São Paulo acusa cansaço, mas comissão técnica tenta manter otimismo

No dia 15 de setembro de 2014, o elenco do São Paulo se reapresentava no CT da Barra Funda nas nuvens após a vitória soberana sobre o líder Cruzeiro diante de quase 60 mil torcedores no Morumbi. Duas semanas depois, o grupo voltará ao trabalho de cabeça inchada, sem a confiança da torcida e muito longe do título.

Os quatro tropeços contra Coritiba, Corinthians, Flamengo e Fluminense deixaram o Cruzeiro abrir dez pontos de vantagem e evidenciaram a queda de rendimento do Tricolor até mesmo com o quarteto mágico em ação. Alan Kardec culpou o calendário e o desgaste físico pela derrocada, mas a opinião não foi comprada pelo interino Milton Cruz.

– Não acredito, não. O time buscou os 90 minutos, está treinando bem, o Zé Mário (Campeiz, preparador físico) é excelente, os fisiologistas têm feito o trabalho direitinho. Os jogadores se alimentam bem, concentram dois dias antes quando precisa… Foi infelicidade. Acredito que o time ainda vai se achar. E, se Deus quiser, vai voltar ao rumo das vitórias – projetou o coordenador.

O discurso contemporizador de Milton Cruz serve também para tentar motivar o elenco. À espera de Muricy Ramalho, o interino confia que o São Paulo ainda não desistiu de conquistar o Brasileirão.

– Os jogadores têm brio e vergonha, querem conquistar o título. O Kaká veio para ser campeão. Muita coisa ainda vai acontecer e, se a gente acerar outra série sem perder, pode ter chance. Acredito muito. É um time experiente e com vontade de conquistar um título no clube. E tem o Muricy, que sabe disputar mesmo que seja difícil – disse.

Fonte: Lance

Um comentário em “São Paulo acusa cansaço, mas comissão técnica tenta manter otimismo

  1. Alguém que parece não gostar de inventar muletas! Parabéns Milton Cruz; esses caras trabalham no máximo 180 minutos em algumas semana, têm acompanhamento médico especializado; fisioterapeutas; massagens; banheiras para recuperação; cardápio balanceado; não têm problemas financeiros; na força da juventude e têm a ousadia de falar que jogam mal por cansaço!
    Deveriam perguntar ao Roberto Carlos como é cortar cana de segunda a sábado, das 8 às 17 horas, muitas vezes com 50 ou 60 anos: aí eles teriam noção do que é cansaço de trabalho . . .

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