Síndrome do empate volta a assombrar Tricolor no clássico

O São Paulo voltou a exibir um sério problema já conhecido pelo torcedor nesses últimos anos. Contra o Palmeiras, o Tricolor até fez um bom primeiro tempo e saiu na frente no placar, porém, sentiu bastante o empate e, posteriormente, acabou cedendo a vitória ao Verdão no Allianz Parque, local onde o clube do Morumbi jamais venceu.

Coincidentemente, é justamente no estádio do Palmeiras onde esse problema se torna mais latente. Em sete confrontos na casa alviverde, o São Paulo tem alternado más e boas atuações, entretanto, independentemente do futebol apresentado pela equipe, o resultado é certo: triunfo do Verdão.

“Minha história é recente, não olho para trás. O que aconteceu há três ou quatro anos não é uma coisa que tenho que falar, porque não tenho muita informação sobre o que aconteceu. Teve circunstâncias para essa derrota, o jogo estava controlado, tomamos os gols e acabamos perdendo. Para mim, não tem muito mistério. Essa é a realidade e temos que assumir que perdemos para o Palmeiras”, afirmou o técnico Diego Aguirre.

Apesar de o treinador uruguaio ter se defendido das atuações passadas do Tricolor no Allianz Parque, já que não estava no comando da equipe à época, esse abalo após um gol de empate não é novo em sua gestão. Neste Campeonato Brasileiro, contra o Galo, no Morumbi, houve um episódio parecido. Na ocasião, no entanto, o São Paulo ainda teve tempo de correr atrás do prejuízo e assegurar o empate após sofrer a virada para os visitantes.

“Faz parte, não podemos deixar de valorizar as coisas boas que o time está fazendo, a entrega dos jogadores, a intenção de jogar e que estamos em uma posição boa na tabela. Temos que nos preocupar com o próximo jogo. Obviamente houve erros que não gostei, que vamos mostrar aos jogadores. Quando ganhamos, também falo que temos que melhorar, porque não penso que o São Paulo é espetacular por conta das vitórias, e também não penso que está tudo errado porque perdemos um jogo”, completou Aguirre.

 

Fonte: Gazeta Esportiva

3 comentários em “Síndrome do empate volta a assombrar Tricolor no clássico

  1. No meu entender, falta coragem aos técnicos do time profissional. Preferem sempre o resultado imediato, que trabalhar a médio prazo. Por isso optam por não lançar os jogadores provenientes da base. Exceto raras exceções, quase sempre premidas pelas circunstâncias, como foi o caso do Militão, que teve que ser bancado no time por absoluta falta de alternativas. É só lembrar os recentes casos de David Neres e de Luiz Araújo, que foram bancados no time de cima e em meia dúzia de partidas conseguiram mostrar talento. Então, porquê não bancar o Paulinho Boia, por exemplo, que entrou bem no sábado. Ou mesmo o Liziero como titular. Contratações como as de Petros, de Sidão, de Anderson, de Edimar, só servem para atrasar o amadurecimento do pessoal da base. Essa é a minha opinião.

  2. Alegria de Sãopaulino hoje esta restrito ao Sub 20, esse sim tem correspondido, de 2015 pra ca tem ganho quase tudo que disputa, enquanto a equipe profissional faz anos que vem lutando contra o rebaixamento.
    Pq a diretoria não vem a publico e diz o seguinte: No time profissional temos alguns jogadores aproveitavel, então vamos mesclar com a base e tentar fazer um time forte para disputar titulos, por hora não prometemos nada, mas pedimos apoio do nossos socios e torcedores para essa empreitada.
    É dificil fazer isso?
    É mais facil enganar ne?

    • Perfeito seu comentário, Carlos Sidnei!
      Penso como você. Não é possível que os mesmos jogadores que vencem tudo na base cheguem ao time profissional e não vinguem. Tem gente fazendo coisa muito errada pra que isto aconteça; caso contrário seria natural fazerem o mesmo sucesso no time de cima.
      Mas é o São Paulo, néh! Preferem ir montando time para cada temporada, cheio de veteranos e refugos da Europa, a tentar resolver de vez o problema.
      Um abraço!

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