores times também em algum momento tem que sofrer e no nosso caso faz o time criar casca.
Boa Noite tricolores,
Eu gostaria de aqui deixar meu elogio a todos os jogadores, eu vi e entendo que todos estejam destacando Lucas mas eu quero deixar minha menção honrosa ao Rato, ele deu tudo, foi certamente sua melhor partida com a camisa tricolor, correu muito, fez um golaço, perdeu um gol feito, deu passe para gol, participou de tudo, se ele pudesse ler eu quer deixar meus parabéns especial ao Rato.
SÃO PAULO FUTEBOL CLUBE: EU TE AMO! Simples assim!
O Lucas me fez lembrar do Amoroso também. Tô um jogo como daqueles de 2005.
Em vez de “Tô”, leia-se “Foi”.
Espetacular, ganhar na marra, assim é jogo grande! O Morumbi estava lindo, era guerra, não vi crianças, não encontrei 50 mulheres no estádio. Era torcida que ganha jogo, criamos um ambiente hostil desde as 17h e não tinha como não vencer. Lembrou muito a final da Libertadores de 1992 o estádio.
Em uma guerra mulheres e crianças ficam em casa, nós homens vamos à luta e voltamos com a vitória.
Tiro o meu chapéu para o Nestor ontem.
Lucas espetacular!
Calleri monstro!
Wellington uma turbina!!
Rato fez o jogo da sua vida!!
Rafael pegou uma bola na gaveta!!!
Dorival soube tirar o máximo do time.
TORCIDA NOTA 1000! NAO VIA ISSO DESDE 1992!!!
Corrigindo, efeito Raí em 1998, não em 1997.
Erro de digitação. Corrigido. Grato