São Paulo não quebrou tabu por culpa exclusiva da arbitragem

Amigo são-paulino, leitor do Tricolornaweb, o São Paulo esteve muito próximo de quebrar o tabu em Itaquera e vencer o Corinthians, afundando seu adversário ainda mais no Z4. O Tricolor foi melhor o tempo todo, foi o único time que quis realmente jogar, enquanto o adversário, mandante no jogo, se retrancou e jogou como time pequeno.

O gol do São Paulo não demorou a surgir. Numa jogada muito bonita, que começa com Caio pelo lado esquerdo, passa por Gabriel, Luciano, Wellington Rato, Rafinha, até chegar em Michel Araújo, que concluiu para o gol. Foi uma jogada de videogame, que coroou a partida que o time vinha fazendo.

E não parou com o gol. O Corinthians sentiu a pancada e nós crescemos ainda mais. Porém, foi o momento certo para a arbitragem começar a agir a nosso dano. Calleri recebe cruzamento na área, pula mais do que o baixinho Fagner e cabeceia na trave. No rebote, mesmo caído, toca para o gol. O canalha do ábitro inventa uma falta. Pior: o VAR devia ter ido ao banheiro, porque não o chama para corrigir o lance

Mas a coisa continuava: ele amarelou a defesa toda do São Paulo, e aos 49 minutos inventa um pênalti de Rafinha sobre Wesley. Rafinha só esticou o braço para recuperar uma disputa de bola, sem a menor intensidade para deslocar o atacante corinthiano. Mas, claro, ele deu pênalti. Empate sacramentado. DE novo o VAR devia estar no banheiro.

Vamos para o intervalo. Vem o segundo tempo e o panorama não muda. O São Paulo continua dominando o jogo e o Corinthians vivendo de contra-ataques. Não tardaria para sair o segundo gol, mas de novo a arbitragem para o jogo, por conta de cantos homofóbicos da torcida do Corinthians. E joga um balde de água fria no nosso ímpeto.

A partir daí o jogo perdeu em intesidade. Dorival Jr fez algumas substituições – com as quais não concordei. Ele tirou Calleri (cansado) e Michel Araujo para colocar Marcos Paulo e Juan. Entendo que deveriam sair Wellington Rato e Luciano, que faziam uma péssima partida. Calleri, mesmo cansado, segura dois defensores adversários lá atrás.

Apesar de mudanças erradas, ainda tivemos mais uma participação da arbitragem. Cruzamento na área, Cassio falha e a bola vai no braço aberto do zagueiro do Corinthians. Pênalti, não marcado. E, de novo, o VAR devia estar no banheiro.

O jogo acabou empatado, resultado absolutamente injusto para o tanto que nós jogamos. Concordo com a atitude de Júlio Casares e Carlos Belmonte que foram cobrar a arbitragem. Representam o torcedor e devem agir em nosso nome. Foi o que fizeram.

De positivo fica que o time começa a nos dar confiança, mostra que Dorival Jr está conseguindo juntar as peças e extrair o máximo de cada jogador que tem em mãos. Ainda faltam 37 pontos para escaparmos do Z4, mas logo começarei, se assim continuar, a fazer conta para chegarmos aos 76 pontos.

3 comentários em “São Paulo não quebrou tabu por culpa exclusiva da arbitragem

  1. Podem me xingar à vontade. Mas não achei que o árbitro errou nos lances capitais. Claro, que se os papéis fossem invertidos, ele teria dado o gol e não marcado o pênalti. Como todos, ele se borrou em Itaquera.

    O São Paulo com sua melhor formação, até que enfim, apresentou algo que possa ser chamado de futebol. Vimos os jogadores se aproximarem, as tabelinhas e triangulações saíram. Uma baita diferença em relação ao bumba-meu-boi ceniano. A vitória não saiu, paciência, mas, ao menos, podemos ter esperança de que Dorival, quem sabe, ajude o São Paulo a sair do marasmo em que se encontra.

  2. Concordo com o fato de termos sido “operado” em Itaquera.
    Entretando discordo que não tenhamos vencido exclusivamente por erros do árbitro.
    O SPaulo teve o curintia “nas cordas” por longos períodos do jogo sem ser suficientemente agressivo e objetivo, preferindo cercar e ficar de posse da bola sem arriscar jogadas mais agudas e chutes a gol, que poderiam, até, transformar o jogo num passeio.
    Então, vamos reconhecer nossa falta na festa…

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