Paulo Henrique Ganso pode ser considerar um termômetro para o São Paulo. Tanto de maneira positiva quanto negativa. Se ele está bem, as engrenagem tricolor funciona melhor. Se ele está mal, as coisas tendem a não andar tão bem. As duas últimas rodadas do Brasileirão apontam para isso. O camisa 10 foi quem mais errou passes contra Flamengo e Fluminense.

No empate por 2 a 2 com o time da Gávea, Ganso errou dez passes. E na derrota para a equipe das Laranjeiras, o meia desperdiçou 11 passes. Como é o principal maestro do São Paulo, é natural que Paulo Henrique esteja mais exposto ao erro. Mas, em outras partidas que foi bem, o armador quase não errou. No triunfo contra o líder Cruzeiro, por exemplo, foram só três erros.

– É difícil brigar pelo título assim, mas temos que reagir. De 12 pontos só ganhamos um. O torcedor nos apoia quando o time está ganhando, e faz certo, porque o time vinha bem – disse Paulo Henrique Ganso, ao site oficial do São Paulo, comentando as quatro partidas sem vencer do time (derrotas para Coritiba, Corinthians e Fluminense e empate com o Flamengo).

Na derrota para o Flu, no último sábado, Ganso chegou a reclamar do preciosismo nos passes durante o primeiro tempo. Cobrou mais simplicidade dos jogadores do Tricolor. Mas ele mesmo, na etapa final, abusou do toque de classe. O camisa 10, porém, não se esquiva das críticas e concorda que a queda de rendimento tem atrapalhado.

– Tivemos uma queda e precisamos nos recuperar. Terça tem a Sul-Americana e no fim de semana que vem tem mais Campeonato Brasileiro – acrescentou o meia.

Pelo torneio internacional, o São Paulo volta a campo nesta terça-feira, às 20h30, no Morumbi, contra o chileno Huachipato, pela partida de ida das oitavas de final. Já pelo Brasileirão, o duelo é no sábado, contra o Grêmio, em Porto Alegre, às 16h20 (de Brasília).

Fonte: Globo Esporte